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Red Bull Racing promove corrida entre carro de F1 e avião de ponta-cabeça

Imagine uma corrida em linha reta entre um carro de Fórmula 1 e um avião. Para deixar mais emocionante, a aeronave fará o percurso de ponta-cabeça e a pouquíssimos metros do solo. Na sua opinião, quem venceria? O que poderia parecer impossível se tornou real em solo europeu. De modo inédito, a Red Bull Racing Honda desafiou o piloto-acrobático Martin Sonka, campeão mundial do Red Bull Air Race, para um sprint jamais visto. Sob o comando do ex-piloto David Coulthard, o público pode desbravar essa aventura de carona com o escocês pelo novo vídeo “From Castle to Castle”, disponível gratuitamente na Red Bull TV por meio do link https://win.gs/3iFykR2 .
Lançado nesta terça-feira (15), a produção promove uma viagem pelos castelos da República Tcheca e da Eslováquia e coloca o carro de Fórmula 1, modelo RB7, para acelerar em superfícies de paralelepípedo, asfalto e terra batida. O grande confronto final de velocidade foi uma corrida no campo de aviação de Poprad, na Eslováquia. Enquanto Coulthard pisava fundo no RB7, o tcheco Martin Sonka escolheu uma rota alternativa: virou o seu avião Extra 300 SR de ponta-cabeça e, a poucos metros acima do carro, os motoristas ficaram quase olho no olho durante todo o tempo.
“Nós temos uma visão muito limitada dentro dos nossos cockpits e, para voar a um nível tão baixo e invertido, tenho mais ou menos de olhar para frente para poder controlar a altura do avião. O piloto (David) também tem de olhar para frente, contudo, devido aos apoios de cabeça e pescoço que os pilotos de F1 utilizam, ele não consegue olhar para cima. Resolvemos esse problema colocando um pequeno espelho na frente dele para que pudesse me ver e olhar adiante. Foi incrível voar nessa formação, além disso, sou um grande fã de Fórmula 1. Então, ver o carro tão perto da cabine do meu avião foi algo realmente especial”, afirma Sonka.
“Tudo é real. Quando a aeronave está a apenas alguns metros acima do RB7 e de cabeça para baixo, isso é real, essa é a habilidade de Martin. Ele é um profissional de excelência. Eu realmente gosto de ter a oportunidade de pilotar o carro de Fórmula 1 em diferentes países e, aqui na República Tcheca e na Eslováquia, estamos em ruas de paralelepípedos, pistas empoeiradas e algumas belas paisagens com montanhas ao fundo. ‘From Castle to Castle’ tem sido uma jornada de descoberta para mim, além de mostrar o que um carro de Fórmula 1 pode fazer fora da pista”, completa David.
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Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.