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Seria o fim do Facebook que conhecemos?

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Fazer postagens no Facebook, curtir a nova polêmica do BBB ou simplesmente rolar o feed infinitamente parecem ter se tornado ações tão involuntárias quanto respirar.

No entanto, você deve ter se sentido meio perdido com o apagão das redes sociais no início do mês, e se surpreendido com a incrível queda de 6 bilhões de dólares de Zuckerberg após os diversos eventos que abalaram a imagem do Facebook.

“Estamos cientes de que algumas pessoas estão tendo problemas ao acessar nossos apps e produtos. Nós estamos trabalhando para trazer as coisas de volta ao normal o mais rápido possível e nos desculpamos por qualquer inconveniência.”

De acordo com os últimos dados divulgados pela empresa em 2021, o Facebook possui 2,85 bilhões de usuários, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. Já o Instagram, com 1,22 bilhões de adeptos, possui 500 milhões de acessos todos os dias.

Os números mostram que as redes sociais se tornaram uma das melhores formas de falar e ser ouvido para milhões de usuários.

Por um lado, isso possibilita um fomento à liberdade de expressão, luta pela democracia e trouxe influência para diversos movimentos sociais antes invisíveis. Então, por que estamos discutindo a “ditadura invisível” do império de Mark Zuckerberg? É simples:

Algoritmos sutis, porém perigosos do Facebook

Todos esses dados e informações que surgem em nossas telas circulam através de algoritmos. Eles ficam mais íntimos de nós com o passar do tempo, nos conhecendo mais através do que seguimos, curtimos ou postamos.

Além disso, a plataforma busca rankear as notícias pela sua relevância, não pela sua qualidade. As primeiras postagens do feed são as com mais interações, e isso não significa que elas sejam positivas. Uma fala racista é mais comentada do que um prato de comida bem montado.

É por isso que muito se fala nos últimos dias sobre como o Facebook está atrelado ao discurso de ódio. Sim, ele dá palco para nossas inseguranças e pautas negativas.

Como esses dados funcionam?

Por exemplo, se você curte a foto de uma receita saudável no Instagram, logo o algoritmo entende que você quer perder peso. Depois, te sugere páginas muitas vezes ligadas à distúrbios alimentares como bulimia.

A tendência é sempre trazer suas preferências para o extremo. Isso também acontece com opiniões políticas que tendem a radicalizar pensamentos. Dessa forma, o usuário consome apenas aquilo dentro de seu lado ideológico, sem ter acesso à pluralidade de ideias. O resultado pode trazer eventos desastrosos na vida real, como foi o caso da invasão ao Capitólio nos EUA este ano, considerado uma mancha na democracia.

Os cientistas de dados do Facebook teriam avisado cinco meses antes sobre um alerta no aumento de discursos políticos radicais nas redes.

empresa foi responsabilizada em parte pelo acontecimento, acusada de ignorar esse aumento em um momento de instabilidade política.

Com a radicalização de opiniões, têm surgido infinitos movimentos problemáticos como o neonazismo e antissemitismo. E pior: eles são mais rankeados.

A “vista grossa” do Facebook

A ex-gerente do Facebook Frances Haugen viralizou nos últimos dias após sua denúncia sobre como a empresa está ciente desses problemas e não toma todas as atitudes necessárias para enfrentar a questão.

“O Facebook percebeu que se mudar o algoritmo para ser mais seguro, as pessoas vão passar menos tempo no site, vão clicar em menos anúncios, e eles vão ganhar menos dinheiro”, conta Haugen em uma entrevista para a CBS.

Problemas como disseminação de fake news, conteúdos problemáticos e promoção de padrões de beleza em redes como Instagram também foram relacionados com danos à saúde mental principalmente de adolescentes que usam a rede.

De acordo com um estudo realizado por Elroy Boers, do departamento de Psiquiatria da Universidade de Montreal, sintomas de depressão crescem 50% para meninas e 35% para meninos que passam mais de cinco horas nas redes sociais por dia.

Além disso, o estudo levanta a hipótese dos quadros depressivos se intensificarem com os algoritmos, que repetem e rankeiam imagens com possíveis gatilhos e discursos de ódio. O abalo na autoestima dos adolescentes também foi motivo de problema para o Facebook no último mês.

Qual o futuro da rede?

Essa não é a primeira crise de imagem da rede e nem de Mark Zuckerberg. Em 2020, houve um movimento de boicote ao Facebook com a tag #StopHateForProfit (#ParemOdioPorLucro).

Mais de 400 marcas se posicionaram sobre o assunto no passado, como Coca-Cola, Ben&Jerry’s e The North Face. Na época, o Facebook prometeu tomar medidas que promovessem justiça e garantissem diversidade. Entretanto, um ano após o caso, enfrentamos mais uma crise sobre o assunto.

A Stop Funding Hate, grupo que visa acabar com o lucro em anúncios prejudiciais, também ganhou notoriedade após o caso nas redes, comentado até pelo Papa Francisco.

“Ao redor do mundo – e de diversas vozes na sociedade – há um crescente reconhecimento da necessidade de grandes empresas tecnológicas pararem o lucro pelo ódio (#StopHateForProfit).”

“Gigantes da tecnologia devem parar de predar as fraquezas humanas, vulnerabilidade das pessoas, em ordem de gerar lucro.”

O futuro ainda é incerto, mas é fato que as pessoas começaram a exigir a verdade e as mudanças necessárias para uma interação mais saudável com as redes sociais.

Já o Facebook, que se vê cada vez mais sem saída, reformulou a marca com um novo nome, Meta. Novos anúncios devem ser esperados para os próximos dias.

Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/

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McDonald’s leva experiências inéditas ao GP de São Paulo

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Pelo segundo ano consecutivo, o McDonald’s acelera como patrocinador oficial da Fórmula 1 na América Latina, reforçando sua conexão com o universo da velocidade e da emoção. Durante o Grand Prix de São Paulo, o Méqui marca presença com experiências imersivas, ativações exclusivas e um quiosque próprio na Fanzone do GP de SP.

Pela primeira vez, o público poderá aproveitar o Quiosque da marca, que venderá McFritas grande, Chicken McNuggets (10 unidades) e os clássicos molhos Ranch e Barbecue. A novidade amplia a conveniência para os fãs que querem curtir o evento sem abrir mão do sabor de Méqui.

A marca ainda prepara um espaço interativo com simulador de corrida exclusivo para clientes Meu Méqui — programa de fidelidade da companhia —, exposição de um carro de F1 da marca e ambientes instagramáveis para que todos os visitantes registrem o momento com estilo.

“Nesse segundo ano de patrocínio, seguimos celebrando a oportunidade de reforçar valores que compartilhamos com a F1: paixão, trabalho em equipe, agilidade e excelência. Estamos muito felizes em proporcionar ainda mais conveniência e o inconfundível gostinho de Méqui aos fãs do automobilismo que estarão no GP de São Paulo este ano, com um espaço que reforça o papel do Méqui como ponto de encontro e experiência para todos os públicos”, destaca Ilca Sierra, diretora de marketing do McDonald’s Brasil.

E quem estiver fora do autódromo também poderá entrar no clima da velocidade: ao longo do mês de novembro, o Méqui oferece promoções especiais para celebrar a chegada do circuito brasileiro, com destaque para a oferta de dois sanduíches, como por exemplo Big Mac e Quarterão com Queijo, por até 40% off no app do Méqui.

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Kallas Mídia OOH transforma Belém em vitrine do OOH para a COP 30

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Com a comercialização integral das cotas de mídia da COP 30, a Kallas Mídia OOH posiciona Belém (PA), como referência nacional do out of home. Marcas como Sebrae, EDP, Vale, Governo do Pará, Natura, Ambipar, Toyota, ACE (Potencializa) e Governo Federal (MTur, BB e CEF) garantiram exclusividade, apostando nos ativos da empresa, líder do segmento na região Norte, unindo propósito, tecnologia e impacto local.

Como operadora master do Aeroporto Internacional Val-de-Cans, a Kallas transformou o terminal em hub de comunicação e experiências imersivas. Foram desenvolvidas ativações como túnel de LED com conteúdo ambiental, espelho d’água com elementos naturais, ponte cenográfica, mais de 50 telas digitais, 80 faces internas e 15 externas de mídia estática, além de sete frontlights de grande impacto. O aumento de público colaborou com a comercialização em razão da alta de 57% no total de voos e da expectativa de 508 mil passageiros no período, segundo a ANAC, ampliando a visibilidade das campanhas.

Impacto, tecnologia e inteligência de dados

Os conceitos de inovação e impacto permearam todas as etapas do planejamento e execução das ativações oferecidas pela Kallas, refletindo a importância da região Norte como anfitriã do evento e o compromisso do Brasil com a agenda climática. Plataformas regionais como Zanzar e Cartaxi reforçaram a cobertura e permitiram comunicação contextualizada com o público em mobilidade, gerando campanhas mais estratégicas, segmentadas e mensuráveis.

“A COP 30 em Belém evidenciou a força do OOH como canal de comunicação e a capacidade da Kallas de entregar soluções inovadoras, tecnológicas e de impacto real, alinhadas à agenda global de sustentabilidade”, afirma Rodrigo Kallas, CEO da empresa. Segundo ele, o resultado reforça o protagonismo da Kallas Mídia OOH no Norte do país e consolida sua liderança no segmento, com projetos que combinam tecnologia, criatividade e impacto positivo.

Para Fernando Irrera, sócio e head de Produto da operação Kallas Norte, o modelo multiplataforma integrado da companhia, conectando aeroportos, mobilidade urbana e projetos especiais, tem se mostrado decisivo para ampliar a presença das marcas na região. “Em Belém, conseguimos engajar o público com experiências únicas, como ambientes imersivos e megaestruturas interativas, criando campanhas personalizadas, mensuráveis e com retorno comprovado”, destaca.

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