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Marcio Pessoa – O ato ou o efeito de respirar clientes
Por Marcio Pessoa*
Customer Success (ou Sucesso do Cliente) é a última palavra em relacionamento com clientes no planeta. Existem diversos cursos e obras voltados para este tema novo – ao mesmo tempo, um assunto tão antigo que, talvez, somente agora com a evolução dos meios de comunicação e facilidade para se reclamar, divulgar, cobrar uma solução por parte do fornecedor, acabou deixando claro e evidente a importância de se tratar o problema do cliente como se fosse o seu próprio.
Foco no cliente, foco no foco do cliente, relacionamento, solução ao cliente, tudo sempre existiu com nomes variados, mas o que existe de novo, de fato, é a uma reorganização das áreas para que o problema do cliente seja levado a sério por todos os departamentos da empresa. Marketing não pode mais apenas comunicar, gerar valor e atrair, e Vendas não pode mais apenas fechar o contrato, para no momento seguinte, ambas as áreas encaminharem e esquecerem do cliente, deixando todos os seus anseios e expectativas a serem geridos pelo atendimento/relacionamento/solução ao cliente.
Pode-se achar que não, mas a mesma situação pode acontecer tanto no B2B quanto no B2C, a menos que, como acontece aqui na GTM Cenografia, desde o início, a trajetória do cliente seja desenhada de trás frente. Partindo de sua expectativa na entrega, para se chegar ao direcionamento dado ao cliente na hora da concepção da ideia, na hora do briefing. Aqui, na prática, valorizamos a cocriação e a colaboração.
Foi-se o tempo que o cliente se conformava em ser paparicado na hora da atração e do fechamento para ser esquecido no limbo assim que precisasse resolver algum problema na sua entrega. O cliente não tem razão, ele tem razões. O Live Marketing existe para impactar, impressionar, tudo precisa estar perfeito, e não se admite amadorismo quando se trata de criar conexão e transmitir conteúdo.
Respirar clientes, colocá-los no centro de tudo e não além das paredes da empresa, como se fosse uma entidade que paira no ar, é uma cultura que poucas empresas conseguem, de fato, praticarem. Isso não se compra, não se ensina, vem da cultura corporativa implícita. Aquela que já vem no DNA dos donos, dos líderes, e naturalmente é reproduzida por todo o time. Aqui praticamos a Clientividade, termo criado pelo consultor Cézar Souza para designar o ato ou efeito de respirar clientes. Perseguimos Solucionamento.
Receber um briefing, desenvolver um projeto, detalha-lo, orça-lo e forçar a barra pra fechar é o que todos fazem. Tratar o projeto com amor, com respeito a todas as partes envolvidas, e tomá-lo como se fosse próprio, comprometendo um grande time com o objetivo final e entregar algo que encanta desde a pré-montagem é o que faz toda a diferença. Ter uma empatia natural pelo cliente, zelar pelo projeto, gostar de impressionar e causar sensações agradáveis é nosso grande sucesso. Talvez é o que legitime o respeito que orgulhosamente recebemos do mercado.
Ouvir elogios espontâneos dos nossos clientes, ou saber que fomos citados com respeito, sermos convidados para publicações nacionais e internacionais, cada prêmio que ganhamos e cada sorriso no rosto de quem nos contrata é a força motriz da nossa fábrica. Por isso, humildemente, podemos dizer que há 25 anos nossa equipe pratica diariamente o que define o atual e badalado Customer Success.
* Marcio Pessoa é publicitário, pós graduado em Comunicação 360º pela ESPM de SP. Especialista em Marketing, Relacionamento com Clientes e Inteligência de Mercado, tem experiência nas áreas de Telecom, Imobiliário, TI e Eventos. Na GTM Cenografia, lidera a área de Clientividade
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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