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Wi-Fi: estratégia phygital do varejo para atrair, reter clientes e ampliar vendas

Publicado

em

*Roberto Felix

O mundo digital acelerou a inovação em variados setores da economia e impactou a sociedade, transformando, entre inúmeros exemplos, o perfil do consumidor. Hoje, ele é extremamente conectado, empoderado e tem acesso a um universo inestimável de dados sobre produtos e serviços a um clique. Resultado? Está cada vez mais desafiante conquistá-lo. O cenário exige estratégias de experiência do cliente (CX) inovadoras.

Neste artigo, vou focar no varejo alimentício, mais especificamente em redes de supermercados. Porque são espaços habitados por um grande volume de consumidores. Ainda que a facilidade oferecida por supermercados online esteja atraindo muitos consumidores, ver de perto os produtos que deseja comprar é um hábito que está longe de ser abandonado.

Então é preciso que essas redes varejistas estejam atentas que para atrair mais clientes e aumentarem suas receitas, principalmente em períodos desafiantes economicamente como os atuais, a tecnologia é essencial. Ou seja, explorar o que o mercado chama de “phygital”, que nada mais é do que unir os dois mundos: físico e digital.

E nessa jornada, a implementação de uma infraestrutura de Wi-Fi eficiente, com o uso de Access Points (pontos de acesso) estrategicamente posicionados, é de suma importância para que os supermercados possam oferecer uma conexão entre os ambientes físico e digital.

Os pontos de acesso são dispositivos que transmitem o sinal Wi-Fi em uma área específica. Eles devem ser estrategicamente instalados em locais que forneçam uma cobertura abrangente e estável em todo o supermercado. A quantidade e o posicionamento deles dependem do tamanho do estabelecimento e da densidade estimada de dispositivos conectados.

Essa medida é fundamental para promover valor agregado ao negócio, atrair e reter clientes, além de proporcionar uma excelente experiência, aprimorando assim a CX. Esta estratégia está em linha com o perfil dos atuais consumidores, que valorizam a conveniência e a conectividade.

Ao oferecer Wi-Fi seguro e de qualidade em suas unidades, os supermercados atendem a essa demanda, tornando-se mais atraentes para os clientes que desejam estar conectados durante suas compras ou até mesmo para realizar pesquisas de produtos e preços.

Apps de descontos em alta

O Wi-Fi, portanto, se torna ainda mais valioso por possibilitar iniciativas como os aplicativos (apps) de descontos, que têm gerado impacto significativo no setor de varejo alimentício. Eles oferecem uma forma eficaz de atrair novos clientes com ofertas exclusivas e descontos atraentes. Essa funcionalidade resulta em aumento no tráfego das lojas físicas.

Em geral, também fornecem recursos como listas de compras, localização de lojas, informações de produtos e até mesmo opções de pagamento móvel. Esses recursos podem tornar a experiência de compra mais conveniente e eficiente para os clientes, que, provavelmente, retornarão.

Por toda essa sintonia de ganha-ganha, os apps de descontos se tornaram populares, gerando satisfação aos consumidores e ampliando a competitividade da rede varejista.

Mas é preciso que os supermercados contem com uma infraestrutura de Wi-Fi eficiente para permitir o uso desses aplicativos dentro das suas unidades sem interrupções.

Por dentro da rede Wi-Fi

Uma infraestrutura de Wi-Fi eficiente inclui conectividade rápida e estável, que permite aos clientes acessarem apps de varejo, aproveitarem promoções e descontos em tempo real, e ainda informações úteis sobre produtos e serviços.

Porém, a sua indisponibilidade pode causar insatisfação irreversível aos clientes, que não querem gastar seus pacotes de dados e ficarão decepcionados com as falhas.

É preciso, portanto, que o Wi-Fi seja ágil e seguro, possibilitando aos clientes realizarem compras com mais facilidade e rapidez, aumentando a satisfação geral durante a experiência de compra.

Para supermercados com várias unidades, a facilidade de acesso à rede Wi-Fi é um aspecto crítico. A experiência do cliente deve ser contínua e uniforme em todas as unidades da rede.

Para isso, é essencial adotar soluções que ofereçam acesso automático à rede Wi-Fi, sem a necessidade de preencher cadastros ou senhas repetidamente. Isso pode ser alcançado por meio de autenticação automática baseada em dispositivos ou credenciais únicas que são válidas em todas as unidades.

Site Survey, o princípio de tudo

Para a construção de um modelo de Wi-Fi eficiente que não deixe o cliente na mão dentro dos supermercados, tudo começa com o Site Survey, que é uma análise minuciosa do ambiente de rede. É o que realizamos em todos os nossos clientes.

Esse procedimento é para identificar a capacidade de transmissão de dados que a infraestrutura de rede suporta e o que está atrapalhando ou obstruindo o perfeito funcionamento da conexão sem fio. Assim, podemos saber onde estão conectados todos os dispositivos da rede e a topologia física e lógica do espaço.

O Site Survey auxilia no redimensionamento da infraestrutura de rede, de acordo com a disponibilidade necessária para uma operação. E ainda prevenir erros e diminuir drasticamente o tempo de resposta a um incidente, identificar a origem de pequenas falhas, entre outros dados importantes.

O importante é reiterar que o digital, e em especial o phygital, é a pura integração de diferentes canais de vendas, como lojas físicas, comércio eletrônico e aplicativos móveis.

Isso oferece aos clientes uma experiência de compra fluida e consistente, independentemente de onde eles estejam comprando. Essa integração entre canais aumenta a conveniência para os clientes e fortalece o relacionamento com a marca.

*Roberto Felix – Account manager de varejo para a Logicalis Brasil

 

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A publicidade do varejo Q4: agilidade e controle em tempo real são imperativos

Publicado

em

 *Francisco Larraín

O quarto trimestre do ano (Q4) é, indiscutivelmente, uma temporada mais intensa e decisiva para o varejo. Entre a euforia da Black Friday, a corrida pelas compras de fim de ano e o lançamento de novos produtos, poucas semanas se transformam em uma verdadeira maratona estratégica, onde cada decisão pode definir o sucesso ou o fracasso. Tradicionalmente, os profissionais de marketing apostam no modelo clássico de compra direta de anúncios, o conhecido direct buy, como base dessa jornada.

Entretanto, este é um modelo obsoleto e ultrapassado que gera desperdício de verba diante de um mercado cada vez mais dinâmico. O principal problema é a rigidez, que impõe prazos apertados, estabelece uma flexibilidade limitada e gera pouca visibilidade sobre a performance após a implementação. Em um trimestre onde o cenário pode mudar em poucas horas – seja por uma reação da concorrência, uma nova tendência de consumo ou uma mudança de algoritmo –, ficar preso a um plano imutável é o mesmo que dirigir olhando apenas pelo retrovisor: arriscado e pouco eficaz.

O modelo tradicional aplicado pelo direct buy trata o anúncio como um custo fixo. Em um ambiente volátil, a falta de dados em tempo real sobre o retorno do investimento (ROI) impede a otimização e pode resultar em um desperdício significativo de verba nas semanas mais caras do ano. A ausência de controle transforma o investimento em uma “caixa preta” de execução.

O contexto é desafiador, mas é também um convite irrecusável à uma virada estratégica. Uma mudança inteligente e criativa de rota, que nos leva por um caminho em que não se trata mais de investir. Trata-se de aplicar recursos em uma estratégia mais efetiva e inovadora. Essa quebra de paradigma exige apostas mais assertivas em plataformas que ofereçam controle total e a capacidade de otimização em tempo real. E é aí que o foco recai sobre soluções como as Redes de Mídia para o Varejo, ou o Retail Media Networks, que tomam as rédeas da situação entregando visibilidade imediata, operações dinâmicas e agilidade competitiva. Um combo perfeito para dominar a maratona do Q4.

Com essa tríade, as empresas e marcas acompanham o desempenho de cada centavo investido no momento exato em que ele é aplicado, o que permite ajustes em minutos, caso a campanha não esteja performando.

Além disso, elas têm ainda a  liberdade de otimizar custos, realocando o orçamento rapidamente em campanhas que estão gerando receita – transformando o orçamento publicitário em uma alavanca de performance, e não em um compromisso fixo. Não podemos deixar de mencionar a capacidade de ajustar a estratégia sob demanda se torna o elemento-chave. Ou seja, com Retail Media Networks o planejamento do Q4 deixa de ser um mero documento e se torna um sistema vivo, capaz de reagir e capitalizar instantaneamente sobre a demanda gerada pela maratona de fim de ano. Aos líderes do varejo, esta sensação de controle e liberdade de ação é o imperativo competitivo que distingue quem apenas participa do Q4 de quem o domina.

Estamos às vésperas dessa alta temporada e a hora de repensar a estratégia de publicidade do Q4 é agora! Confiar em métodos ultrapassados é aceitar um teto baixo para o potencial de receita. Assegurar um Retorno sobre o Investimento (ROI) superior e consolidar uma posição de liderança, é a chave que abre as portas de um planejamento de mídia que é data-driven, flexível e centrado na otimização contínua.

A revolução do Q4 está em andamento. Aqueles que adotarem o controle em tempo real não apenas sobreviverão à maratona, mas a vencerão com uma margem clara!

*Francisco Larraín – Cofundador e CTO da Topsort, uma plataforma de retail media que está redefinindo a forma como os marketplaces do mundo monetizam por meio de publicidade baseada em leilão.

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Estamos preparados para 2027? 3 sinais de que sua empresa está atrasada na corrida da IA

Publicado

em

*Por Anselmo Albuquerque

Recentemente, mergulhei no projeto AI-2027 (https://ai-2027.com), uma simulação detalhada do futuro da inteligência artificial nos próximos meses. O estudo foi elaborado por Daniel Kokotajlo, pesquisador da Open Philanthropy especializado em cenários de longo prazo e riscos existenciais ligados à IA, e conta com uma introdução escrita por Scott Alexander, autor do blog Astral Codex Ten e uma das vozes mais influentes na análise crítica de tendências tecnológicas e filosóficas contemporâneas, não é um exercício de ficção. É um alerta racional e estratégico.

Trata-se de uma narrativa construída mês a mês, com projeções realistas sobre como a IA pode evoluir, colidir com estruturas sociais e impactar decisões políticas, econômicas e até existenciais. Mas o ponto que mais me chamou atenção não foi o “quando”. Foi o “como”.

Três sinais que merecem nossa atenção agora

1. IA criando IA: o gatilho da aceleração cognitiva
Quando uma IA for capaz de desenvolver ou melhorar outras IAs, entraremos num novo ciclo evolutivo, onde a velocidade do avanço tecnológico deixará qualquer modelo de planejamento humano obsoleto. Esse é o ponto de virada. O que era linear se torna exponencial.

2. Cibersegurança como novo campo de batalha
As primeiras aplicações geopolíticas da superinteligência podem surgir no subsolo invisível dos ataques cibernéticos. Países, empresas e organizações estarão vulneráveis não a tanques, mas a códigos. Quem não entender isso, vai continuar investindo em estratégias do século XX para enfrentar desafios do XXI.

3. Linguagem opaca entre máquinas: o risco do neuralese*
Imagine duas IAs conversando em uma linguagem que nem os engenheiros que as criaram conseguem entender. Sem transparência, perdemos o alinhamento. E sem alinhamento, entregamos poder a uma caixa-preta que decide por nós sem sabermos como ou por quê.

2027 pode parecer longe. Mas em termos de desenvolvimento de IA, é quase amanhã. Só para você ter uma ideia, a OpenAI já realizou mais de 20 atualizações significativas no ChatGPT desde 2022. Isso inclui novos modelos (como GPT-4 e GPT-4-turbo), capacidades multimodais (voz, visão, código), uma loja de GPTs personalizados e interfaces mais integradas ao cotidiano das empresas e pessoas.

E aqui vem o ponto-chave: diferente de outras “transformações digitais” pelas quais empresas passaram nos últimos anos, muitas das quais sequer mudaram o chip da alta liderança, a IA exige uma mudança estrutural de visão, de linguagem e de prioridade.

Estamos falando de algo muito mais estratégico do que trocar um sistema de ERP. Quantas empresas passaram anos decidindo qual ERP implantar, levaram outros tantos para implementar, e hoje usam menos de 10 por cento da sua capacidade? Com a IA, essa abordagem incremental simplesmente não vai funcionar.

A pergunta real é: você está na prática compreendendo que isso vai muito além de um ChatGPT? Você já colocou esse tema entre as 3 prioridades estratégicas da sua empresa para os próximos 24 meses?

Se você é líder, empreendedor ou profissional de marketing ou comunicação, este é o momento de pensar e agir com uma velocidade e profundidade que talvez você nunca tenha considerado antes. Pensar como arquiteto do futuro, com os pés no presente, mas os olhos firmes na linha de colisão entre humanos e inteligências artificiais.

Referências:

*Neuralese é um termo usado no cenário AI-2027 para descrever uma linguagem interna que IAs podem desenvolver ao se comunicarem entre si, potencialmente indecifrável para humanos. Essa opacidade pode dificultar a supervisão e o alinhamento com valores humanos, tornando a IA uma caixa-preta.

*Anselmo Albuquerque – CEO da Lean Agency, publicitário com mais de 20 anos de experiência no mercado de comunicação. Reconhecido como referência no tema de Inteligência Artificial.

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