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Magalu, Alok e GR6 lançam “180”, projeto musical que pede fim à violência contra a mulher

O Magalu, ecossistema de varejo multicanal, se uniu mais uma vez ao DJ Alok, agora para promover sua principal bandeira social: o combate à violência contra a mulher. Junto com o DJ e a gravadora GR6, a companhia apoia o projeto 180, clipe e música que convidam ao combate à violência contra a Mulher, no mesmo mês em que se celebram os 15 anos da criação da Lei Maria da Penha. O nome da música, 180, faz referência à central de denúncias e emergência de violência contra a mulher.
Vítima de violência doméstica, a modelo Luiza Brunet é uma das protagonistas do vídeo ao lado dos MCs Hariel, Dricka, Davi, Marks, Leozinho ZS e outras mulheres que também sofreram agressões de seus companheiros. A ação faz parte das celebrações do “Agosto Lilás”, mês da conscientização sobre o assunto.
“A música 180 ajuda a dar visibilidade a um problema que, muitas vezes, permanece escondido, dentro de quatro paredes, e que demora a ser reconhecido pela própria vítima”, afirma Ana Luiza Herzog, gerente de reputação e sustentabilidade do Magalu. “Os índices de violência contra a mulher ainda são assustadores no Brasil e o combate a essa chaga tem de acontecer o ano inteiro”, diz Herzog.
“Para mim, 180 é uma música urgente e atemporal. Um tema a ser sempre debatido até o dia que a gente não precise mais ler, nem ouvir que as mulheres continuam sendo agredidas seja verbal, moral ou fisicamente. Aquele que não luta pelo outro, já desistiu de si mesmo”, diz Alok. “Fica o meu convite a ouvir 180 e fazer parte desse movimento de conscientização e transformação.”
Por meio do Instituto Alok – que acaba de firmar uma parceria com o Magalu –, o DJ cedeu todos os direitos dos royalties às ações que combatem a violência doméstica. Já os outros artistas, doaram parte da renda do projeto para o Instituto Maria da Penha e ao Instituto Brasil + Social, que coordena o Projeto Mulheres de Lótus.
Lastro social
O combate à violência contra a mulher é uma das principais causas sociais do Magalu. Há dois anos, a companhia criou e incluiu em seu superaplicativo um botão de denúncia, que permite que uma mulher em perigo tenha acesso direto ao Ligue 180, com um só toque. Desde 2020, o botão também dá acesso, por chat, ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Este ano, o botão passou a ter uma nova função. Agora, ele direciona o pedido de ajuda à ONG Justiceiras. A plataforma oferece um serviço multidisciplinar de acolhimento e apoio a vítimas em até 24h. Entre abril de 2020 e fevereiro de 2021, o botão de denúncias do superapp Magalu já recebeu mais de 890 mil cliques. Para as denúncias ao 180 foram mais de 60 mil cliques e 18 mil no chat online. O botão é propositadamente discreto para garantir máxima segurança às vítimas que desejam denunciar seus agressores.
Em agosto de 2020, a companhia lançou um fundo de 2,6 milhões de reais para financiar entidades de todo o Brasil que trabalham com o combate à violência contra a mulher. Na primeira semana de março, o Magalu anunciou a lista das 20 entidades selecionadas para receber aportes financeiros e mentoria de gestão.
O Magalu também trabalha a questão dentro de casa. Em 2017, criou o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência. Desde a sua criação, o Canal da Mulher deu apoio a mais de 520 mulheres. Por meio dele, qualquer funcionário do Magalu pode denunciar ou notificar a existência de mulheres em situação de risco. A partir dos registros, psicólogos da empresa entram em contato com a vítima para entender o contexto e oferecer a ajuda mais adequada a cada caso. De acordo com a gravidade da situação, as colaboradoras recebem assistência psicológica, orientação jurídica e auxílio financeiro.
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Mercado de marketing de influência triplica desde 2020 e deve chegar a US$ 33 bilhões em 2025

O marketing de influência segue em ascensão. Segundo levantamento da Statista, o mercado global de creators deve movimentar US$ 33 bilhões em 2025, valor que representa quase o triplo do que era registrado em 2020 — quando o segmento girava em torno de US$ 9,7 bilhões. A pesquisa mostra que, mais do que uma tendência passageira, os influenciadores se consolidaram como peças-chave nas estratégias publicitárias, ocupando cada vez mais espaço nos orçamentos das marcas.
A explosão do setor é reflexo direto da transformação digital nos hábitos de consumo. Hoje, vídeos curtos, reviews sinceros e a proximidade emocional com os criadores têm mais poder de convencimento do que anúncios tradicionais. A pandemia acelerou essa mudança e, desde então, o setor não parou de crescer.
Diretor de talentos da Viral Nation e especialista no mercado de marketing de influência há mais de dez anos, Fabio Gonçalves explica que essa expansão é impulsionada por uma combinação de fatores: “A internet descentralizou a comunicação. As pessoas confiam mais em quem elas seguem do que em uma propaganda institucional. Isso faz com que os influenciadores tenham um papel cada vez mais relevante, não só como divulgadores, mas como construtores de marca, de cultura e de comportamento”.
Ainda segundo o executivo, o boom financeiro também trouxe novos desafios: “Quanto mais dinheiro circula, maior a responsabilidade de todos os envolvidos. As marcas querem retorno e, por isso, o nível de exigência subiu. O influenciador precisa ir além do carisma e entregar dados, estratégia, consistência e profissionalismo. E isso só é possível com estrutura e responsabilidade. O público está cada vez mais exigente e sabe diferenciar quando determinada publi está sendo realizada apenas pelo dinheiro”.
Fabio também destaca que esse movimento está moldando uma nova geração de criadores, mais preparados para encarar o trabalho com visão de longo prazo: “Os que tratam o conteúdo como um negócio tendem a se destacar. É preciso ter clareza sobre posicionamento, público, diferenciais, branding e reputação. O crescimento do setor é real, mas a maturidade do influenciador precisa acompanhar esse ritmo.”
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