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Allan Abranches – O que aprendi com grandes empreendedores brasileiros
*Allan Abranches, Head da 3HREE Comunicação e M2B Agência PME
Empreender e gerir uma empresa no Brasil requer muita coragem, disciplina, inovação e criatividade, além disso, para fazer dar certo, é preciso dar o sangue pelo negócio todos os dias. Como empreendedor, sempre busquei os melhores professores disponíveis no mercado para serem meus mentores, pessoas que obtiveram sucesso e chegaram onde quero chegar, para que com seus conselhos, meu caminho seja trilhado de uma forma mais assertiva e direcionada.
Pensando nisso, passei por uma imersão muito relevante para o crescimento do meu negócio com os fundadores de algumas das empresas mais disruptivas do país, como com o Tallis Gomes – fundador da EasyTaxi, Bruno Nardon – CEO da Rappi Brasil e fundador da Kanui, Alfredo Soares – fundador da Xtech Commerce, além do Dennis Wang – vice-presidente de operações do Nubank. Foram dois dias intensos de atividades e aprendizados que mudaram para melhor meu modelo de gestão.
Os assuntos tratados navegaram por diversos pontos do Marketing 4.0. Termos como MVP, gamification, CAC, LTV te parecem muito distantes? Pois saiba que são fundamentais para o desenvolvimento dos negócios. Alguns dos maiores empreendedores da história aplicavam essas vertentes até mesmo sem saber seus nomes, mas para o cenário atual, é essencial coletarmos o maior número de informações para estarmos sempre à frente da concorrência, além de permitirem que consiga escalar seu negócio de forma sustentável.
Com isso, pude assistir Tallis contando formas de como analisar o meu próprio negócio e sobre como ter um crescimento exponencial, otimizando o tempo e as funções da equipe, tornando-a de alta performance. Além de ampliar minha visão sobre o time que constrói a minha empresa no dia a dia, entendi que precisamos dedicar uma grande parte do nosso tempo para conhecer as pessoas que fazem esse trabalho conosco. É necessário buscar bons profissionais, conhecê-los e criar bons relacionamentos, o que me fez perceber que estou no caminho certo.
Com Alfredo, pude aprender mais sobre estratégias de vendas, pensando melhor na origem do lead, na conversão em cliente e, principalmente, na fidelização, que é o objetivo da maioria das marcas, fazendo com que o cliente torne-se um porta voz da empresa. Todo o processo que o cliente passa nesse período deve ser acompanhado de perto, é nesse momento que devemos andar de mãos dadas e solucionar qualquer empecilho que venha a acontecer, sempre atentos a melhorias e adaptações para futuras oportunidades. Você sabe quanto te custa para conquistar um cliente novo? Percebe que é mais barato manter um cliente já existente do que ir para a rua buscar um novo? Cuidar de quem já está na casa é fundamental e garante o faturamento.
Bruno Nardon me ensinou muito sobre growth, mostrando o quão necessário é saber analisar todos os dados que a jornada do consumidor nos disponibiliza, como LTV – lifetime value – que é o tempo que o cliente fica na plataforma ou estabelecimento e quanto ele gasta nesse período, além de montar um funil de vendas realmente efetivo. Com essas informações consigo fazer meu planejamento da forma mais lucrativa possível e é isso que o marketing 4.0 propõe e facilita. Mas para isso, devo entender quem é o meu público-alvo, de onde vem e, principalmente, o que deseja, quando – talvez – nem ele mesmo saiba. Afinal, se você quer fazer seu negócio escalável, precisa entender como age o público que está lidando.
Em contato com o Dennis, pude desenhar um mapa do caminho que devo seguir para alcançar minhas metas e percebi o quanto essa troca de experiência é importante. Além disso, olhar mais para o consumidor, de fora pra dentro, nos trás uma nova visão, ainda mais sabendo que o MVP (Minimum Viable Product) pode nos auxiliar a construir um produto ou serviço melhor. Isso quer dizer que usaremos o mínimo viável para o lançamento de um produto ou serviço, visando pegar os feedbacks dos clientes para que alterações sejam feitas da forma mais rápida e assertiva possível.
O caminho do sucesso é individual e nada linear, mas poder trocar ideias e ter uma visão de negócio desses grandes nomes dá uma injeção na veia de ânimo e motivação para seguir construindo a história que sonhei e que, sem dúvida, muitos empresários almejam.
*Allan Abranches é formado em Administração pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), pós graduado em Gestão de Marketing pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e em Liderança em Design Thinking pela ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), com mais de 8 anos de experiência em marketing nos mais diversos segmentos dentro de grandes multinacionais. Já desenvolveu funções diretivas em projetos nacionais e internacionais, tem capacidade de captar a visão do cliente, bem como seu contexto mercadológico. Defende que compreender o universo do produto ou serviço e do cliente contribui para desenvolver um planejamento focado em gerar receita. Há 7 anos desenvolve a função de Head da 3hree Comunicação – agência de publicidade full-service.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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