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Contratação de promotores sob demanda cresce 100% durante a pandemia

O termo “uberização” vem do Uber, aplicativo da indústria de táxi. A plataforma que representa uma revolução neste mercado também tem ofertado a possibilidade para outras áreas de negócios. É o caso da Allis (www.allis.com.br), especialista em Field Marketing, pioneira ao lançar o Allis On Demand, um aplicativo com foco exclusivo no trade varejista que oferece promotores especializados contratados por hora para qualquer tipo de demanda no PDV (da reposição de produtos às estratégias promocionais).
Trata-se de uma alternativa para o atual momento, em que as indústrias estão mais atentas ao custo x benefício e aos investimentos com retorno a curto prazo. Em operação desde o início da pandemia, o app apresentou crescimento de 100%, alcançando a marca de 70 mil chamados em três meses. “A empresa inovou para poder atender a indústria e o varejo com os desafios que se estabeleceram e que precisam otimizar o investimento na execução do merchandising no ponto de venda. Esses segmentos possuem dificuldade de atender o varejo de cidades distantes e precisam da qualidade do promotor dedicado com o preço do promotor compartilhado“, conta explica o CEO da Companhia, Wagner Gutierrez.
Novo papel do promotor de vendas
O escopo de atividades dos promotores de vendas vai do mais básico, como a reposição de produtos, até uma importante função que é abrir caminhos e aumentar os resultados em vendas. É o promotor que também negocia pontos de destaque, que tem o poder de influenciar na operação de trade marketing e merchandising no PDV, gerando melhor experiência ao consumidor final. Além de ser essencial nas visitar às lojas e dar todo o suporte à indústria e ao varejo, é um profissional que tendo a ganhar novas posições, em curto ou médio prazo.
O Allis On Demand hoje atende em qualquer lugar do País e já conta com 600 promotores de vendas – contratados dentro das leis trabalhistas – cadastrados. A empresa espera chegar a 200 mil chamados até o final do ano e, para isso, deve contratar pelo menos mais 900 profissionais. O Grupo Pão de Açúcar, Wickbold, AB Brasil, Duracell, Ambev estão entre as empresas que utilizam o “uber” da Allis. Para 2020, a Allis espera o período com um de R$ 200 milhões, e acreditam que o Allis on Demand deve corresponder à 5% dessa estimativa.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.
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