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Gian Filippo Garcia – Desconstruindo rótulos: marketing digital e a saturação do mercado
Por Gian Filippo Garcia*
A maioria das pessoas costuma afirmar que o mercado de marketing digital está saturado. Muito provavelmente, são usuários da rede que não conseguiram ter bons resultados com esta ferramenta tão importante. Há algumas questões que reforçam essa ideia de fracasso: a grande concorrência é uma delas. Mas, apesar dessa sensação, a maioria das pessoas acabam se culpando sem ao menos buscar novas alternativas para crescer neste mercado.
Nos últimos anos, houve um grande crescimento no número de pessoas que trabalham vendendo infoprodutos, o que acabou acarretando o enxugamento das oportunidades de ganho. Mas, olhando por outra ótica, uma pergunta pertinente a se fazer quando a falta de resultados surge é: as pessoas que não conseguiram sucesso com o mercado de marketing digital estão usando as ferramentas da forma correta?
A resposta para essa pergunta é simples e direta: não. Para se destacar no mercado de marketing digital não basta apenas ter sorte, é preciso dedicação, persistência, ter bom desempenho, ser organizado e saber analisar o uso das estratégias eficientes para conseguir êxito nas vendas. Com a pandemia, o mercado de vendas on-line ficou hiper aquecido, pois as pessoas passaram a consumir mais por meio da internet. Dessa forma, as oportunidades de venda são mais numerosas no mundo digital, especialmente com o e-commerce a todo vapor.
De acordo com o relatório Neotrust, apresentado pela Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada no setor, foram realizadas 132,6 milhões de compras online no primeiro semestre deste ano, um aumento nominal de 73,4% em relação ao mesmo período de 2019.
Ainda segundo dados levantados pelo Instituto Locomotiva no primeiro semestre de 2020 por meio da pesquisa Impactos da Pandemia no Comportamento do Consumo do Brasileiro, os interesses dos consumidores pelas compras online no país, alavancados pelo isolamento social, deverão permanecer até mesmo após a Covid-19.
Para mapear este mercado e parar de acreditar na lenda do saturamento, as pessoas que estão apostando no digital precisam ter em mente que há inúmeras possibilidades dentro do sistema de infoprodutos, muitas delas não focadas apenas em um único nicho. Há diversos caminhos na área de saúde, beleza, alimentação, relacionamento, negócios, todos com inúmeras possibilidades.
Rotular o marketing digital como um mercado saturado é demasiadamente equivocado por parte das pessoas que não estão sabendo usar as estratégias corretas para conseguir gerar renda a partir dele. Os resultados serão prósperos para aqueles que o utilizarem de forma sensata e estratégica, valorizando as melhores ferramentas disponíveis na internet hoje.
*Gian Filippo Garcia é especialista em vendas online e negócios digitais com mais de 25 mil alunos na internet
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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