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Como a cenografia dos eventos se transformou em experiências ao longo dos anos
*Deza Abdanur
Com o início da tecnologia e das redes sociais digitais, vivemos rodeados de mensagens e imagens, que fica difícil chamar e reter a atenção das pessoas. E nos eventos isso não é diferente, muitas marcas disputam a atenção e a retenção dos visitantes. Agora, um simples cenário já não é suficiente para entreter o público. É preciso ir além da beleza visual e dos espaços “instagramáveis” e oferecer uma experiência completa.
Para entregar uma experiência capaz de marcar o público e entrar na mente dele, o primeiro passo é entender os sentidos humanos, além dos desejos e necessidades do target. Soma-se a isso o know-how de arquitetura e design, que conseguem dar vida para as emoções na prática e colocar técnica no projeto. A união entre exatidão arquitetônica e a emoção humana tem o poder de criar uma história muito mais impactante e memorável e entregar experiências fora do comum.
A publicidade auxilia no processo com todas as suas informações do target e da marca, antes mesmo do início do projeto, e ainda pode ajudar a guiá-lo de acordo com suas campanhas anteriores e experiência prévia, garantindo a conexão com o público desejado.
A junção entre arquitetura, design e publicidade forma aquilo que podemos chamar de design de entretenimento. Uma boa cenografia é capaz de criar sensações diversas em qualquer pessoa e em qualquer lugar. Mas, apenas um projeto planejado do ponto de vista do design de entretenimento tem o potencial de ganhar atenção e retenção, além de gerar resposta a um determinado estímulo para se conectar com as pessoas dentro de um evento.
Quando fazemos o planejamento de um projeto, sempre buscamos opções para estimular todos os sentidos humanos. Não é só aquilo que é visto, mas também o que é ouvido e sentido. Até mesmo o olfato e o paladar podem ser estimulados. Cada detalhe é pensado para proporcionar experimentação. E para isso é preciso investigar cada detalhe da marca, do público alvo e da intenção com o evento.
Sendo assim, entender as necessidades do seu público, planejar o espaço e o conceito estético são os primeiros passos para o design de entretenimento oferecer grandes experiências que façam as pessoas saírem de suas casas, tirarem a atenção de seus smartphones e se encantarem por sua marca.
*Deza Abdanur – Arquiteta, apaixonada por design, cinema e artes transformou seu senso estético em um grande diferencial para o mercado de cenografia para eventos corporativos e virtuais, segmento em que atua há 15 anos. É sócia-fundadora do Studio Panda e sócia da Guilt.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co