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No Rules.co e Sherpa 42 criam instalação para Melissa

As obras interativas fazem parte da campanha e ocupam as galerias da marca em São Paulo, Nova York e Londres até 31/12
Imagine entrar em uma cápsula espacial e se transportar para uma realidade leve, distante e iluminada, só você e as estrelas. Nada mal para este fim de ano, certo? Este foi o insight por trás das três obras interativas que ocupam as unidades da Galeria Melissa ao redor do mundo, em projeto co-criado pela No Rules.co e o artista Zeca Gerace do Estúdio Xingú – convidado pela Melissa para realizar as obras. Matheus Leston, do estúdio multimídia BLOCO, creator da No Rules Co, assinou toda parte de interatividade das obras de NY e Londres.
Enquanto em São Paulo, na Rua Oscar Freire, ganhou uma obra física e multissensorial, uma escultura com programações de iluminação que conta com um filtro de Realidade Aumentada criado especialmente para interagir com a instalação, e uma trilha concebida pela dj Liana Padilha juntamente com o músico Lucas Freire do No Porn – as Galerias de NY e Londres transformam os clientes em parte da constelação Melissa.“O céu e as estrelas têm um papel importante na comunicação global da marca para este fim de ano na campanha Hollies. Nossa intenção foi materializar esta ideia e transportar todos para este universo mágico através de tecnologia e arte em uma iniciativa que foge da tradicionalidade, não é sobre uma campanha de final de ano, é sobre uma exposição artística”, diz Fernanda Peltier, CCO e sócia da No Rules.co. Ela conta ainda que, como parte das ativações criadas para divulgar as obras, uma constelação real foi comprada e batizada com o nome da marca: “Em todas as obras um QR Code leva você para conhecer a Constelação Melissa de verdade”.
A No Rules.co se une ao grupo de comunicação formado por Sherpa 42 e BOX Entretenimento e se apresenta ao mercado em um novo formato, criando uma creative company, com criadores de diversas áreas espalhados pelo mundo todo. “De acordo com os projetos, analisamos o perfil criativo e plugamos a pessoa certa para o trabalho. Pode ser uma poetisa do Canadá, um designer baseado em Madrid, um artista plástico de São Paulo. Isso nos dá a chance de dar um passo para trás e olhar o todo de cada projeto com uma lente criativa muito mais genuína”, conta Thiago Aranha, Head de Criação da No Rules.co. No comando dos negócios da companhia estão Diedre Curalov e o sócio e CEO, PH Caixeta, ex-Heineken e Pepsico, serão responsáveis em definir novas estratégias comerciais que gere novas parcerias comerciais.
Zeca Gerace do Estúdio Xingu e Fernanda Peltier da No Rules co.
Além de iniciativas para clientes e marcas a Nr.co lançará projetos proprietários para 2021, uma galeria de arte será inaugurada no Jardim Europa em Janeiro de 2021, a No Rules Gallery, que promete fomentar arte contemporânea e street art conectando parceiros, marcas e clientes através de projetos artsy como a campanha recém lançada da Melissa; já no pilar de música a creative company conta com o Caio Taborda como seu principal creator, e passa a ser o hub parceiros dos selos do empresário como GopTun, Na Manteiga e Xama.
Em 2021 o Instagram da No Rules Co. irá contar com conteúdo exclusivos desenvolvidos pelos creators que irão transformar a rede em uma fonte de tendências, criatividade e inovação. Segue lá @norules_co
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Apro+Som e entidades do setor criativo se mobilizam pela proteção cultural e autoral

A ascensão da inteligência artificial (IA) na indústria da dublagem tem gerado preocupações importantes entre profissionais do setor, especialmente no que tange aos direitos autorais e de personalidade. A capacidade da IA de replicar vozes humanas levanta questões sobre identidade, pagamentos e preservação da cultura nas produções audiovisuais.
No Brasil, o Projeto de Lei 2.338/2023, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca diretrizes para o uso da IA, incluindo a proteção dos direitos autorais contra utilizações não autorizadas em sistemas de IA generativa. “A dublagem de inteligência feita por artificial envolve questões de direito autoral e direito de personalidade. Hoje, no Brasil, um dos principais usos da IA nesse mercado é a recriação da voz original em inglês para que soe em português com o mesmo timbre”, explica Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som.
A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som), juntamente com mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, inveja uma carta ao Senado em defesa do projeto de lei, no ano de 2024. O documento enfatiza a necessidade de um marco regulatório que assegure a transparência no uso de obras e proteja os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no contexto da IA.
Dubladores brasileiros vêm conscientizando que a utilização indiscriminada dessa tecnologia pode comprometer a qualidade das adaptações culturais e ameaçar postos de trabalho no setor. “A dublagem vai muito além da simples reprodução de uma voz. O trabalho dos diretores de dublagem, locutores e dubladores inclui a adaptação do roteiro à cultura local, ajustando piadas, expressões e referências para tornar a experiência mais natural. Além disso, há um cuidado técnico para garantir que a sincronização labial seja precisa. Com a IA, grande parte desse processo se perde, resultando em uma dublagem que muitas vezes não se adequa à realidade cultural do país”, alerta Bia Ambrogi.
A clonagem de voz por meio de IA também gera debates jurídicos. Atualmente, a legislação brasileira de propriedade intelectual não abrange especificamente a proteção da voz isolada, isso faz parte dos direitos de personalidade protegidos pelo Código Civil e relacionados com a proteção à dignidade humana que está na Constituição Federal, sendo estes direitos extrapatrimoniais, o que deixa uma lacuna na tutela dos profissionais da voz, que utilizam este recurso como fonte de renda contra usos não autorizados de suas identidades vocais. “Diante desse cenário, estamos trabalhando em conjunto com diversas associações que representam dubladores e profissionais de voz, como o Movimento Dublagem Viva, Clube da Voz e Interartis, associação de gestão coletiva do setor audiovisual formada por artistas brasileiros, para ampliar o debate sobre a regulamentação da IA. Isso inclui a participação em fóruns, seminários e festivais, além do diálogo constante com o legislativo para avanço na construção do marco regulatório da IA e na tramitação do PL 2338”, ressalta.
A Apro+Som, em conjunto com outras entidades, segue atuando na frente “IA Responsável”, acompanhando as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o projeto de lei. “Estamos em uma campanha de conscientização para a população sobre o impacto do uso da IA na dublagem e promovendo conversas com assessores e deputados para garantir que compreendam os desdobramentos dessa tecnologia. Como o PL 2338 tramita há quase dois anos no Senado, é essencial o processo de conscientização para todos os envolvidos na Câmara dos Deputados, para que se aprofundem no tema e considerem suas implicações para o Brasil antes das votações”, explica Bia.
“Além disso, associações de gestão coletiva, como a Abramus, Interartis e a UBC, têm espaços abertos de discussão para que entidades do setor contribuam com perspectivas e demandas. Nesse contexto, o papel da Apro+Som é acompanhar o PL de perto, garantindo que os diferentes recortes sejam contemplados e que as constantes adaptações e atualizações sigam os desdobramentos do tema de forma eficaz”, completa.
A luta reforça a necessidade de que a tecnologia não avance em detrimento dos direitos dos profissionais das indústrias criativas e da integridade cultural. A preocupação vai além da garantia de remuneração justa aos profissionais de identidade vocal: trata-se de proteger a produção das produções audiovisuais brasileiras. A mobilização coletiva dessas organizações tem sido fundamental para garantir que a regulamentação da IA ocorra de maneira ética e responsável, garantindo que os interesses dos profissionais e da cultura nacional sejam devidamente contemplados no processo legislativo.
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Heineken apresenta ativação que reúne diferentes espaços de São Paulo

A Heineken apresenta o Single Night Bar, ativação proprietária que reúne em um só prédio, no centro de São Paulo, ambientes e bares, destacando algumas das pluralidades de espaços icônicos da capital paulista. A iniciativa faz parte da campanha Bar Dating e do lançamento do Hei App, ambos co-criados pela LePub São Paulo e Milão.
O Hei é um aplicativo da marca com curadoria exclusiva sobre a noite paulistana, com a finalidade de ajudar os consumidores a descobrirem mais locais na cidade. Segundo uma pesquisa realizada pela marca em parceria com a Onepoll, a maioria (68%) da Geração Z e Millennials afirma que costuma frequentar sempre o mesmo bar para socializar. No entanto, outro dado relevante é que 66% dos entrevistados afirmam que o desejo de explorar mais lugares, ter novas experiências e conhecer novas pessoas é mais forte agora do que há cinco anos. Com os aplicativos de namoro já incorporados ao dia a dia, a Heineken está unindo os mundos do swiping e da socialização – oferecendo uma maneira inteligente e descomplicada de “combinar” com um bar e renovar sua vida social.
A entrada para o evento é gratuita com ingressos limitados mediante apresentação de ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do Single Night Bar dentro do app, escolher a data, o horário da reserva e a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo.
O Single Night Bar está localizado no coração da cidade, no edifício Misericórdia, no Centro Histórico de São Paulo. O edifício terá quatro andares dedicados ao evento. Toda a ação foi criada e desenvolvida pela ATENAS.ag – agência de brand experience e parceira no planejamento, criação e execução de projetos da marca Heineken no Brasil – e conta com a curadoria de Facundo Guerra, um dos principais pioneiros da vida noturna e da cena cultural paulistana — também embaixador do projeto.
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