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Paixão nacional, os memes também podem desrespeitar direitos autorais

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Futebol, samba, carnaval, festa… esses são interesses comuns atribuídos aos brasileiros há tanto tempo que já fazem parte do senso comum. Com o advento das plataformas digitais, os memes já são candidatos a entrarem neste seleto grupo de paixões nacionais. A criatividade, somada ao uso maciço das redes, fez com que o assunto, além do entretenimento, invadisse a área jurídica, já que segundo um estudo da plataforma Cupom Válido, de 2021, mostra que o Brasil é o terceiro país do mundo que mais usa as redes sociais.

Isso porque, o que para muitos é só brincadeira, para outros é interpretado como violação de direitos autorais ou morais de instituições e pessoas. Lembrando que muitos dos memes mais famosos e que mais repercutem, reproduzem imagens de figuras populares, como o apresentador Fausto Silva, a atriz Renata Sorrah e o cantor Zeca Pagodinho, por exemplo. Ou de pessoas que acabam se tornando conhecidas justamente devido aos memes que se espalham pelo ambiente digital.

Segundo a CEO da Future Law,  edtech focada em preparar os profissionais para as transformações tecnológicas do universo jurídico, Tayná Carneiro, O uso da imagem pessoal pode violar o direito à intimidade, e conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), a imagem é um dado pessoal: “A vasta circulação, disponibilização e compartilhamento de imagens não as tornam de domínio público, podendo existir uma série de direitos violados, inclusive nos âmbitos constitucional e penal”, explica.

Um dos casos mais famosos de uso ilegal de imagem para memes aconteceu recentemente com o bebê Alice, que fez sucesso no Tik Tok em vídeos pronunciando palavras difíceis e incomuns para uma criança tão pequena. A menina chegou até a participar de uma publicidade institucional de um grande banco, mas foi nas redes sociais que as imagens de Alice viralizaram, com memes dos mais diferentes vieses.

A mãe da criança, Morgana Secco, precisou se pronunciar para afirmar que não autorizava o uso da imagem de sua filha publicamente para os mais distintos fins. Tayná ressalta que, não apenas quem cria os memes, mas também quem os compartilha, pode sofrer um processo por violação de direitos: “O compartilhamento, sem autorização, da imagem de uma pessoa, pode implicar em violação de direitos, seja para fins comerciais ou não”.

“A Lei 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, visa garantir os direitos patrimoniais e morais ao autor sobre as obras por ele criadas. A Lei define as permissões e proibições, quanto à reprodução das obras, bem como as sanções civis aplicáveis a quem a infringe”, completa a CEO da Future Law, sobre a lei que premeia o uso indevido de memes.

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Ruffles transforma “pensamento aleatório” em mídia OOH

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“Quem transformou o leite em queijo”. “E se eu comesse a sobremesa antes do jantar?”. “Será que Ruffles com chocolate fica bom?”. Pelo menos uma vez na vida, todo mundo já teve um desses “Pensamentos Aleatórios” e a marca transformou algo tão comum no dia a dia dos consumidores, em conceito para reforçar seu posicionamento. Nativa das redes sociais, a campanha de Ruffles acompanha em tempo real as interações do público e foi a partir do comentário da influenciadora Larissa Gloor que a marca criou uma forma divertida e lúdica de levar os pensamentos aleatórios também para as ruas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro.

A campanha, criada e desenvolvida pela Bakery by Ampfy, já vem gerando conexão verdadeira e identificação bem humorada com o público ao longo dos últimos meses e, recentemente, brincou com os limites da realidade, ao se inspirar no comentário da influenciadora para amplificar também o lançamento Ruffles sabor Pimenta Mexicana, que chegou ao mercado nacional em julho de 2025.

Para reverberar a iniciativa, as peças circulam em OOHs em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde a influenciadora foi pessoalmente mostrar o resultado de seus pensamentos aleatórios: relógios e outdoors surrealistas e curiosos. Toda ação rendeu ainda divertidos conteúdos para as redes sociais, mostrando que às vezes aquele pensamento aleatório pode inclusive virar uma ação de marca. O “ensaio fotográfico” também marcou presença na primeira edição impressa da revista Capricho desde o seu retorno oficial, agora que voltará a ser comercializada neste formato.

“Para nós, essa é uma evolução natural da campanha, que nasceu da escuta e conexão com o nosso público desde o momento zero. A campanha ‘Pensamentos Aleatórios’ vive da espontaneidade e da cultura digital e, ao explorar o comentário da Larissa Gloor sobre o sabor Pimenta Mexicana, demonstramos o quanto estamos ativamente acompanhando o engajamento dos nossos consumidores e fãs da marca”, comenta Bruno Macário, diretor de marketing da PepsiCo Brasil.

A campanha “Pensamentos Aleatórios” celebra a espontaneidade e defende que mesmo a rotina diária pode ter espaço para aquilo que não está programado. Brincando com aqueles pensamentos de pegar um docinho da mesa do bolo antes do parabéns ou até mesmo combinar batata frita com sorvete, a marca continua apoiando que as pessoas se permitam viver além do roteiro esperado.

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Mandala 360º transforma gift corporativo em movimento cultural com artistas da comunidade LGBTQIAPN+

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O Grupo Mandala acaba de lançar o Projeto Mandalas das Diversidades, uma iniciativa concebida para expressar o posicionamento institucional da companhia por meio de uma experiência artística e afetiva. Em parceria com o Espaço Casario, responsável pela curadoria de 14 artistas da comunidade LGBTQIAPN+ alagoanos, o trabalho resultou em uma coleção de 150 caixas ilustradas que celebram pluralidade, liberdade criativa e respeito às múltiplas identidades que já começaram a ser enviadas gratuitamente a diversas partes do país.

Idealizado, produzido e coordenado pela agência Mandala 360º, o projeto nasceu a partir do desejo de criar um material de fim de ano que superasse o modelo institucional tradicional e ampliasse a conexão entre o DNA do grupo e a diversidade das vivências humanas. O presente, pensado inicialmente para clientes e parceiros do grupo, foi aberto também ao público interessado em arte, diversidade e comunicação.

A ação começou como um gesto simples: presentear clientes e parceiros do Grupo Mandala com caixas pintadas individualmente pelos artistas curados pelo Casario. Cada caixa acomoda produtos que representam simbolicamente as empresas do grupo, como a geleia artesanal de acerola com pimenta, que homenageia a Casa do Chef e o Cerimonial Thiago Cadete; o porta celular associado à Unne; a caixa personalizada que reforça a agilidade da Mandafazer e um jogo Tetris, criado para evidenciar o caráter lúdico da Mandala Games. À medida que o processo avançava, tornou-se evidente o potencial narrativo dessa iniciativa, o que motivou a equipe a registrar todas as etapas em um documentário.

Com o acúmulo de registros e a repercussão espontânea da ação, o projeto ganhou novas dimensões e evoluiu para um livro que consolida, de forma visual e poética, tanto o percurso criativo dos artistas quanto a integração simbólica de todas as empresas do Grupo Mandala. O resultado é um case que une arte, design, branding e propósito, ressignificando o material corporativo de fim de ano e transformando-o em um movimento cultural.

Segundo Manoel Barbosa, CEO do Grupo Mandala, o projeto representa a essência da empresa. “Queríamos construir algo que fosse além de uma peça institucional, algo que traduzisse nossos valores a partir de uma perspectiva sensível e genuína. A força desse projeto está na liberdade criativa dos artistas, na pluralidade das histórias e na forma como tudo se conecta ao propósito do grupo.”

“Quando artistas se reúnem em torno de um mesmo gesto criativo, nasce uma força que não pertence a um indivíduo, mas ao conjunto. Cada caixa é única —mas juntas, transformam-se em um grande círculo de diversidade, respeito e esperança. Mandalas da Diversidade é o reflexo do que acontece quando a arte acolhe, une e amplia mundos. Um convite para ver, sentir e celebrar quem somos — em todas as nossas cores”, afirma Gustavo Boroni, curador do projeto e gestor de criatividade e relacionamento do Espaço Casario.

O Mandalas das Diversidades envolveu mais de 30 profissionais diretos e indiretos desde o início do processo, no começo de outubro. A participação de artistas locais posiciona Alagoas no centro da narrativa e reforça o compromisso da Mandala em valorizar talentos regionais, respeitando e celebrando a diversidade sem recorrer a mensagens panfletárias. A organicidade do projeto, que surgiu como presente e se transformou em obra editorial, reforça o potencial da criação colaborativa e do diálogo entre arte, marcas e território.

Fundado em Alagoas e presente em diversos estados brasileiros, o Grupo Mandala reúne empresas especializadas em comunicação, design, gastronomia, entretenimento, produção e soluções criativas. Com atuação integrada e foco em inovação, o grupo desenvolve projetos 360º que combinam estratégia, estética e propósito, conectando marcas a experiências relevantes e culturalmente pertinentes.

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