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“Projeto Circulando” – Alunos de escolas carentes ganham mochilas sustentáveis feitas com lonas de eventos

Iniciativa é da Circle Aceleradora, que transforma as lonas que sobram dos eventos realizados pelo ecossistema em brindes upcycling.
O “Projeto Circulando” – iniciativa da Circle, aceleradora de empresas e empreendedores das áreas de marketing, gestão e vendas – distribuiu mochilas e materiais escolares sustentáveis para alunos de escolas carentes localizadas nas cidades de São Bernardo do Campo, São José dos Campos e São Paulo, e em uma aldeia indígena da Amazônia.
São brindes upcycling feitos com lonas usadas nos eventos realizados pelas empresas do ecossistema, confeccionados pela ONG Charlotte Arte em Costura, de São Bernardo do Campo. As ONGs beneficiadas ficam no entorno das sedes das marcas que mais realizaram eventos em 2019 dentro da Circle, como BRF, CTG Brasil, Instituto Embraer, Habib´s, Honda, Mercedes-Benz, Vivo, Volkswagen e Volkswagen Man.
“Não são apenas brindes, eles carregam uma história das mãos que os fabricam, pois são confeccionados por ONG´s, de pequenos artesãos, empreendedores solidários. O objetivo do projeto é criar algo com impacto socioambiental positivo, eliminar o próprio conceito de lixo, pensar os materiais dentro de um fluxo cíclico e transmitir valor.”, explica Fabiana Schaeffer, COO da Circle e Co-CEO da agência Netza.
Desses kits, 40 foram entregues para a aldeia dos Yawalapiti, na porção sul do Parque Indígena do Xingu, na Amazônia. O projeto fez conexão com a ONG EcoArts, que trabalha no reflorestamento da Amazônia e que colabora com aldeias indígenas; o intuito é criar pomares de plantas frutíferas atrelados à educação socioambiental. Surgiu, assim, o insight de levar material escolar para as crianças das aldeias. E esse é apenas o começo de muita coisa boa que vem por aí em 2020.
O Projeto
Desde 2016, a agência Netza faz parte do pacto global da ONU, com a iniciativa de reaproveitar as lonas que sobravam dos seus eventos e transformar em brindes upcycling para os clientes, fabricados em parceria com cooperativas e empreendimentos solidários. Como resultado, foi a única agência de comunicação entre as empresas finalistas e ganhadoras do Prêmio ODS Pacto Global 2019 que reconhece projetos alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Com o ótimo residual que a ação despertou internamente e nos clientes somados a toda movimentação sustentável que criava, em 2019 a agência – que lançou a Circle Aceleradora – começou a entender que o projeto poderia ser algo mais abrangente, não só interno, mas uma rede para gerar o desenvolvimento sustentável.
A Circle impulsionou a agência a ter um olhar estratégico, com mais conexões, visibilidade e residuais sustentáveis. E o projeto, antes chamado de “Brindes Upcycling” ganhou corpo, ganhou prêmio, ganhou mais parceiros e, em sua quarta edição, sem dúvida, se transformou hoje em um grande case. Com novo nome, agora “Projeto Circulando”, uma nova cultura foi estabelecida pela Circle e disseminada aos clientes e parceiros.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.
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