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105 milhões de brasileiros devem ir às compras para o Dia dos Pais, indica pesquisa CNDL/SPC Brasil
Em média, consumidores pretendem gastar R$ 190 com os presentes, gerando no comércio movimento de cerca de 20 bilhões de reais; metade deles (52%) pretende comprar itens de vestuário
A lenta recuperação do atual cenário econômico no país não parece ter desanimado os filhos brasileiros. Muito pelo contrário: de acordo com levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) nas 27 capitais brasileiras, 67% dos consumidores pretendem ir às compras por conta do Dia dos Pais. A taxa representa um aumento de seis pontos percentuais em relação a 2018. Na prática, isso significa que aproximadamente 105 milhões de pessoas devem comprar presentes para entregar a seus entes queridos no segundo domingo de agosto.
Para a alegria do varejo, o valor que os entrevistados pretendem dispender com os “mimos” também subiu: em média, pretende-se gastar R$ 189,98, R$ 41 a mais do que em 2018 – gerando no comércio um movimento de cerca de R$ 20 bilhões. Os dados indicam uma maior popularização daquela que é considerada por muitos, por não injetar no mercado cifras tão expressivas quanto o Dia das Mães, o Dia dos Namorados e o Natal, o “patinho feio” das datas comemorativas.
Mas isso não significa que todos os entrevistados pretendem investir mais na compra do presente: A maior parte (43%) dos entrevistados deve comprar apenas um presente e apenas 26% devem gastar mais para agradar o pai. Destes, 43% querem adquirir presentes melhores e 28%, aproveitar o aumento do seu salário. A maioria (38%), no entanto, planeja gastar o mesmo valor do ano anterior. Enquanto isso, 21% querem gastar menos – 37% com o objetivo de economizar, 31% motivados pelo orçamento apertado e 20% pelo desemprego.
O fato de já terem perdido o pai foi o motivo apontado por metade (50%) dos 23% que não têm intenção de usar a data como justificativa para presentear. Já 16% não têm contato com o pai e outros 10% não pretendem comprar presentes por falta de dinheiro.
53% dos consumidores acreditam que preços dos presentes estarão mais caros em comparação a 2018
Ainda que a trajetória recente da inflação venha se mantendo em patamares abaixo da meta, mais da metade (53%) dos entrevistados julga que os presentes estão mais caros do que no ano anterior. Por outro lado, 42% acreditam que estão na mesma faixa de preços e apenas 5% que os produtos estão mais baratos.
“A sensação de que os presentes estão mais caros tem relação com as dificuldades que o consumidor tem enfrentado para manter seu orçamento em dia. Com a economia em marcha lenta, o desemprego se mantém elevado e o poder de compra segue em baixa, o que exige das famílias um malabarismo para conseguir cumprir com todos os compromissos financeiros” – explica o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
Para lidar com o encarecimento dos produtos, oito em cada dez consumidores (78%) pretendem pesquisar e comparar os preços antes de finalizar as compras. Desses, 71% costumam realizar as pesquisas na internet, sendo que a maioria (72%) utiliza sites de busca, 56% sites de comparação de preço, 45% sites de varejistas e 28% em sites ou aplicativos de ofertas. Lojas de shopping (55%) e lojas de rua (47%) também foram citados pelos consumidores como locais de pesquisa de preços.
Outra forma de driblar os preços mais altos sem deixar a figura paterna de mãos abanando é dividir o valor do presente, ao invés de adquiri-lo sozinho: 14% dos entrevistados pretendem dividir o presente com outra pessoa, motivados principalmente pela redução de gastos (36%), pela vontade de dar um presente melhor e mais caro (17%) e pelo desemprego (16%). Desses, 37% pretendem dividir o valor do presente com irmãos, 31% com a mãe e 22% com o cônjuge. A maioria (80%), no entanto, ainda prefere arcar sozinha com os gastos.
Itens de vestuário lideram o ranking de presentes para o Dia dos Pais. 82% pretendem pagar à vista
Metade (51%) dos entrevistados disse que pretende comprar o presente de Dia dos Pais na primeira semana de agosto (principalmente as mulheres), enquanto 13% provavelmente acabarão deixando para a véspera. Assim como no ano passado, as roupas correspondem à maior parte das intenções de compra para a data (52%), seguidas de perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%) e acessórios (26%), como meias, cinto, óculos, carteira e relógio.
Os principais fatores que influenciam os consumidores na escolha do local de compra são o preço (52%), a qualidade dos produtos (40%), os descontos e promoções (40%) e a diversidade de produtos (29%). Quatro em cada dez (38%) consumidores pretendem realizar suas compras nos shoppings. Enquanto isso, 27% planejam adquirir os produtos na internet, 19% em shoppings populares e 17% em lojas de bairro.
Oito em cada dez entrevistados (82%) pretendem pagar o presente à vista, principalmente no dinheiro (48%, com destaque para as classes C, D e E) e no cartão de débito (29%, aumento de sete pontos percentuais em relação a 2018). Por outro lado, 31% preferem comprar a prazo (especialmente as classes A/B), principalmente no cartão de crédito (26%, sobretudo as classes A/B) e numa média de quatro parcelas.
20% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem para presentear no dia dos pais
Ainda que a maioria siga a tradição de presentear os pais, muitos estendem a gentileza para aqueles que consideram sua figura paterna: 18% planejam comprar algo para o esposo e 11% para o sogro, o que indica um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao ano anterior.
O problema surge quando a vontade de demonstrar gratidão se sobrepõe à responsabilidade sobre as finanças pessoais: 20% dos entrevistados costumam gastar mais do que podem com os presentes de Dia dos Pais e 8% pretendem deixar de pagar alguma conta para realizar a compra, sobretudo entre as classes C, D e E. Além disso, três em cada dez (33%) dos que pretendem presentear estão atualmente com contas atrasadas, sendo que 68% deles estão com o nome sujo.
“Para os que estão com pendências financeiras, o certo é ajustar o orçamento pessoal e deixar o presente para outra ocasião, quando as despesas estiverem equacionadas. Não há nada de errado em demonstrar afeto por meio de um presente, mas é importante lembrar que essa não é a única forma de agradecer. Passar o dia na companhia do pai ou oferecer ajuda em projetos pessoais, por exemplo, também são formas de reconhecer e apreciar o valor de alguém em nossas vidas”, indica o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli.
Metodologia
A pesquisa ouviu, em um primeiro levantamento, 1.148 consumidores de ambos os sexos, todas as classes sociais e acima de 18 anos nas 27 capitais para identificar o percentual de pessoas com intenção de comprar presentes para o Dia dos Pais. Em seguida, continuaram a responder o questionário os 805 consumidores que tinham intenção de compra. A margem de erro é de 3,4 p.p no primeiro caso e 2,9 p.p no segundo, para um intervalo de confiança a 95%. Baixe a íntegra da pesquisa em https://www.spcbrasil.org.br/pesquisas
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iD\ promove campanha Pré-Black Friday para o Nike App
A iD\, lidera uma ação inédita da Nike para a Black Friday, com foco em seus canais digitais e aplicativo. Entre os dias 21 e 24 de novembro, a marca oferecerá cupons com descontos exclusivos para produtos selecionados em cinco segmentos: Skate, Corrida, Futebol, Treino e Basquete. A ação distribuirá códigos promocionais de 15% a 25% OFF, ou de valores fixos de R$ 200,00 a R$ 300,00 em descontos para produtos selecionados.
O projeto contará com a participação de atletas e influenciadores parceiros da marca, que produzirão conteúdos especiais que serão compartilhados em suas redes sociais. Fazem parte da campanha, Kelvin Oliveira, atleta de futebol 7, Pâmela Rosa, duas vezes campeã mundial de skate, Karol de Souza, influencer com foco em basquete, Almir Jr, finalista olímpico no Salto triplo, e Ju Mamute, influenciadora do mundo fitness.
Para Camila Costa, CEO e sócia da iD\, abordar diferentes segmentos esportivos dentro da campanha é uma forma direta de inspirar os consumidores. “A grande sacada da ação é se apropriar da data comercial, trazendo uma importante reflexão ao consumidor de como o esporte é uma válvula importante em nossa rota. Portanto, a busca e resgate de cupons de desconto de forma inédita e interativa, com a participação dos atletas e influenciadores, endossa ainda mais essa mensagem”, argumenta.
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APP oferece oportunidades de patrocínio para eventos em 2025
A Associação de Profissionais de Propaganda (APP) apresenta ao mercado oportunidades exclusivas de apoio e patrocínio para eventos de grande impacto previstos para 2025. Com cotas modulares, as empresas podem alinhar seus interesses com uma entidade que fomenta a integração e o crescimento dos profissionais de comunicação e propaganda em todo o Brasil.
Entre os destaques para o próximo ano estão: o APPCast, com nova roupagem visual, mantendo o foco em debates e conteúdos sobre as principais tendências do setor; o Concurso TCC – Prêmio Prof. Ricardo Ramos, que reconhece e dá visibilidade aos melhores Trabalhos de Conclusão de Curso de estudantes da área; o Depósito de Ideias, serviço exclusivo da APP para registro e comprovação de anterioridade de campanhas, projetos e produções; e o tradicional Prêmio Contribuição Profissional, que celebra os talentos e realizações de impacto na indústria publicitária.
Outra grande oportunidade de patrocínio para 2025 é o Fest’UP. Em 2024, o evento reuniu a academia e o mercado publicitário em cidades como Vitória, Florianópolis, Taubaté, Campinas e São Paulo, com programações ainda previstas em Santos e São José dos Campos até o final de novembro. “Para o próximo ano, já estão confirmadas 11 edições em diversas regiões do país, oportunidade valiosa para marcas que desejam se conectar com estudantes que logo estarão ingressando no mercado de comunicação”, afirma José Maurício Pires Alves, conselheiro fiscal e responsável pela área comercial da APP. Mais um canal de exposição da marca será o novo site da entidade, que em breve será apresentado ao mercado.
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