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Capacidade x produtividade: O desenvolvedor na era (acelerada) da IA

Publicado

em

*Jonatas Leandro

Não existe mais negócios sem a tecnologia. Eis um mantra que trabalho com meus times de desenvolvedores e programadores, sobretudo em um ano no qual todas as tendências e demandas atenderam por um único tema: a Inteligência Artificial (IA). Há um hype justificado pelas oportunidades múltiplas que se abrem, porém é preciso ter atenção se você é parte da cadeia que atua com essa ou outras ferramentas tecnológicas relacionadas.

Um estudo recente apontou que pelo menos 45% de executivos em posições de liderança em companhias globais estão testando a IA Generativa em seus negócios. Outros 10% já implementaram a tecnologia em seus processos de produção. Em comum, a busca por resultados de impacto em todo o processo virtuoso de cada negócio, com impacto em custos e lucros, por consequência.

Ao mesmo tempo, foi publicada uma reportagem na qual desenvolvedores relatam estar tendo dificuldades em arrumar trabalho, mesmo com uma ampla gama de oportunidades estarem disponíveis em sites e plataformas laborais. Ou seja, diante da “fome” de CEOs por desenvolver a IA, deveríamos ter a falta de desenvolvedores e programadores, e não ao contrário. Certo? Não exatamente.

Como de costume no mundo da tecnologia, há sempre algo novo que possa aprimorar as capacidades de desenvolvimento de empresas e negócios, seja para ampliar a robustez de sistemas ou a produtividade. A demanda por inovação está sempre em alta, tanto que um evento como a pandemia, entre 2020 e 2021, expôs uma falta de profissionais no mercado de trabalho que poderia oscilar entre 400 mil e um 1 milhão no mundo.

O que a IA, sobretudo a Generativa, nos traz em 2023 e adiante é a capacidade de podermos acelerar elementos de produtividade dentro do mundo do desenvolvimento. Não falamos apenas de um crescente acréscimo produtivo, com revisões, testes e on boardings mais rápidos, mais de um ciclo completo mais virtuoso e otimizado. Se trazemos para a área de software, estamos tratando de um processo de construção que prima pela excelência e pela repetição.

Entretanto, a criatividade ainda não está (e talvez nunca esteja) no escopo da IA. Aqui temos o papel do desenvolvedor que, ao prover o lado humano que cria algoritmos e sistemas de linguagem, e se beneficia ao construir com a ajuda da tecnologia diversas soluções, sempre buscando eficiência com velocidade e o menor custo possível. O capital intelectual, assim, não é algo meramente repetitivo, ou então já teríamos processos 100% automatizados na maioria das cadeias de negócios.

A IA introduz hoje múltiplas ferramentas que ajudam os processos que, em via de regra, prometem aumentar a produtividade geral. Além disso, há uma busca pelo aumento do que chamo de crescimento da funcionalidade, que deriva para ciclos de desenvolvimento de softwares especiais, estes caros, complexos ou especializados. E, aqui, precisamos de profissionais com muito conhecimento. E é aí encontramos algumas dificuldades.

Nos anos de pandemia, o medo a curto prazo em torno do distanciamento social e os seus impactos na economia e nos negócios provocou uma corrida por soluções tecnológicas, a fim de permitir o funcionamento de muitas empresas. Foi essa movimentação que impactou o mercado de desenvolvedores e, em alguns casos, vagas permaneciam abertas por falta de profissionais. Passado esse período, vivemos um momento diferente, as contratações seguem parâmetros mais criteriosos, sobretudo porque, para trabalhar com IA, é preciso estar qualificado de acordo.

Essa análise pessoal não significa dizer que a IA Generativa, mais especificamente, não esteja democratizando funcionalidades não tão complexas, como o auxílio na correção de vulnerabilidades de códigos. Isto pede desenvolvedores antenados e preparados para lidar com essa tecnologia e a possibilidade de prevenção que a IA apresenta, sobretudo com a sua capacidade de aprendizado a partir do enriquecimento constante dos dados. Ou seja, a capacitação e o aprendizado constante têm tanto valor quanto saber o que perguntar aos algoritmos.

Além disso, a cibersegurança, sabemos, segue e continuará aparecendo como prioridade para executivos, pois tem impacto direto nos negócios. Com essa tecnologia, um time enxuto pode fazer o trabalho de correção de vulnerabilidade que, antes, seria preciso um verdadeiro batalhão de desenvolvedores. A automatização de processos de desenvolvimento também ficará mais e mais complexa, tão logo plataformas e equipamentos relacionados à IA – como os chips – ganharem versões mais potentes e com mais possibilidades.

Por todo o exposto aqui, não acho exagerado imaginar que teremos processos inimagináveis hoje fazendo parte do dia a dia de profissionais de TI, considerando que as grandes cadeias de linguagem que alimentam plataformas como o ChatGPT, por exemplo, devem aprender mais e mais, e com uma velocidade maior a cada nova atualização.

Antes de chegarmos ao que ainda não sabemos, temos dois pontos já assegurados no que tange a IA Generativa: a proteção dos negócios trabalhados pela segurança dos códigos; e o aumento da produtividade geral, com janelas de oportunidades específicas que, não por acaso, já permitem que marcas se unam para desenvolver um produto ou serviço, com foco primordial no cliente em potencial.

É claro que, como esperado, nem tudo é apenas positivo. Estamos falando de uma tecnologia que demanda investimentos de porte e algum espaço de trabalho (entenda-se: tempo) para gerar resultados palpáveis. Estruturar times, quando falamos em um projeto tecnológico, pode ser desafiador quando apresentamos a executivos que pedem resultados imediatos. Aqui se põe outro desafio, que é encaixar as demandas da TI ao aumento da produtividade pedida pelos negócios.

O pós-pandemia nos trouxe esse embate entre um stock enorme de funcionalidade, de amplos processos digitalizados, e uma necessidade de enxugamento de custos na qual a IA pode e deve ser embarcada, principalmente porque pode acelerar desenvolvimentos e resultados. Para o desenvolvedor, é preciso compreender este momento do mercado. As empresas querem tirar proveito do que já investiram em suas cadeias tecnológicas, e novos investimentos estarão vinculado a reunir o tech com criatividade e inovação. Para estes profissionais, sempre haverá espaço no fluído ambiente de oportunidades.

*Jonatas Leandro – VP de Inovação da GFT Technologies no Brasil

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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