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O Boticário apresenta Boti, ADM da marca no Twitter

Em parceria com a W3haus, agência do Grupo Stefanini, e a produtora Miagui, O Boticário desenvolveu a estratégia e a criação do lançamento do Boti, um emoji que ganhou vida a partir de conversas com a comunidade da marca. Tal qual os ADMs que se destacaram com os participantes de reality shows, ele pilota o perfil da marca no Twitter, entra nas conversas do dia, responde aos pedidos mais inusitados, cria conteúdos em tempo real e dará spoilers de futuros lançamentos também.
Prazer, eu sou o Boti!
Com o formato clássico de bolinha, mas com perninhas e bracinhos compridos, além de um nariz avantajado, que é sua marca, Boti é bem ágil na hora de criar conteúdo e fofocar pelo Twitter. Por ser um emoji, Boti não tem idade ou gênero definidos, trata-se de uma persona digital, que vive tendo web-paixões pelos seus influenciadores, defende todos os tipos de amores e celebra a diversidade. “Boti, nasceu para levar a mensagem e os valores do Boticário a todos seus seguidores. Dessa forma, amor, respeito e valorização à diferença e equidade de direitos entre gêneros e raças, são pilares fundamentais”, conta Cathyelle Schroeder, diretora de Branding e Comunicação de O Boticário.
Desenvolvido pela produtora Miagui, o Boti será lançado com 16 horas de conteúdo que vão desde sua apresentação, interação com influenciadores da rede, como Gil do Vigor, e distribuição de cupons cheios de descontos. O ADM também irá marcar presença em outras redes sociais, como o TikTok, por meio de um challenge exclusivo (com reboladinha e tudo). Para não perder nem um pouquinho desse lançamento e também participar, é só seguir o perfil do Boticário no Twitter e ficar de olho, pois o Boti estará com tudo – https://twitter.com/oBoticario.
O Boticário, que já está no Twitter há mais de 10 anos e conta com mais de 180 mil seguidores, sentiu a necessidade de ter um ADM, quando percebeu essa demanda vinda da própria comunidade. “Não estamos criando apenas um personagem para o perfil, e sim dando mais força para nossa estratégia de conteúdo exclusiva para a plataforma. No Twitter, onde as principais conversas surgem, o amor pela nossa comunidade ganha um pouco mais de humor e ousadia. É lá que o Boti entra na zoeira com o lover que pede um produto com fragrância inusitada, lembra o público de tomar banho quando uma participante de reality show escapa ou propõe o Mutirão do Amor e Cachorrada com o Gil do Vigor no Dia dos Namorados. E também deixaremos bem claro os nossos valores e causas, como as pessoas fazem. Tudo isso é proprietário da marca e reconhecido pela comunidade, que passou a conversar naturalmente com o ADM, se referindo a ele dessa forma”, comenta Cathyelle Schroeder, diretora de Branding e Comunicação de O Boticário.
Ainda segundo Cathyelle, a proposta é ter mais proximidade com os nossos amigos e seguidores, ganhando relevância, com um emoji/persona que surge na rede e para a rede, sendo mais uma ferramenta de comunicação da marca no ambiente virtual. O Boti irá interagir com memes, participando de desafios, comentando os principais assuntos do Twitter, sem esquecer de falar dos produtos, lançamentos e trazer os posicionamentos da marca. “Neste lançamento, além de challenger de dança, Boti trará ofertas como cupons exclusivos dentro de uma dinâmica proprietária, totalizando R$15 mil em cupons para a ação. O Boticário possui uma audiência importante nas redes e está investindo cada dia mais nesse formato. Estamos muito empenhados em trazer a personagem de forma inédita e relevante”, diz.
Para Raisa Sutecas, head de Criação e Conteúdo na W3haus, o ADM abre novas possibilidades criativas para uma marca reconhecida por criar com as pessoas, contar histórias reais e entrar nas conversas que importam. “Personificar toda essa potência facilita o diálogo com a comunidade, que é a base da nossa inspiração, e nos estimula a surpreender todos os dias, unindo o humor e ritmo típicos da plataforma com o amor de Boticário”. Para conceber diariamente conteúdos sobre os temas mais quentes, plantões de interações, surpresas para os lovers e campanhas especialmente criadas para diferentes redes sociais, uma equipe de mais de 25 pessoas da W3haus trabalha nos bastidores, do monitoramento de insights à disseminação do conteúdo final.
Sobre a escolha criativa para a personificação do Boti, Greg Kickow, Diretor de Criação da Miagui, revela: “Emojis fazem parte do cotidiano e da cultura da internet, logo nosso processo de design passou por imergir no diverso mundo dos emojis e conectar isso à personalidade, função e linguagem de Boti. O resultado é um personagem com uma identidade visual única e pronto para ‘causar’ com seu bom humor no Twitter de Boticário.”
FICHA TÉCNICA
Campanha: Lançamento ADM Twitter
Cliente: O Boticário
Agência: W3haus/Grupo Stefanini
VP de Atendimento: Débora Barbezani
Diretora de Conta: Fernanda Mariano
Atendimento: Ana Schmiedel, Fernanda Brandi e Winne Sousa
Produção: Lucas Costa e Amanda Raddatz
VP de Criação e Conteúdo: Larissa Magrisso
Diretoras Criativas: Daniele Almeida e Natália Fava
Heads Criativos: Raisa Sutecas e Felipe Pacheco
Time Criativo: Laressa Teixeira, Camilla Barbosa, Wynne Santana, Carol Naej, Nicole Rocha e Alexandre Claudino
Diretora de Mídia: Roberta Barreto
Gerente de Mídia: Aline Manha
Supervisor de Mídia: Raphael Andrade
Produtora: Miagui
Direção: Cássio Braga, Carlos Kulpa e Gregory Kickow
Produtora de Som: VoxHaus
Data da primeira inserção: 21/09/2021
Cliente: Cathyelle Schroeder, Sylvia Cardoso e Marcela Luiza da Silva
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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.
Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.
Dicas para empresas:
• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.
• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.
• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.
• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.
• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.
• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.
• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.
O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.
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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.
“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”
Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.
“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”
A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”
Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.
A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.
Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.








