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Rodrigo Souto e Clifford Chi – Como a experiência do cliente transforma a indústria de varejo

Publicado

em

*Por Rodrigo Souto, gerente de marketing da HubSpot no Brasil e Clifford Chi, especialista em conteúdo da HubSpot

Com o crescimento expressivo do e-commerce, percebemos uma mudança tanto nas lojas físicas, que deixaram de ser essenciais para os clientes, quanto nas preferências dos consumidores, que passaram a buscar, cada vez mais, experiências que vão além do processo de compra.

As empresas, por sua vez, reconhecem que encarar esse movimento como oportunidade é uma boa forma de as empresas atravessarem essa transformação de maneira bem-sucedida.

Para que a indústria de varejo consiga se destacar no mercado é importante a rápida adaptação à evolução das tecnologias e às preferências de seus clientes. Mais especificamente é preciso se atentar e se preparar para as tendências futuras que irão guiar essa transformação. Cito abaixo alguma delas:

1. As marcas vão vender experiências – Se por um lado muitos consumidores ainda atrelam seus bens materiais às suas identidades, apenas possuir o objeto é algo temporário e, logo, substituído por uma versão mais recente do produto. Em contrapartida, as experiências nos transformam e nos aproximam de outras pessoas que compartilharam vivências semelhantes. Por exemplo: com quem você acha que se conectará em um nível mais profundo – alguém que também estudou no exterior da Escócia durante a faculdade ou alguém que usa o mesmo relógio que você?

Com o surgimento de estabelecimentos que vendem experiências de compra, como demonstrações dos produtos dentro de lojas de eletrônicos e realidade aumentada em lojas de móveis, os clientes vivenciam sensações prazerosas e memoráveis que causam impacto emocional e vão além da compra. Tais experiências também contribuem para que os consumidores se lembrem e queiram compartilhar com os outros – recomendando o seu negócio.

2. Os consumidores irão utilizar mais os canais de comunicação – As empresas já se comunicam com seus consumidores por meio das redes sociais. Empresas de varejo devem estar atentas às configurações de bots para lidar com interações em tempo real e prever situações. Os bots, por exemplo, podem enviar mensagens de carrinho abandonados e permitem que os clientes façam pedidos diretamente no aplicativo.

3. A tecnologia irá transformar o processo de compras – No processo de incluir a experiência do cliente no setor de varejo, as tecnologias têm um papel fundamental para fornecer uma “vivência” com a marca. Além disso, as ferramentas auxiliam a obter insights valiosos que podem ser utilizados a favor do negócio.

A computação cognitiva é um exemplo: a tecnologia permite analisar enormes quantidades de dados da mesma maneira que os humanos pensam, raciocinam e lembram, para que as pessoas possam interagir naturalmente com a solução e extrair recomendações apoiadas por dados.

As marcas que implementam a computação cognitiva em sua tecnologia de suporte ao cliente podem montar equipes de atendimento em duas frentes que ajudam a fornecer um atendimento melhor e mais rápido.

Ao configurar em suas lojas computadores e robôs que podem realmente entender a linguagem natural e responder com precisão às perguntas rotineiras das pessoas, os funcionários humanos de um varejista podem atender mais clientes que têm necessidades mais urgentes.

Outra tecnologia que podemos destacar nessa transformação do varejo é a IoT (Internet das Coisas). A ferramenta torna as compras mais fáceis, baratas e convenientes e já conecta mais de 11 bilhões de produtos do dia a dia, como caixas de som, TVs e carros, à Internet. De acordo com o Gartner, os consumidores irão possuir, até 2020, mais do que o dobro de dispositivos inteligentes do que os dias atuais, reforçando que a tecnologia estará presente na realidade das empresas nos próximos anos.

Os comerciantes podem se beneficiar da IoT no processo de coleta de dados, por exemplo, que fornecem um contexto sobre o uso de produtos de seus clientes e permitem que eles enviem mensagens de marketing relevantes e assertivas durante todas as etapas da jornada do comprador.

O setor de varejo evoluiu em uma velocidade vertiginosa, mas esperamos que, preparando-se para essas tendências, você tenha ideias e habilidades para expandir sua loja de varejo nos próximos anos e ir além.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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