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Gastronomia e experiências memoráveis: Importância da ativação de uma marca em eventos

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*Fabio Zibenberg

Em um mercado saturado e altamente competitivo, as empresas precisam se destacar para atrair a atenção e conquistar a preferência dos consumidores. A ativação de marca é um dos caminhos nesta jornada, pois enquanto estratégia permite que as marcas deixem uma impressão duradoura em seu público-alvo, criando uma conexão emocional que vai além do simples consumo de produtos ou serviços. Sem falar na consolidação da identidade de uma empresa, transmitindo seus valores, missão e visão de forma clara e convincente. Isso cria uma imagem coesa e autêntica que os consumidores podem relacionar e confiar.

Ao criar uma conexão emocional, a ativação de marca fortalece a fidelidade do cliente. E, consumidores que se sentem conectados a uma marca são mais propensos a se tornarem clientes fiéis. Ao criar experiências memoráveis, eles podem estar dispostos a pagar mais por aquilo que a marca representa. Eventos são também uma excelente plataforma para gerar conteúdo de marca. O ambiente vibrante e dinâmico de um evento faz também com que os próprios participantes possam atuar como embaixadores da marca ao compartilhar suas experiências com seus seguidores, ampliando o alcance da ativação de forma orgânica.

Neste sentido, a gastronomia tem se tornado um componente essencial na criação de experiências memoráveis em eventos, não apenas pelo seu papel funcional, mas como parte integral da ativação de marca. Quando bem explorada, a gastronomia pode amplificar a percepção de uma marca e criar uma experiência sensorial completa. Pensemos o ato da boa mesa como uma experiência profunda, que envolve diversos sentidos. Incorporar uma experiência gastronômica a um evento reforça a conexão emocional do público com a marca. Quando bem realizada, pode criar uma memória associativa forte entre o sabor e a imagem da marca. Isso é especialmente relevante em eventos de luxo ou experiências exclusivas, por exemplo, onde a gastronomia pode ser um diferencial competitivo.

O que mais tem a capacidade de reunir pessoas e promover interação social, que não a comida? Eventos que oferecem experiências gastronômicas de qualidade são percebidos como mais acolhedores e convidativos, o que aumenta a permanência dos participantes e consequentemente favorece o networking. Além disso, a combinação de boa comida e entretenimento potencializa a percepção positiva do evento como um todo. A inclusão de parceiros renomados na área da gastronomia, como chefs famosos, marcas de bebidas premium, podem ainda elevar a percepção de prestígio e qualidade de um evento. Isso pode gerar mídia espontânea, aumentar a cobertura nas redes sociais e atrair um público mais exigente.

Quando combinada com a gastronomia, a ativação de marca se torna ainda mais impactante, criando uma experiência sensorial completa e memorável. Empresas que investem em ativações de marca durante eventos, integrando a gastronomia de forma estratégica, estão mais bem posicionadas para capturar a atenção do consumidor e gerar resultados positivos em longo prazo.

*Fabio Zibenberg – Sócio e líder em comercialização de eventos do Grupo T.T. Burger, Ella Pizzaria e CEO do Grupo BERLINN, holding de brand solutions

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Marketing digital em 2025: o que esperar?

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*André Carvalho

O marketing digital é uma área que nunca estática. Desde que comecei minha jornada no setor, acompanhando de perto as transformações tecnológicas e as constantes demandas do comportamento do consumidor, aprendi que evoluir é uma necessidade. Em 2025, o grande desafio para empresas e profissionais será equilibrar a busca por inovação com a necessidade de manter uma abordagem humanizada. Mais do que nunca, será fundamental garantir que a tecnologia seja usada como um recurso que conecta, e não distancia, marcas e pessoas.

A inteligência artificial, por exemplo, já se tornou uma aliada essencial na otimização de processos e na ampliação da criatividade. Ferramentas de IA possibilitam desde a geração de conteúdo até a personalização de campanhas, ajudando empresas a se comunicarem de forma mais eficiente. Contudo, com grande poder vem uma grande responsabilidade. Além de otimizar processos, é indispensável que as marcas utilizem a IA de maneira ética, respeitando a privacidade dos usuários e priorizando interações genuínas. Ao longo de minha experiência liderando equipes em projetos que adotam IA, percebo que o diferencial não está apenas na tecnologia em si, mas em como ela é aplicada para criar experiências que realmente importam para as pessoas.

Outro aspecto que vejo como essencial é a personalização. Acredito que já passamos do ponto em que isso era apenas uma vantagem competitiva — agora é uma exigência. Consumidores não querem mais conteúdo genérico; eles esperam que as marcas conheçam suas preferências e ofereçam experiências sob medida. Contudo, a personalização também carrega um peso: é preciso ser transparente sobre o uso dos dados e preservar a confiança do cliente acima de tudo. Durante minha carreira, vi de perto como a falta de transparência pode gerar crises e como a construção de um relacionamento baseado em confiança faz toda a diferença.

Um ponto que sempre me chamou atenção é a evolução do marketing de influência. Se antes as marcas focavam apenas no alcance de grandes influenciadores, hoje a tendência é priorizar parcerias mais autênticas e próximas de suas audiências. Em minha experiência liderando campanhas com micro e nano influenciadores, percebi que um público menor, mas altamente engajado, pode gerar resultados muito mais efetivos do que milhões de visualizações sem conexão real. O foco agora está em construir comunidades baseadas em valores compartilhados, criando um senso de pertencimento que vai muito além de uma simples transação comercial.

Olhando para o futuro, é claro que a tecnologia continuará a moldar o marketing digital. No entanto, algo que sempre defendi é que o coração dessa área são as pessoas. A tecnologia pode ser uma ferramenta poderosa, mas é a capacidade de criar conexões humanas autênticas que determinará o sucesso de qualquer estratégia. Em 2025, as empresas que conseguirem equilibrar inovação com empatia estarão à frente, provando que mesmo em um mundo dominado por máquinas, as relações humanas continuam sendo a verdadeira essência do marketing.

*André Carvalho – CEO & Founder da Tempus Inova

 

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IAs do Live Marketing

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*Fabio Pacheco

O mercado de live marketing passa por constantes transformações e, para se destacar, é preciso ir além de contar histórias: é necessário criar experiências em que as pessoas são protagonistas, gerando emoções e conexões genuínas. Essa é a essência do “storyloving”, um conceito inovador que promete transformar a forma como marcas e consumidores se conecta.

O storytelling serviu como base para o marketing, mas com a evolução tecnológica e as novas expectativas do consumidor, foi preciso avançar. Hoje, não basta contar histórias: é essencial que o público viva e sinta as narrativas. O storyliving já impulsionou o engajamento ao colocar o consumidor no centro da ação, e esse conceito vai além ao criar laços emocionais duradouros. Nesse novo formato, as marcas devem focar em experiências que deixem memórias significativas, proporcionando ao público uma verdadeira sensação de pertencimento.

No storyloving, o foco está em conectar emocionalmente o público, criando experiências que gerem sentimentos e conexões genuínas. Ao oferecer uma vivência que ultrapassa o nível racional, o objetivo é gerar uma memória emocional que se transforma em um vínculo duradouro. Experiências memoráveis – sejam elas eventos, ativações ou lançamentos – reforçam o propósito e o pertencimento, criando laços emocionais com consumidores. Esse tipo de conexão transforma o produto ou serviço em parte essencial da jornada pessoal de cada cliente.

A fórmula é IA + IA: Inteligência Artificial somada à Inteligência com Afeto – Inteligência Artificial (IA) é uma ferramenta poderosa que otimiza processos e analisa dados em grande escala. No entanto, o verdadeiro valor surge quando a IA se alinha com a inteligência humana, proporcionando interações que incluem afeto e empatia. A tecnologia oferece insights que orientam a personalização e permitem que as marcas mantenham o toque humano, criando um equilíbrio que atrai e fideliza clientes.

A inovação constante, entretanto, demanda um ecossistema robusto e colaborativo. A criação de um ambiente que una diferentes expertises permite desenvolver soluções integradas, do planejamento à execução final, com eficiência e criatividade. Um ecossistema focado em soluções criativas facilita a personalização de experiências para cada cliente, atendendo necessidades de forma estratégica e inovadora.

Ou seja: o foco é sempre nas pessoas. O storyloving coloca as pessoas no centro, integrando tecnologia, criatividade e valores sociais. Essa abordagem destaca o compromisso com os princípios ESG e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, promovendo impacto social e ambiental positivo. Projetos alinhados com esses valores – como exposições que sensibilizam sobre temas ambientais ou ações em prol da sustentabilidade – engajam o público em causas significativas, criando uma ponte entre a experiência do consumidor e a responsabilidade social.

Mais do que storytelling, é preciso inovar e gerar resultados. Ao adotar o storyloving, as marcas não apenas contam histórias, mas constroem narrativas significativas que transformam experiências em legados duradouros. Essa nova perspectiva no live marketing conecta, engaja e traz ao consumidor um envolvimento profundo e verdadeiro.

*Fabio Pacheco – Diretor de estratégia criativa da Netza&CO

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