Eventos
Ubrafe e associações aliadas à Câmara Brasileira da Indústria de Eventos discutem soluções urgentes para o setor

A União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios (Ubrafe) e entidades ligadas ao setor de eventos e eventos de negócios reuniram-se para debater temas essenciais para o fortalecimento do setor do país. O Comitê ESG da CBIE, por meio dos representantes das empresas e entidades ligadas à Indústria de Eventos (MICE²) acabam de emitir a Carta de São Paulo, um manifesto com conclusões e proposições envolvendo o conceito ESG, trabalho eventual e legislação trabalhista.
“A Câmara Brasileira da Indústria de Eventos (CBIE) entende que a Cadeia de Valor de Eventos é hoje uma grande geradora de empregos no país, contribuindo para a redução da alta taxa de desemprego que é estimuladora das grandes crises”, traz um trecho do documento.
O segmento de eventos é fomentador do Turismo, Educação e Cultura e impacta positivamente 122 atividades – CNAEs (Câmara Setorial de Turismo Ceará/IPECE), além de ser responsável por cerca de um faturamento anual de R$ 936 bilhões, correspondentes à 12,93% do PIB nacional, em dados anteriores à Pandemia do COVID-19.
O objetivo da Carta de São Paulo é comunicar ao mercado os pontos discutidos e convocar as entidades da Cadeia de Valor de Eventos na união e ativação da agenda proposta pela CBIE. Confira a íntegra dos pontos discutidos e publicados no Manifesto:
1- ESG
As entidades bem como profissionais do setor e imprensa especializados presentes na reunião debateram sobre a importância do conceito ESG (Environmental, Social and Governance) para o setor de eventos, ressaltando tratar-se de uma tendência mundial e que o Brasil precisa iniciar urgente ação propositiva e educativa.
Concluíram pela necessidade imediata de difusão do conhecimento acerca deste tema aos players do setor de eventos, tendo em vista as mudanças globais já iniciadas e a exigibilidade já presente no setor.
2- TRABALHO EVENTUAL E LEGISLAÇÃO
As entidades da CBIE entendem que por suas características e peculiaridades os trabalhadores em eventos tem contratação eventual e em grande parte, no dia que
inicia a atividade contratada e por isso o mercado da Cadeia de Valor de Eventos precisa tomar imediata decisão de alterar as posturas relacionadas ao conceito “S” (Social), das práticas ESG para se ajustar aos novos tempos.
Sem tirar a importância das demais siglas (E e G), o foco aqui é porque precisamos colocar as “pessoas” no centro dos negócios, neste tema de trabalho.
Como resultado do debate sobre este ponto, concluíram pela necessidade de se difundir, no mercado, as seguintes pautas:
- a) Maior cuidado e responsabilidade nas relações contratuais, exigindo de todos os players a integral observância às melhores práticas recomendadas e normas ESG e aos pactos relativos aos direitos Humanos e Sociais,
- b) Incremento das ações de acompanhamento constante, operacional e in loco do modus operandi das contratações e condições de atuação de trabalhadores, relativas às empresas contratadas e subcontratadas, entre outras ações efetivas.
3- LEGISLAÇÃO TRABALHISTA
Os presentes debateram sobre a enorme discrepância entre os conceitos legais de contratação e a realidade do mercado de eventos no Brasil.
Existem as necessidades específicas do setor, envolvendo turnos diferenciados e em detrimento de prazos para montagens/desmontagens e períodos contínuos da programação do evento.
E, concluíram pela necessidade de uma aproximação maior com os Poderes Públicos constituídos (Legislativo, Executivo e Judiciário) na instância federal, estadual e municipal, além de seus órgãos e autarquias, como Ministério Público e Fiscalização do Trabalho.
Além disso, verificaram a necessidade de aproximação aos sindicatos, para que, caso seja possível do ponto de vista legal, elaborar convenções coletivas específicas que atendam ao setor.
E com este escopo, a CBIE propõe dar continuidade a esta agenda nos próximos dias e mais ações contínuas tais como: informativo sintético de conteúdos ESG; cursos para entidades e seus associados que possam subsidiar estudantes e produtores independentes; programa de relações institucionais de aproximação e relacionamento permanente com setor público – em especial o legislativo – com reuniões periódicas nas bases nos diversos Estados, bem como missões em Brasília para incremento da atuação junto aos poderes legislativo, executivos e judiciário local, estadual, federal e o tão esperado 3º Dimensionamento da Indústria Brasileira de Eventos.
São signatárias da Carta: CBIE – Câmara Brasileira da Indústria de Eventos, ABEOC – Associação Brasileira de Empresas de Evento, ABR – Associação Brasileira de Resorts
ABRACE – Associação Brasileira de Cenografia e Estandes, ABRAFESTA – Associação Brasileira de Eventos, ABEFORM – Associação Brasileira de Empresas de Formaturas
ACADEMIA – Academia Brasileira de Eventos e Turismo, ALAGEV – Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas, AMPRO – Associação de Marketing Promocional, APRESENTA – Associação dos Promotores de Eventos do Setor de Entretenimento e Afins, IFEA – International Festivals & Events Association, SKAL – Skäl Internacional do Brasil – Capítulo Brasil, SPC&VB – São Paulo Convention & Visitors Bureau (convidada) e UNEDESTINOS – União Nacional dos CVBs e Entidades de Destinos
UBRAFE – União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios.
Eventos
UBRAFE divulga balanço sobre o recorde na realização de eventos B2B em São Paulo no 1º semestre 2025

A UBRAFE (União Brasileira de Feiras e Eventos de Negócios), única entidade que representa oficialmente o setor de feiras e centros de eventos B2B no Brasil, em parceria com a São Paulo Turismo (SPTuris), acaba de apresentar o levantamento quantitativo semestral de 2025 sobre o setor de eventos voltado à geração de negócios, o Barômetro UBRAFE SP TURIS – incluindo feiras, congressos, convenções e eventos corporativos. Ao longo dos primeiros seis meses do ano, os participantes dos eventos B2B foram responsáveis por um impacto econômico total de R$ 5,4 bilhões na cidade de São Paulo.
“Se compararmos esse valor ao mesmo período do ano passado, observamos um crescimento de R$ 1 bilhão, o que evidencia o fortalecimento do setor de eventos na capital paulista. Esse barômetro reforça o quanto o segmento de eventos B2B está em constante crescimento, contribuindo positivamente para o mercado de negócios em São Paulo”, aponta Paulo Octávio Pereira de Almeida (P.O.), diretor executivo da UBRAFE.
Dados registrados de janeiro a junho de 2025 mostram um total de 612 eventos B2B com foco em geração de negócios, todos com pelo menos 700 participantes cada — um aumento de 19% em comparação com o mesmo período de 2024, que contou com 516 eventos. A análise deste primeiro semestre revelou ainda um total de 3,2 milhões de visitantes únicos — 14% a mais do que no 1º semestre de 2024 —, dos quais 70% são moradores do estado de São Paulo, representando 2,2 milhões de pessoas. Os outros 30% são turistas de negócios, moradores de outros estados e do exterior, representando 1 milhão de pessoas que vieram a São Paulo para participar de eventos B2B na cidade.
Do total de eventos realizados, 69% foram voltados ao segmento Corporativo, reunindo, porém, apenas 15% do número de visitantes. As Feiras Setoriais de Negócios correspondem a 13% do total dos eventos realizados, mas concentram 70% dos visitantes realmente comprovando que são o principal formato de eventos presenciais com foco em negócios. Por sua vez, os Congressos representaram 10% da quantidade total de eventos, atraindo 5% do público. Já as Convenções correspondem a 8% do total, recebendo 10% dos participantes B2B.
“Com base nas projeções que temos, nossa expectativa é encerrar o ano de 2025 com uma movimentação econômica estimada em R$12bilhões na cidade de São Paulo, com a realização de mais de 1200 eventos de grande porte e a participação de aproximadamente 8 milhões de pessoas”, destaca Paulo Ventura, presidente do conselho de administração da Ubrafe.
Eventos
Nova plataforma facilita organização de eventos corporativos para PMEs

Pequenas e médias empresas que desejam promover eventos corporativos com qualidade profissional, mas não dispõem de orçamento para contratar uma agência especializada, agora podem contar com a plataforma Brilhar Eventos. Trata-se de um marketplace criado pela Joia – Experiências que Transformam, desenvolvido justamente para democratizar o acesso a experiências corporativas bem planejadas, com praticidade, transparência e controle de custos.
Com poucos cliques, é possível montar um evento completo e simular orçamentos personalizados, com base no tipo de ação, número de participantes, data, horário, local e serviços agregados, como buffets, mobiliário, decoração e brindes. Voltada inicialmente para eventos internos na capital e Grande São Paulo, a Brilhar também permite que fornecedores se cadastrem diretamente na plataforma, ampliando sua visibilidade e criando novas conexões comerciais.
A proposta atende especialmente empresas que não têm equipe ou verba dedicada exclusivamente para eventos, mas desejam realizar treinamentos, encontros com clientes, ativações de marca, convenções ou confraternizações com até 100 pessoas.
“Queremos que toda empresa, independentemente do porte, tenha acesso a eventos bem estruturados e com qualidade profissional. A Brilhar foi pensada para facilitar esse caminho, tornando o processo mais simples, ágil e acessível para quem nem sempre tem tempo ou estrutura para planejar”, afirma Flávia Morizono, diretora de planejamento e operações da Joia.
Com quase 13 anos de atuação no mercado de live marketing e eventos corporativos, a Joia compartilha sua expertise com empresas que desejam crescer e fortalecer sua cultura organizacional por meio de experiências memoráveis, e aposta no aquecimento do setor de eventos para impulsionar um crescimento de 40% em 2025.