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Três riscos que a IA representa para os usuários da Internet e 3 maneiras pelas quais ela pode ajudar

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A Inteligência Artificial talvez seja a tecnologia que, em toda a história da humanidade, se espalhou com mais velocidade, se infiltrando em praticamente todos os segmentos e atividades. Com isso surgem vários questionamentos sobre os riscos que ela pode representar e também se ela tem o potencial para fazer a diferença na vida das pessoas de forma positiva.

Graças a toda essa velocidade na adoção, já podemos ver os seus benefícios se espalhando pelas mais diferentes áreas e tipos de usuários, assim como diversos alertas feitos por cientistas e especialistas de que existem vários riscos associados ao uso de IA. Neste artigo vamos te explicar quais são os três principais riscos e formas de ajudar que ela pode te oferecer. Então, continue a leitura!

Riscos

Existe um forte movimento no mundo de pessoas preocupadas com os desdobramentos que a ampla utilização de IA pode ter. Embora algumas preocupações pareçam um pouco exageradas, é um fato que essa tecnologia é diferente de tudo que já vimos e que ela já oferece claros riscos aos usuários da internet:

  • Privacidade

Para se proteger, usuários utilizam ferramentas como um aplicativo VPN, mas para usar algumas plataformas é preciso fornecer as informações. A proteção da privacidade já é uma enorme preocupação para os usuários da internet. Isso porque, nos últimos anos, os nossos dados, incluindo os sites que visitamos, as pesquisas que fazemos, o que compramos online, o que escrevemos nos nossos computadores, onde vamos e tudo mais que fazemos, passaram a ser itens valiosos.

Além de dados extremamente sensíveis, como nossas informações bancárias, que podem ser utilizadas por indivíduos mal intencionados, também existe o uso comercial dos nossos dados com o propósito de marketing e propaganda.

  • Discriminação Algorítima

Os algoritmos que alimentam e controlam as Inteligências Artificiais não têm a capacidade de fazer juízos morais e éticos, eles apenas reproduzem as informações disponibilizadas com maior peso na internet. Isso significa que elas podem reproduzir argumentos e posicionamentos discriminatórios.

E não é só isso, as IA podem ser uma ferramenta de reprodução, difusão e perpetuação deste tipo de conteúdo. Esse é um ponto extremamente negativo para os usuários, que podem ser manipulados ou até mesmo sofrer na pele as consequências deste efeito sobre o senso comum na internet.

  • Dependência excessiva

No pouco tempo que temos IA disponibilizada de forma ampla na internet este ponto negativo já é o mais representativo. Seja potencialmente ou na prática, a Inteligência Artificial tem o poder de tornar os usuários extremamente dependentes por oferecer uma ajuda muito rápida e resolver problemas com facilidade.

Isso pode fazer com que os usuários da internet fiquem dependentes desse auxílio para a realização das suas atividades, o que pode ser um problema se acontecer um mal funcionamento ou se a IA ficar indisponível.

Maneiras de ajudar

Depois de avaliarmos os riscos que o uso de IA oferece para quem utiliza a internet, podemos passar para as maneiras que ela tem de nos ajudar. Afinal, cabe a nós fazermos o uso consciente e responsável das tecnologias, e garantir que elas sejam aprimoradas de forma a serem úteis enquanto promovem o bem comum:

  • Assistência virtual

É muito bom poder contar com o auxílio de uma IA para realizar tarefas simples, porém que demandam um certo tempo e são chatas de serem executadas. A tecnologia permite que, com apenas alguns cliques, resolvamos inúmeras atividades e recebamos um auxílio extremamente útil, como organizar uma lista de compras ou resumir um conteúdo complexo.

  • Personalização de conteúdo

Falando em conteúdo, as IA também podem ser extremamente úteis fazendo a curadoria, seleção e personalização daquilo que você gosta de consumir na internet. Pense no tempo que você passa tendo que navegar entre coisas desinteressantes e com as quais você não se identifica até encontrar aquilo que importa. Uma IA treinada da maneira correta pode reduzir de forma drástica o desperdício do seu tempo e garantir um acesso mais rápido ao seu tipo de conteúdo preferido.

 

Unsplash

  • Criação de conteúdo

É um fato que no nosso atual estágio de desenvolvimento e utilização da internet, todos nós deixamos de ser apenas consumidores e passamos a ser também criadores de conteúdo. Os benefícios profissionais de produzir conteúdo sobre o seu negócio ou até mesmo sobre a sua vida podem ser muitos. Para quem tem interesse em criar, a Inteligência Artificial é uma mão na roda. Ela agiliza e muito o processo!

Equilíbrio

Como você pôde perceber, existem inúmeros riscos e benefícios potenciais no uso de IA. Essa tecnologia já deu sinais de que veio para ficar, gostemos ou não. Então, o importante é termos equilíbrio no seu uso, mantendo a nossa atenção e senso crítico alertas com o que ela produz e se desenvolve, e também buscando manter a originalidade e criatividade no que criamos.

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Cultura de paz: a nova estratégia para negócios relevantes

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em

*Andrea Pitta

Hoje, quem planeja o futuro precisa estar pronto para se adaptar a um cenário em constante mudança. O cenário global passa por um “reset” acelerado, impulsionado pela
instabilidade geopolítica e pela ruptura dos velhos fluxos econômicos. Não estamos apenas diante de uma revolução industrial – vivemos uma revolução cultural, social e humana. As perguntas centrais agora são: Como construir sem destruir? Como criar prosperidade respeitando a vida, a natureza e a diversidade?

O futuro exige mudança de mentalidade. E mudança se faz por meio de educação, informação e novas referências de convivência. Grandes desafios também são grandes oportunidades. Em tempos turbulentos, equilíbrio é a maior força. E o melhor caminho para construir esse equilíbrio é expandir a atuação com base na cultura de paz.

De competição a cooperação

Durante séculos, sucesso foi sinônimo de competição extrema. Mas hoje, organizações que promovem a pluralidade, como a Natura, mostram que a inclusão, a equidade e a
visão ESG criam marcas mais fortes, times mais engajados e resultados mais sólidos. Porém, ESG sozinho não basta. É necessário trabalhar programas práticos de mudança
cultural: diálogo entre equipes, capacitação em comunicação não-violenta, gestão de conflitos, combate ao preconceito implícito.

Criar ambientes positivos, diversos e colaborativos não é mais apenas “o certo a fazer” – é estratégia de sobrevivência e crescimento.

Cultura de paz na prática

No universo dos eventos e do brand experience, cultivar essa mentalidade é essencial. Não basta criar experiências impactantes; é preciso que elas conectem pessoas de forma genuína, despertando pertencimento e propósito.

Ambientes tóxicos sabotam a inovação e a produtividade. Ambientes que praticam a cultura de paz criam times mais criativos, clientes mais leais e marcas mais relevantes.
A transformação que o mercado exige não é apenas tecnológica – é humana. E a liderança do futuro será de quem entender que crescer é, antes de tudo, cultivar.

Como dizia Einstein: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais retorna ao seu tamanho original”. Enfim, o futuro pertence a quem planta as sementes certas agora.

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O futuro do marketing não é performance vs branding: é autenticidade com resultado

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*Ali Maurente

Por muito tempo, executivos e agências trataram performance e branding como lados opostos de uma mesma estratégia. De um lado, métricas como cliques, CPL e CAC. Do outro, narrativas aspiracionais que constroem reputação no longo prazo. O resultado dessa visão fragmentada foi a criação de uma falsa dicotomia, responsável por desperdício de energia e orçamentos divididos.

O futuro do marketing não será definido por “mais branding” ou “mais performance”. Ele já está sendo construído em torno de algo mais simples e, ao mesmo tempo, mais desafiador: autenticidade com resultado. Autenticidade porque consumidores, clientes e colaboradores aprenderam a identificar quando uma campanha não passa de fórmula. Não há algoritmo capaz de sustentar o que não é genuíno. Resultado porque, em última instância, conselhos e acionistas continuam cobrando ROI, crescimento e previsibilidade.

O incômodo cresce à medida que o mercado revela uma nova realidade: estamos diante de profissionais de marketing que muitas vezes não entendem de negócio. Há quem fale apenas de postagens, curtidas e seguidores, esquecendo o que realmente importa — receita e marca. Um marketing que olha só para receita morre, assim como aquele que olha apenas para marca. Uma marca sem receita é vaidade. Uma receita sem marca é commodity.

Marketing não é apenas branding. Também não é apenas performance. É o processo de criar, capturar, converter e expandir demanda, fortalecendo a marca ao mesmo tempo em que gera resultados concretos. Isso exige um entendimento profundo do negócio, e quem não souber traduzir essa equação perde espaço rapidamente. O profissional que restringe seus KPIs a seguidores perde relevância. Quem ignora receita se torna apenas mais um criador de conteúdo passageiro.

Esse desafio também não é exclusivo da área de marketing. Ele envolve o alinhamento de todas as áreas, do ICP à conversão. A marca abre portas. A receita mantém as luzes acesas. O alinhamento entre marketing e negócio sustenta o crescimento verdadeiro.

É por isso que CMOs e conselhos precisam abandonar a disputa entre awareness e conversão, entre conteúdo e CTR. O jogo atual é outro: transformar cada KPI em reflexo de uma narrativa verdadeira, capaz de construir comunidade e, ao mesmo tempo, entregar crescimento.

Autenticidade com resultado não é uma tendência. É questão de sobrevivência. Marcas que não compreenderem essa equação continuarão presas à armadilha da vaidade ou da comoditização. E profissionais que não souberem traduzi-la para o negócio perderão espaço para aqueles que entendem que marketing sempre será o motor que une significado e crescimento.

Ali Maurente – Chief Marketing Officer na PSA – Profissionais S.A.

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