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De Boca Rosa a Jade Picon: o que o BBB ensina sobre marketing digital e omnichannel

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Fernanda Silva

Ainda que o Big Brother Brasil sempre tenha sido um programa de alta relevância, as últimas edições tiveram um impacto consideravelmente maior do que o normal no público. A presença do Camarote (participantes convidados e famosos) certamente influenciou, mas não foi apenas isso. Ações bem elaboradas de marketing digital agora acompanham alguns dos ‘brothers’ e ‘sisters’ desde o começo de suas jornadas no reality – muitas vezes, até antes.

Em 2020, tivemos Boca Rosa e Manu Gavassi como bons exemplos de estratégias de marketing. Boca Rosa, ou Bianca Andrade, alavancou vendas de produtos para maquiagem ao sincronizar o uso das makes no BBB e fotos e vídeos pré-produzidos para as redes sociais, bem como com roupas de marcas parceiras. Já Manu Gavassi seguiu uma técnica parecida, só que com propósitos diferentes: primeiro porque os vídeos que deixou prontos para o período de confinamento criavam um storytelling que a auxiliavam lá dentro, potencializando sua trajetória no reality; e segundo porque, ao invés de vender produtos, a estratégia ajudou a bombar o lançamento de uma música enquanto Manu ainda estava na casa.

Pulando para 2022, temos Jade Picon também com um planejamento de looks para o programa e sincronia com as redes. Além de usar roupas de grifes de alto custo, a influencer veste peças da própria marca, a Jade², com preços bem mais acessíveis ao grande público. Simultaneamente, a equipe de Picon deixou todo o site com uma promoção de 50% de desconto.

O que todas essas ações ensinam, além do poder da internet e das redes sociais? O poder do omnichannel.

As três personalidades citadas já possuíam uma base fiel de seguidores antes de entrar para o BBB, mas não conseguiriam aumentar tanto o público, tão rapidamente, se não fosse pelo alcance do reality. A televisão continua trazendo muita visibilidade, para além do que a internet é capaz, especialmente por atingir pessoas diferentes. Da mesma forma, a presença na TV por si só não teria trazido os mesmos resultados se não fosse o apoio online.

Essa é uma maneira de entender como o marketing tradicional e o marketing digital podem se retroalimentar através do conceito omnichannel. Ao contrário do que muitos pensam, esses dois tipos de marketing não são “rivais”. Os dados ilustram: em 2019, o IBGE apontou que 96,3% dos domicílios possuíam uma televisão, enquanto o acesso à internet estava presente em 8 de cada 10 residências. Portanto, a maioria dos brasileiros consomem TV e navegam online, sem precisar necessariamente escolher.

O BBB é a oportunidade para usufruir, de maneira intensa, dos benefícios de ambos os canais de comunicação. Até mais, se possível, pois o omnichannel não para por aí; a ideia é ter presença de marca em diversos espaços, inclusive físicos. Ainda não vimos participantes fazer uso de estratégias que envolvam ações pessoalmente, mas, tendo em vista que a pandemia esteve presente nas últimas edições contando com a atual, faz sentido que ainda não tenha acontecido.

Ainda assim, aprendemos muito com o que vem sendo feito. São essas iniciativas que transformam o Big Brother Brasil em uma oportunidade que vai muito além do prêmio. Além do aumento de vendas das marcas próprias, há um efeito ainda mais importante: o fortalecimento do branding. Essa é a maior lição e maior razão para que profissionais de marketing fiquem de olho no que acontece dentro e fora do BBB todo ano.

 

Fernanda Silva é head de Social Media na agência full service  Raccoon.Monks

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

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*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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