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André Romero – A aproximação da indústria e do varejo durante a pandemia é o caminho para alavancar os negócios
Por André Romero
Independente do cenário todos querem vender mais, mas a primeira coisa que vem à mente são os grandes investimentos a serem feitos para alcançar tais resultados. Porém, do contrário do que se pensa, a verdadeira chave para potencializar os negócios é utilizar de relações existentes e informações já disponíveis.
É comum vermos a indústria lidando com o varejo como um cliente e não como um parceiro estratégico. O mesmo acontece do lado do varejo. Na verdade, essa relação pode ser muito mais estratégica e proveitosa se ambos entenderem que precisam construir seus planos de vendas juntos, o que durante a pandemia se torna ainda mais necessário.
Um exemplo claro disso é quando a indústria desenvolve seus produtos. Para chegar ao resultado final, faz pesquisas e planeja tudo com foco no seu público-alvo. Após cada processo, transmite todo o seu conhecimento ao varejo, a fim de ajudá-lo a posicionar o produto em seções adequadas. Já o varejista precisa conhecer de perto os planos para cada item da indústria, inclusive estudá-los enquanto estiverem nas gôndolas, pois o comportamento do consumidor pode ser observado naquele espaço. É ali no PDV que as novas oportunidades são identificadas, gerando informações tão ricas que podem inclusive mudar o posicionamento da marca de alguns produtos e, possivelmente, reverter as dificuldades enfrentadas com uma retomada muito mais eficiente dos resultados quando toda essa situação se normalizar.
As relações não podem ser apenas comerciais, ou seja, a indústria mantém sua preocupação voltada apenas em realizar a venda para o varejo, quando deveria se preocupar também com a venda do varejo para o cliente final.
Vale ressaltar ainda que, cada vez mais, o cliente tem contato prévio com o produto antes mesmo de ir à loja, já que sua jornada de compra durante a pandemia se tornou mais digital. Com isso, é preciso construir uma lógica de compra que vai da casa do shopper até a gôndola. Só isso já garantirá resultados melhores, mais vendas e relações comerciais mais vantajosas para todos. Quando indústria e varejo se unirem, com certeza, a experiência de compra no PDV físico será ainda melhor, o que é mais um ponto a ser levado em consideração durante a situação atual que estamos enfrentando.
Em vista disso, neste momento de pandemia, essa aproximação se tornou mais importante do que nunca, mesmo que ações sejam pensadas para médio prazo ou longo prazo. É recomendado começar já a demonstrar tal atitude, essa que poderá agregar valor à marca e mais proximidade com as redes de varejo.
Quando as coisas normalizarem, iniciará uma verdadeira corrida por parte das indústrias que seguirão atrás do “tempo perdido”. Entraremos em um período em que a comunicação com o varejo estará mais complicada e a necessidade da retomada dos resultados será ainda mais necessária.
Por isso, afirmo sem medo de errar: a indústria que tiver a iniciativa de aproximação e planejamento de ações em conjunto com o varejo hoje, sairá sem dúvida na frente no período pós-crise.
*André Romero – Diretor da Allis Comunicação, uma empresa da Allis Field Marketing. Especialista em construção de marcas no PDV.
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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