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Páscoa 2020 – 62% das pessoas optaram pelas compras em supermercados

Pesquisa realizada pela ShopFully também aponta que apenas 6,44% adquiriram os ovos de Páscoa no varejo online
Apesar da crise causada pelo novo coronavírus que impactou as vendas do comércio para a Páscoa, as redes de supermercados registraram uma participação de 62,29% na comercialização dos ovos de chocolates e caixas de bombons. É o que indica o levantamento realizado pela ShopFully, plataforma de geolocalização especializada em shoppers, que faz o acompanhamento de toda a jornada de compra do consumidor, do planejamento à aquisição, influenciando o fluxo de clientes nas lojas físicas.
A pesquisa, realizada com 2.182 pessoas de todo o Brasil, em sua maioria mulheres (63%) de 30 e 39 anos (38%), entre os dias 13 e 15 de abril, constatou que 62% dos consumidores adquiriu os ovos de Páscoa nas redes de supermercados, uma vez que as lojas especializadas, muitas estabelecidas em shoppings e centros comerciais, estão fechadas. Os que optaram pela compra no varejo online, de acordo com o levantamento, corresponderam à 6,44% dos entrevistados. Os produtos “caseiros”, indicados na pesquisa como “outros”, responderam por 24,34% das vendas.
No que diz respeito à preferência pelos produtos, os Ovos de Páscoa tradicionais (industrializados), corresponderam a 46,66% das compras, seguidos pelos Bombons e Barras de Chocolate, com 41,65%. Já os produtos artesanais ou caseiros foram adquiridos por 25,30% dos entrevistados.
Os presentes foram comprados no próprio fim de semana da Páscoa (50%), 36% uma semana antes e apenas 14% foram prevenidos e compraram em março. Ainda de acordo com o levantamento, 84,73% dos itens foram direcionados para a família e foram entregues pessoalmente por 45,11% dos entrevistados.
Quando o assunto é valor, os resultados trazem dados animadores, apesar da queda geral nas vendas: 41% dos entrevistados gastaram até R﹩50 por compra, enquanto 44% gastaram entre R﹩50 e R﹩150 reais e 15% gastaram acima de R﹩150.
Foi perguntado ainda qual a marca que chamou mais atenção nessa Páscoa, o Top of Mind foram Nestlé (23%), Lacta (22%), Garoto (13%), Cacau Show (11%) e Ferrero (5%).
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Ação da OLX ganha vida com produção da Blood nas avenidas da capital paulista

A OLX, marketplace de classificados para autos, promove iniciativa em parceria com a Blood, agência referência em non-stop experience, para celebrar o Mês do Automóvel e reforçar a paixão nacional por carros. A ação levará a cor da marca para avenidas e estabelecimentos de São Paulo durante o mês de maio, com ativações programadas para os dias 24 e 31.
Reconhecido como o mês do automóvel no Brasil, maio foi escolhido pela OLX para se conectar com o público interessado em veículos, e levar para as ruas ativação que integra a campanha “Carrão é na OLX!”. A ação levará a marca para locais de concentração de lojas de veículos usados e seminovos, com o intuito de conectar os anunciantes profissionais às pessoas que buscam por um carro, reforçando o posicionamento da plataforma como facilitadora de conquistas.
A ativação inclui promotores nas ruas, QR codes ambulantes em torno das avenidas com acesso a ofertas de veículos das lojas locais anunciadas por meio da OLX, além de carrinhos de pipoca e algodão doce. Haverá também estações do Plink OLX, um jogo interativo com distribuição de brindes instantâneos para o público.
“A iniciativa leva às ruas de São Paulo a continuidade da campanha Carrão é na OLX!, totalmente focada no segmento automotivo e que reforça a grandiosidade do nosso inventário. Oferecemos variedade e praticidade aos compradores e soluções que alavanquem negócios para os anunciantes. Com o propósito de ser uma ação 360, a ativação leva audiência para o vendedor profissional e conveniência e segurança para o comprador”, Sanny Manhães, gerente de marca e comunicação do Grupo OLX.
Segundo o sócio e diretor criativo da Blood, Ale Tcholla, a ideia da ativação é transformar a experiência de busca por um carro em algo divertido e memorável, levando a marca OLX para o cotidiano das pessoas de forma inesperada. “Queremos que essa iniciativa seja um ponto de contato positivo, gerando interação e lembrança da plataforma no momento de decisão de compra ou upgrade do veículo”, conclui.
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APRO+SOM protocola PL que estabelece limite de 15 dias para pagamento às produtoras do setor criativo

Inicialmente nomeada como “Pague em 30”, a proposta formulada pela APRO+SOM evolui e ganha novo escopo com o protocolo do Projeto de Lei nº 1776/2025, agora denominado “Pague em 15”. O texto estabelece o prazo máximo de 15 dias corridos para o pagamento de contratos de até R$ 200 mil firmados com empresas do setor criativo, podendo, em caráter excepcional e mediante negociação, ser estendido para até 30 dias. A medida foi oficialmente protocolada na Câmara dos Deputados com relatoria da deputada Érika Kokay, que acolheu a iniciativa após uma série de reuniões técnicas e institucionais.
“O projeto é fruto de um processo de articulação parlamentar iniciado em 2024, conduzido pela APRO+SOM com o objetivo de enfrentar os impactos negativos dos longos prazos de pagamento, que comprometem a sustentabilidade econômica do setor de áudio’’, explica Bia Ambrogi, presidente da associação. Após a aprovação da deputada Kokay, o texto passou por análise da Consultoria Legislativa da Câmara e incorporou contribuições relevantes — entre elas, da Ministra da Cultura, Margareth Menezes, que propôs a inclusão expressa de contratos com órgãos e entidades da administração pública, a fim de evitar atrasos recorrentes em pagamentos de projetos culturais encomendados por prefeituras, que chegam a ultrapassar um ano.
Outro ponto de destaque foi a redução do prazo originalmente proposto de 30 para 15 dias corridos nos contratos de menor porte. A alteração foi sugerida pela própria relatora, com o objetivo de garantir maior agilidade nos repasses e minimizar os riscos operacionais e financeiros enfrentados pelos microempreendedores individuais, microempresas ou empresas de pequeno porte da indústria criativa.
A proposta surge em resposta a um contexto de desequilíbrio nas relações comerciais do mercado criativo. Desde 2012, com o fortalecimento das áreas de procurement nas empresas contratantes, produtoras de som e conteúdo vêm enfrentando condições cada vez mais restritivas, com prazos que frequentemente ultrapassam 90 ou até 120 dias. Esse cenário não apenas compromete o funcionamento das empresas como também inviabiliza o fluxo criativo, estimula a concentração de mercado e fragiliza a diversidade e a inovação.
A APRO+SOM reforça que esse problema não é novo, mas se agravou quando as empresas passaram a priorizar apenas a redução de custos e resultados rápidos, deixando de lado a qualidade do trabalho e a saúde da produção criativa. Como agravante, os prazos de pagamento aumentaram cerca de 20% nos últimos cinco anos, pressionando as produtoras a concentrarem esforços em gestão financeira, em vez de criação. Muitas acabam recorrendo a financiamentos para arcar com a produção das obras publicitárias, num ciclo insustentável.
“É essencial que a produção criativa deixe de ser tratada como um custo acessório e passe a ser reconhecida como um investimento estratégico para as marcas; um elemento vital na construção de valor, reputação e conexão com a audiência. O PL 1776/2025 representa, portanto, um avanço concreto na defesa de práticas comerciais mais justas e transparentes, além de contribuir para a valorização do trabalho criativo como parte central da economia da cultura e da comunicação”, conclui Bia Ambrogi.
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