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Visual merchandising na loja física

Ao bater na porta do varejo, a digitalização trouxe grandes mudanças para o setor, com a criação de novos canais de venda e de comunicação com os consumidores. Neste processo, enquanto a luz dos holofotes se volta para o universo online, as lojas físicas pedem atenção para desempenhar o papel fundamental de criação de elo entre consumidores e marcas.
De acordo com Camila Salek, especialista em futuro do varejo e fundadora da Vimer Retail Experience, muitas marcas estão perdendo ao tratar a loja física apenas como um estoque de produtos. “Os varejistas precisam, definitivamente, considerar fatores além das vendas por metro quadrado para medir o real valor de ter uma loja física”. Ou seja, na visão da especialista, diante da transformação digital, o varejo físico deve ser considerado um espaço de experiência.
E, nesse sentido, encarar o papel estratégico do visual merchandising, é uma tacada certeira para obter resultados. Não à toa, desde a reabertura de lojas após o período de fechamento do comércio durante a pandemia, vemos a evolução do uso desta ferramenta. “Visual merchandising não é vitrine ou loja bonita. Ele é um aliado comercial, uma ferramenta de marketing que trabalha a estratégia de jornada em loja e a relação de engajamento e conversão que a marca estabelece com o consumidor através de todos os pontos de contato, exposição de produto e diálogo”.
Camila ressalta a importância de entregar uma boa narrativa para o consumidor, por meio de uma comunicação composta de linguagens diversas, imersivas e provocantes. “Questiono muitas marcas se estão mensurando o impacto de 15 segundos que o consumidor passa na frente de uma vitrine da mesma forma que levantam o retorno de anúncios de 15 segundos no Youtube. Não basta a marca investir em anúncios em veículos de mídia como TV ou jornal, além de fazer um trabalho relevante nas redes sociais, se a loja física, que é um ponto de contato direto de grande proximidade do consumidor, não tangibiliza o que é reverberado nesses canais de comunicação. A integração é fundamental.”
Lojas físicas como palco
Para Camila, as marcas devem usar suas lojas físicas como palco para reverberar o seu tom de voz. “O visual merchandising trabalha o despertar dos sentidos conectando o consumidor com a mensagem transmitida pela marca e assim a tornando mais eficiente”, destaca.
A especialista vai além. Para ela, a expressão artística pode ser uma aliada para criar essa jornada. “Por meio do apelo sensorial e emocional, espaços físicos se tornam fonte de exploração, inspiração e autodescoberta”.
Na visão da fundadora da Vimer, o varejo tem grande potencial ao trabalhar projetos de loja que buscam um visual merchandising mais experiencial, imersivo e divertido. “O apelo visual, somado aos demais sentidos, cresce em um mundo que aprendeu a viver na base do ‘low touch’”.
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Heineken convida o público a trocar áudios longos por cerveja no bar

A Heineken segue incentivando conexões reais entre as pessoas com a ação Podia Ser Uma Heineken (Could Have Been a Heineken) que convida as pessoas a trocarem os longos áudios do WhatsApp por conversas presenciais.
Inspirada no fato de que o Brasil é o país que envia quatro vezes mais mensagens de voz no aplicativo do que qualquer outro país – segundo a Meta -, a marca decidiu dar um novo destino a esses áudios: o bar. Para participar, basta encaminhar um áudio de pelo menos três minutos, com a marcação de encaminhado, para o BOT oficial de Heineken no WhatsApp. Após confirmar que tem mais de 18 anos e aceitar os termos de participação, o BOT responde com um voucher para trocar por uma Heineken® por CPF em um bar parceiro disponível no site da ação.
“Acreditamos que as melhores conversas acontecem fora das telas. A ação ‘Podia ser uma Heineken’ reforça esse convite para que as pessoas se desconectem do digital e se reconectem entre si. Mais do que uma promoção, é um lembrete de que experiências reais continuam sendo o que realmente nos aproxima”, afirma Williane Vieira, gerente de marketing da Heineken no Brasil.
Criada pela agência LePub e parte da campanha Social Off Socials, a ação acontece de forma presencial em São Paulo e no Rio de Janeiro. Cada CPF tem direito a um voucher gratuito, válido por tempo limitado após a emissão. A recomendação é gerar o código já estando no bar.
“Para ilustrar os longos áudios enviados pelas pessoas, principalmente por nós, brasileiros, exploramos diferentes formatos de mídia OOH, como envelopamento de trens, grandes e longas telas digitais que mostram o desenho de gravação de um áudio, que termina com a assinatura da campanha: Podia ser uma Heineken. Porque a provocação é justamente essa: em vez de longos áudios que impedem as pessoas de se conectarem na vida real, por que não conversarem pessoalmente desfrutando de uma Heineken?”, conta Laura Esteves, CCO da LePub São Paulo.
Além de mídia OOH, a campanha também contempla influenciadores e mídias digitais.








