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O Quibi não foi a plataforma que revolucionou o streaming…

O sonho acabou! O aplicativo que supostamente revolucionaria o mercado de streaming no mundo anunciou que não vai seguir em 2021. O Quibi pensou em todos os ingredientes para que pudesse ser uma plataforma de conteúdos exclusivos para o mobile, chegando ao mercado para ser competitiva e com excelência em produção, mas por que as coisas não deram certo?
Nesta última semana, o The Wall Street Journal afirmou que Quibi fecharia suas portas, em pouco mais de seis meses após seu lançamento, muito provável por conta da dura batalha entre as empresas de entretenimento que conseguiram sucesso durante esse ano difícil, imposto pela pandemia do coronavírus. Imaginamos que deva ser difícil competir com Netflix, YouTube, Prime Video ou até com o TikTok, mas todo o investimento bilionário na plataforma não adiantou de nada?
Cerca de US$ 1,75 bilhão logo no início, um time com diversos nomes de celebridades Hollywoodianas e um vasto catálogo não foram suficientes para encantar e fidelizar o público carente mantido em casa. Segundo o The Wall Street, a plataforma estava com seus números de audiência abaixo do esperado.
Outra grande disputa que o Quibi teve de enfrentar foi a conquista de espaço entre o celular e a televisão. Durante o isolamento social, as televisões inteligentes ganharam muito mais espaço nas salas das famílias e os conteúdos on demand e as live shows cresceram exponencialmente. E assim fica o questionamento: será que os celulares já conseguem substituir as televisões?
Jeffrey Katzenberg, fundador do Quibi, e a CEO Meg Whitman foram a público após a matéria no jornal para afirmar que as atividades da plataformas realmente estavam acabando. “É com o coração incrivelmente pesado que hoje anunciamos que estamos encerrando o negócio e procurando vender seu conteúdo e ativos de tecnologia”, iniciaram. Os executivos também agradeceram a oportunidade que tiveram de entreter os usuários iniciais durante esse curto período, e ainda comentaram que as dificuldades encontradas por conta da pandemia não eram esperadas.
Em uma ‘sinuca de bico’, qual seria a melhor saída para o Quibi e Katzenberg? Antes de anunciar o fim, o fundador especulou vendar sua ideia para grandes companhias, como Apple, Facebook e WarnerMedia, mas nenhuma abraçou a ideia. E agora, para onde vai todo o conteúdo criado pelo Quibi? Ainda não se sabe o que acontecerá com o catálogo da plataforma, mas talvez um dos caminhos seja a venda dos títulos para as gigantes de streaming, alimentando ainda mais o monopólio das mesmas.
Ah, e antes que eu me esqueça, um último questionamento: por que antes de fechar as portas o Quibi não tentou expandir seus negócios e focar no mercado brasileiro?
Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/
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Heineken convida o público a trocar áudios longos por cerveja no bar

A Heineken segue incentivando conexões reais entre as pessoas com a ação Podia Ser Uma Heineken (Could Have Been a Heineken) que convida as pessoas a trocarem os longos áudios do WhatsApp por conversas presenciais.
Inspirada no fato de que o Brasil é o país que envia quatro vezes mais mensagens de voz no aplicativo do que qualquer outro país – segundo a Meta -, a marca decidiu dar um novo destino a esses áudios: o bar. Para participar, basta encaminhar um áudio de pelo menos três minutos, com a marcação de encaminhado, para o BOT oficial de Heineken no WhatsApp. Após confirmar que tem mais de 18 anos e aceitar os termos de participação, o BOT responde com um voucher para trocar por uma Heineken® por CPF em um bar parceiro disponível no site da ação.
“Acreditamos que as melhores conversas acontecem fora das telas. A ação ‘Podia ser uma Heineken’ reforça esse convite para que as pessoas se desconectem do digital e se reconectem entre si. Mais do que uma promoção, é um lembrete de que experiências reais continuam sendo o que realmente nos aproxima”, afirma Williane Vieira, gerente de marketing da Heineken no Brasil.
Criada pela agência LePub e parte da campanha Social Off Socials, a ação acontece de forma presencial em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada CPF tem direito a um voucher gratuito, válido por tempo limitado após a emissão. A recomendação é gerar o código já estando no bar.
“Para ilustrar os longos áudios enviados pelas pessoas, principalmente por nós, brasileiros, exploramos diferentes formatos de mídia OOH, como envelopamento de trens, grandes e longas telas digitais que mostram o desenho de gravação de um áudio, que termina com a assinatura da campanha: Podia ser uma Heineken. Porque a provocação é justamente essa: em vez de longos áudios que impedem as pessoas de se conectarem na vida real, por que não conversarem pessoalmente desfrutando de uma Heineken?”, conta Laura Esteves, CCO da LePub São Paulo.
Além de mídia OOH, a campanha também contempla influenciadores e mídias digitais.









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