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AVIXA anuncia finalistas do AV Experience Awards

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A AVIXA ™, Associação Audiovisual e de Experiência Integrada, anuncia os finalistas do AV Experience Awards. Este programa de premiação reconhece a integração inovadora de conteúdo, espaço e tecnologia audiovisual para enriquecer experiências.

“Estamos extremamente impressionados com a diversidade de projetos de AV que foram enviados de todo o mundo. Do Brasil ao Catar, vimos projetos de mais de 20 países ”, disse Dan Goldstein, diretor de marketing da AVIXA. “Os profissionais de AV estão aplicando a tecnologia de maneiras imaginativas para entreter, educar e inspirar pessoas. Estamos orgulhosos de honrar essas exibições de criatividade e a marca que estão deixando no mundo. ”

Os vencedores do AV Experience Awards serão anunciados em junho de 2020 e participarão de um painel de discussão virtual durante o InfoComm 2020 Connected na terça-feira, 16 de junho, para falar sobre os desafios e triunfos de seus projetos.

O único projeto finalista de toda a América do Sul é do Brasil. Realizado pela Class Produções e KVM Informática para o Centro de Experiência do Banco Itaú.

Esse É um espaço colaborativo, destinado a estudar o relacionamento do banco e de seus clintes. Isso é feito ao receber visitantes, clientes e funcionários, para saber como eles criam soluções centradas no cliente e também para ouvir o que eles têm a dizer sobre toda a experiência como clientes.

A tecnologia criada para dar suporte à experiência foi colocada no escritório “Redesenho da jornada do cliente”. Assim, como o visitante, sendo o cliente ou o funcionário, caminha e experimenta o espaço, é possível ver o trabalho das pessoas que remodelam os processos relacionados ao relacionamento com o cliente.

Logo na entrada, as pessoas são recebidas pelo CEO do Itaú em um espelho holográfico em tamanho real, que começa a explicar seu trabalho em conhecer o cliente e oferecer uma melhor experiência. À medida que se avança, um Videowall foi criado para mostrar os “7 princípios da centralidade do cliente” e, à esquerda, há uma tela que mostra mensagens reais das mídias sociais. O visitante pode ver reclamações ou elogios por um bom trabalho. Na arquibancada, os visitantes se sentam e discutem sobre as dores do cliente e conhecem o redesenho da jornada do cliente.

Em seguida, é possível experimentar 4 depoimentos de clientes reais, que são exibidos em uma tela deslizante e posicionados em uma altura para que o visitante se sinta como se estivesse falando com o próprio cliente. O objetivo é criar empatia, mostrando as emoções e dores do cliente à medida que passam pelas burocracias do banco.

À medida que as telas são movidas para a direita nas pistas, outros depoimentos são ativados automaticamente. Isso foi feito para trazer movimento ao conteúdo e envolver o visitante a interagir com ele.
Depois de conhecer as dores do cliente, o visitante é levado a uma mesa interativa, cujo objetivo é apresentar a metodologia aplicada pelo banco para interagir com seus clientes e mantê-los sempre no centro de suas soluções. É a metodologia que define o trabalho da equipe Journey Redesign e do próprio banco Itaú, e está dividida em três pilares: medir, engajar e transformar. À medida que o visitante coloca o objeto sobre a base interativa, o conteúdo muda para que ele possa aprender mais sobre esse pilar específico.

Por fim, os visitantes chegam a uma parede cheia de Post-Its, mostrando o slogan do banco “Mudar de Liga” e à esquerda, há uma tela onde os visitantes interagem mais uma vez com o CEO do banco, onde ele se despede e agradece. por visitar o espaço.

Em resumo, toda a experiência do cliente, sendo boa ou ruim, é debatida neste espaço. Essas experiências são capturadas, estudadas e, com a ajuda de seus clientes (que lhes deram feedback), elas mudam o processo. Esse novo processo será implantado posteriormente em todo o país, para que os funcionários mudem gradualmente sua mentalidade para ser centrada no cliente.

Além de ouvir e acolher seus clientes, eles também trazem seus funcionários. Atualmente, existem mais de 100.000 funcionários distribuídos em todo o Brasil e seu objetivo é trazer o maior número possível de funcionários.

Existem milhares de pessoas no Itaú que não têm contato com seus clientes. Isso pode acontecer porque essa pessoa trabalha no escritório de TI ou no departamento de RH. Independentemente do motivo, agora eles podem ser apresentados a reclamações, sugestões e elogios das pessoas para quem trabalham duro todos os dias.

Eles também sabem como as mudanças nos processos são feitas e podem conversar com as pessoas que conduzem as mudanças todos os dias. Eles podem ver como essas pessoas tentam modelar a experiência de seus clientes e também transformar a mentalidade do banco, ajudando todas as pessoas no Itaú a colocar o cliente no centro de cada projeto, tarefa ou solução.

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Influência sem propósito virou risco

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A publicidade vive um momento crucial: continuar alimentando padrões de consumo insustentáveis ou assumir um papel ativo na regeneração do planeta e na promoção da justiça social. Neste novo cenário, cresce a relevância de quem usa a influência não apenas para vender, mas para provocar mudanças estruturais. É o caso de Domitila Barros, ativista, empreendedora e consultora internacional, que tem atuado de forma estratégica para transformar a relação entre marcas, consumidores e propósito.

Criada na periferia do Recife, em um projeto social fundado por seus pais durante a ditadura militar, Domitila construiu uma trajetória que atravessa territórios, idiomas e mercados. Hoje, ela circula por mais de 12 países como palestrante, educadora e articuladora de campanhas voltadas à sustentabilidade, à diversidade e à responsabilidade corporativa. Atua com marcas globais dos setores de moda, beleza, turismo e esporte, e também como Embaixadora das Fronteiras Planetárias dos Jogos Mundiais Universitários FISU 2025, além de colaborar com o Greenpeace em ações independentes de ativismo criativo.

Domitila chegou a ser eleita Influenciadora do Ano na categoria Sustentabilidade pela World Influencers and Bloggers Association (WIBA), reconhecimento que reforça sua posição como uma das vozes mais relevantes da comunicação regenerativa no cenário global. Nesta entrevista à Revista Live Marketing, ela fala sobre o papel da publicidade na construção de um futuro mais ético, os limites do greenwashing, a responsabilidade dos influenciadores e a urgência de uma comunicação transparente, inclusiva e regenerativa. Uma conversa que desafia o mercado a repensar prioridades e rotas.

Na sua visão, qual é o papel da publicidade na promoção da preservação ambiental e da justiça social?

A publicidade é uma das ferramentas mais potentes de influência cultural. Ela molda desejos, comportamentos e formas de ver o mundo. Por isso, é urgente que seu papel vá além do consumo e assuma também a responsabilidade de regenerar. Quando usada com propósito, a publicidade pode educar, inspirar e empoderar, estimulando práticas sustentáveis e relações mais justas com o planeta e com as pessoas. Tenho compartilhado essa visão em instituições no Brasil e no exterior, como na Wharton Business School e na ESPM, onde conduzi o projeto ‘Fill the Gap’, uma formação de liderança para profissionais historicamente excluídos da indústria da comunicação, como negros, indígenas, pessoas com deficiência, trans e não bináries.

Mas o poder da publicidade é ambivalente. Enquanto pode ser motor de mudança, também pode ser instrumento de exploração. Num cenário de ansiedade crescente, em que jovens são bombardeados por promessas de status e pertencimento, vemos o avanço de jogos de aposta online promovidos por influenciadores digitais que contribuem para o endividamento e a compulsão. Ainda mais grave é quando grandes nomes da internet associam suas imagens a marcas envolvidas com racismo ou trabalho análogo à escravidão. Nesses casos, a publicidade não apenas silencia diante das injustiças, ela também as valida. Por isso, defendo que o papel da publicidade, hoje, deve ser ético. Ela precisa deixar de apenas gerar lucro e passar a promover valores que sustentem o futuro.

Você acredita que as marcas estão realmente comprometidas com a sustentabilidade ou muitas ainda praticam o chamado ‘greenwashing’?

O greenwashing ainda é uma prática recorrente e muito nociva. Muitas empresas usam o discurso ambiental como maquiagem, investindo mais em embalagens e slogans do que em ações concretas. Isso compromete a confiança nas marcas e enfraquece o poder da comunicação como ferramenta de transformação. Termos vagos, visuais “verdes” e compromissos genéricos não são suficientes. O consumidor exige rastreabilidade, transparência e diversidade real nos processos de decisão.

Ao mesmo tempo, percebo uma virada importante. Há uma pressão crescente de consumidores e funcionários para que os compromissos ambientais e sociais sejam verdadeiros. A diferença entre uma marca oportunista e uma marca consciente está na coragem de rever sua cadeia de valor e assumir responsabilidade por seus impactos. E isso já é passível de fiscalização e punição. Casos como o da Fiat, advertida pelo CONAR; da JBS, processada nos EUA; e da Volkswagen, multada em bilhões por fraudar dados de emissões, mostram que o greenwashing pode custar caro. A era do marketing verde sem consequência está com os dias contados.

Existe alguma campanha de marca que te marcou positivamente por unir propósito, conscientização e impacto real?

Duas campanhas me marcaram profundamente. A primeira foi com a marca alemã Voelkel, com quem desenvolvi o primeiro iceTee clima-positivo do mundo. A ideia era ousada: não apenas compensar emissões, mas gerar impacto ambiental positivo. A campanha foi lançada em mais de 2 mil pontos de venda na Alemanha e uniu estética, educação climática e viabilidade comercial. É a prova de que é possível unir propósito, impacto e escala.

A segunda foi com a PADI.tv, maior organização de mergulho do mundo. Como defensora dos oceanos, sempre sonhei em colaborar com eles. A campanha não só foi um marco profissional, como me certificou oficialmente como mergulhadora de mar aberto. Já temos um novo episódio marcado para as Maldivas. Acredito em parcerias de longo prazo, que evoluem com o tempo e criam vínculos verdadeiros. E é por isso que essas campanhas permanecem comigo.

Como é possível educar o consumidor para identificar quando uma campanha é autêntica ou apenas oportunista?

A educação para o consumo consciente começa cedo, mas precisa ser reforçada com a alfabetização midiática. É essencial que as pessoas aprendam a fazer perguntas críticas: quem está contando essa história? Quem ganha com isso? Qual o impacto socioambiental deste produto?

Como comunicadora, uso minhas redes para trazer essa reflexão de forma prática e acessível. Autenticidade se revela nos detalhes, que vai da embalagem aos rostos que estampam as campanhas, da linguagem às ações concretas por trás da narrativa. O público está mais atento do que nunca. Cabe a nós, profissionais, respeitar essa inteligência e corresponder com transparência.

A publicidade tem um enorme poder de influência cultural. Como ela pode ser usada para mudar hábitos de consumo e promover práticas sustentáveis?

A publicidade pode e deve ressignificar o que entendemos como status. Cuidar do planeta, saber a origem do que consumimos, reparar, reutilizar: tudo isso pode e deve ser entendido como símbolo de prestígio. Vivemos um momento propício para isso. A mesma publicidade que moldou padrões de beleza e consumo pode agora moldar a consciência. Especialmente no Brasil, onde o consumo é muitas vezes visto como símbolo de pertencimento, essa mudança pode gerar uma verdadeira revolução cultural. Sustentabilidade, hoje, é elegância. Regeneração é a nova tendência.

Você acredita que celebridades e influenciadores têm a responsabilidade de cobrar posturas sustentáveis das marcas que patrocinam?

Sim, acredito profundamente nisso. Mais do que responsabilidade, vejo como um dever moral. Quem tem poder de influência precisa assumir uma postura ética e liderar pelo exemplo. Eu mesma recuso parcerias que não estejam alinhadas com valores reais, como equidade, justiça social e impacto positivo. E sempre encorajo meus colegas, principalmente os que têm grande visibilidade, a se posicionarem com firmeza. O silêncio diante de injustiças também comunica, e hoje, mais do que nunca, precisamos de vozes comprometidas com a transformação.

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Ampro se une à Gerando Falcões para fomentar empreendedorismo feminino nas periferias

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Ampro – Associação de Marketing Promocional – firmou uma parceria com a Gerando Falcões para apoiar o projeto “ASMARA”, focado no empoderamento feminino e geração de renda rápida para mulheres das favelas e periferias. A colaboração mobiliza agências associadas à entidade na capital paulista para a arrecadação, conectando o setor de live marketing a uma agenda de transformação social.

Como parte da ação, as agências participantes instalarão pontos de coleta em seus escritórios para receber doações de roupas, brinquedos e acessórios em bom estado. Os itens serão repassados às empreendedoras do projeto, fortalecendo sua autonomia financeira e ampliando as possibilidades de geração de renda nas comunidades paulistas.

“O marketing de experiência tem um papel fundamental na construção de uma sociedade mais justa e consciente. Ao criar conexões que tocam as pessoas, também abrimos espaço para a transformação social. Esta iniciativa reforça o potencial do live marketing de gerar impacto real. Para a Ampro, é motivo de orgulho contribuir com uma ação que une propósito, criatividade e a força das experiências”, afirma Heloisa Santana, presidente executiva da entidade.

“É uma grande alegria para nós essa parceria entre a Gerando Falcões e a Ampro. Sabemos que grande parte das roupas que possuímos acabam ficando guardadas, sem uso. Com essa ação, queremos mostrar a importância da doação e como ela pode transformar vidas. Esta proximidade com as agências abre um espaço também para os clientes e anunciantes que têm cabeça de negócios e coração social. Temos a oportunidade de mobilizar parcerias estratégicas com empresas que buscam testar novos canais de distribuição como a venda direta e também movimentar estoques parados e coleções passadas”, afirma Sérgio Rocha, CMO da Gerando Falcões.

O projeto “ASMARA” integra o ecossistema Gerando Falcões e utiliza a lógica da venda direta como motor de inclusão produtiva. Cada mulher participante recebe de forma gratuita um “microcrédito” em produtos como peças de vestuário, itens de cama, mesa e banho, cosméticos e eletroportáteis para comercializar na sua comunidade ou em locais de fácil acesso. As mulheres também recebem treinamento de capacitação em vendas, desenvolvem competências técnicas e socioemocionais e têm seu progresso acompanhado por líderes e mentores.

Com pouco mais de um ano de atuação, o programa já impactou mais de 3 mil mulheres. Para 2025, a Gerando Falcões planeja expandir a iniciativa e dobrar o número de pessoas impactadas.

Com a adesão da Ampro, a expectativa é ampliar o alcance do projeto e envolver o mercado de live marketing em ações que gerem impacto estrutural, reforçando o potencial do setor como agente de mudança social.

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