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Toyota investe para criar a KINTO Brasil, nova empresa de mobilidade

Chega ao Brasil a KINTO, nova companhia de soluções de mobilidade. A iniciativa é parte da visão estratégica global da Toyota em se tornar uma empresa de mobilidade, oferecendo serviços cada vez melhores aos consumidores em todo o mundo.
Neste processo de transformação mundial para a mobilidade, a KINTO traz em seu portfólio variadas soluções, atendendo às necessidades específicas de diferentes tipos de consumidores.
“A KINTO é peça chave de nossa estratégia de crescimento dos negócios na América Latina. Ao unir serviços de mobilidade ao nosso modelo de negócios atual poderemos responder às necessidades dos novos consumidores, em uma sociedade que passa por profundas transformações, ainda em meio a um cenário recente e de preocupações em torno da saúde no mundo”, analisa Masahiro Inoue, CEO da Toyota para a região da América Latina e Caribe.
A Toyota mira o crescimento da oferta de seus serviços de mobilidade, utilizando uma marca distinta e dedicada, como a KINTO, para atrair novas categorias de usuários de mobilidade, desde indivíduos até clientes corporativos.
Na esteira de diversas parcerias globais que a Toyota vem realizando, a KINTO Brasil é uma joint venture entre a Toyota Financial Services Corporation e a Mitsui & Co., Ltd., um conglomerado japonês focado em investimentos e operações estratégicas, com o qual a Toyota já possui múltiplos projetos colaborativos ao redor do mundo.
“A gênese dos negócios da Mitsui está conectada a um modelo baseado na construção de “riqueza prolongada” por meio da inovação. Por esta razão, acreditamos no projeto da KINTO e em seu poder de transformar a vida dos brasileiros, um País em que a Mitsui mantém uma história de mais de 65 anos”, conta Shingo Sato, CEO da Mitsui & Co. (Brasil) S.A.
A chegada da KINTO no mercado brasileiro se destaca em meio a um período de grandes mudanças e expectativas. No período pós-pandemia, há uma tendência de uma parcela da população em evitar o transporte público, devido a aglomeração. Neste sentido, a demanda pelo uso de carros, mais do que a propriedade do bem, crescerá ainda mais. “A KINTO está pronta e acredita no Brasil, principalmente neste momento em que a economia precisa expandir e o País necessita retomar o caminho do crescimento”, reflete Inoue.
Toyota Mobility Services migra para KINTO Share
No primeiro momento, a KINTO assume o serviço de compartilhamento de carros já existente no Brasil e na Argentina. Sendo assim, o atual Toyota Mobility Services passa a se chamar KINTO Share. Nas próximas semanas, outros países da América Latina que já oferecem o mesmo serviço, como o Uruguai, também migrarão para KINTO Share.
KINTO Share é um serviço de compartilhamento de operação fácil e intuitiva, realizada por aplicativo para smartphone que está acessível para sistemas iOS (Apple Store) e Android (Google Play).
As conveniências oferecidas anteriormente pela Toyota Mobility Services, como seguro, veículos conectados com telemática, acessórios e valet, serão mantidas sob a nova marca KINTO Share.
Mais importante ainda é a manutenção do suporte da Rede Toyota de Concessionárias durante todo o processo, com a chancela do mais alto nível de serviço, qualidade e tranquilidade aos usuários.
Vale ressaltar que a prioridade número 1 da companhia é a segurança e saúde dos consumidores, portanto, devido ao novo coronavírus, foi estabelecido um rigoroso protocolo de limpeza e higienização de cada veículo antes e depois das locações, com intervenção em mais de 40 pontos de contato do automóvel (por dentro e por fora).
Outro importante diferencial do KINTO Share está nas opções de portfólio: o usuário tem total acesso a todos os híbridos da Toyota e da Lexus, o que inclui o novo Toyota Corolla, em sua 12ª geração, o primeiro modelo do mundo a equipar motor híbrido flex (sujeito a disponibilidade).
KINTO One previsto para o fim deste ano
Até o final do ano, a KINTO Brasil lançará um novo serviço no País: o KINTO One, focado na gestão de frotas corporativas, com todos os serviços incluídos na mensalidade. Através desse serviço a KINTO se propõe a ser a parceira favorita das empresas, através de soluções convenientes, inteligentes e confiáveis.
O KINTO One no Brasil é planejado para atender as empresas que buscam movimentar funcionários e mercadorias com eficiência e segurança, mas sem a necessidade da imobilização de veículos como ativos.
Este serviço tem como proposta a redução de custos e o aumento da eficiência na operação dos clientes, aplicando conceitos do TPS (Sistema de Produção Toyota), modelo de gestão mundialmente reconhecido, em áreas-chave como segurança, logística e gerenciamento de processos.
Atualmente, o KINTO One está em fase pré-operacional e já atende algumas empresas dos grupos Toyota e Mitsui & Co.
Serviços de mobilidade no Brasil
A Toyota se orgulha de ter sido a empresa automobilística pioneira em oferecer um serviço de compartilhamento de carros ao público por meio de aplicativo e estações localizadas nas concessionárias da marca, o Toyota Mobility Services, que agora dá lugar ao KINTO Share.
Desde o seu lançamento em setembro de 2019 no Brasil, foram mais de 65 mil downloads do aplicativo, 18 mil usuários registrados, cerca de 1.000 carros alugados e um número crescente de concessionárias participantes.
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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.
Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.
Dicas para empresas:
• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.
• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.
• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.
• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.
• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.
• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.
• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.
O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.
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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.
“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”
Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.
“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”
A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”
Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.
A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.
Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.









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