Conecte-se com a LIVE MARKETING

Artigos

O que o Web Summit Rio representa para o nosso ecossistema?

Publicado

em

*Renata Horta

A mais recente edição do Web Summit, pela primeira vez no Rio de Janeiro, inicia uma jornada de inovação e protagonismo que o Brasil precisa cada vez mais.

É muito potente sediarmos um evento dessa magnitude e ainda melhor trazermos para a mesa exemplos nacionais dos avanços que vivenciamos, além das referências estrangeiras. Durante todos os momentos que vivenciei por lá, tanto como visitante quanto como palestrante, eu percebi o modo como nosso mercado está se expandindo para todos os lados — e como precisamos tomar as rédeas desse crescimento e guiar o futuro, não deixar que ele nos guie.

O que quero dizer com isso é que, em meio a tantas discussões sobre tecnologia e modernização, falta nesse tipo de evento uma atenção maior para o papel humano. Afinal, a inovação é feita por e para as pessoas, e não como uma mera retroalimentação das tecnologias.

O que não significa que falar sobre elas não seja importante; com certeza é! E o Web Summit trouxe conversas extremamente relevantes para diversos setores. O ponto em comum em quase todos os debates foi a inteligência artificial (IA), por exemplo, o que nos mostra como a tecnologia possui uma presença forte e inescapável em toda a sociedade.

Mas o ponto é: são as pessoas que usarão todo esse poder, assim como foram as pessoas que construíram esse evento de maneira tão impactante. A intensidade da troca, a variedade de temas e os palestrantes de múltiplas nacionalidades é o que torna possível gerar insights, trazer reflexões, e tangibilizar a inovação.

Algumas pessoas destacaram esse lado da moeda. No meu caso, talvez minha principal contribuição tenha sido ajudar o público a criar uma camada de significado maior sobre o que está acontecendo no ambiente de disputa de talentos. Além disso, tentei trazer a perspectiva de que esse é apenas um dos elementos que nos sinaliza a importância de repensar a forma como fazemos negócio e utilizamos a tecnologia. 

Apesar de não ser um discurso que predominou, ele foi fortalecido por palestrantes como Brian Collins e Fred Gelli, que também trouxeram o ser humano como centro do processo. Essas mensagens ressoaram muito positivamente. Do palco, mesmo, eu via as pessoas acenando positivamente com as cabeças e várias me procuraram depois para agradecer ou parabenizar pelas palavras.

Portanto, quando paro para pensar em tudo que o Web Summit Rio proporcionou, acredito que o principal é o pontapé que ele deu para o futuro que vamos criar juntos. Alguns temas foram bastante discutidos, outros nem tanto, mas todos contribuíram para reflexão de quem esteve por lá de mente aberta e disposto a aprender.

Em outras palavras, acho importante avaliar essa primeira edição na perspectiva do que o evento pode ser, e não apenas do que foi. Sabemos que ele permanecerá e crescerá no Rio de Janeiro, então podemos nos perguntar: o que queremos extrair dele? Em que ele nos ajuda a desenvolver o ecossistema brasileiro de negócios e inovação? Qual o impacto que poderá ter sobre outros eventos?

É responsabilidade nossa responder essas perguntas e muitas outras. Os organizadores foram muito bons em promover um encontro icônico, mas para que ele realmente reflita a nossa realidade, é nosso papel protagonizar essa evolução. Acredito que precisamos envolver outros players no Brasil para utilizar o Web Summit como alavanca de sensibilização política e social, mas, mais uma vez, não espero isso dos organizadores e sim da comunidade de tecnologia brasileira. Gostaria de ver comitivas de políticos participando, entendendo o que vem pela frente e escutando demandas de regulação, riscos de segurança, entre tantos outros assuntos.

Para fazer tudo isso acontecer, voltamos à ideia lá do começo: centralizar no humano, com apoio firme na tecnologia. A partir de ações concretas de mudança, muita reflexão e ciência comportamental, o Brasil pode alcançar todo o seu imenso potencial, e os próximos Web Summits no Rio terão cada vez mais inovações verdadeiras e disruptivas para apresentar ao mundo.

*Renata Horta – Conselheira da Faculdade Sirius, membro do Conselho de Inovação da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) e sócia fundadora e diretora de novos serviços e parcerias na Troposlab.

Continue lendo

Artigos

Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

Continue lendo

Artigos

Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

Continue lendo