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Outbrain e IAB lançam guia sobre estratégias de monetização para publishers

Relatório trata da rentabilidade a curto vs. longo prazo e aborda como essa questão afeta as estratégias de receita e metas de publicidade nos veículos de comunicação
A Outbrain, principal plataforma de descoberta e publicidade nativa do mundo na open web, anuncia a parceria com o IAB, em colaboração com o AdRizer e a E. W. Scripps Company, para apresentar um guia para publishers sobre rentabilidade a curto e longo prazo. O relatório aborda como publishers podem encontrar um equilíbrio saudável e centrado no público-alvo, sem deixar que a experiência do consumidor sofra nas mãos da tomada de decisões a curto prazo.
“A Outbrain tem sido uma parceira de receita significativa para publishers”, disse Matt Peterson, Head de desenvolvimento de audiência América do Norte da Outbrain. “À medida que crescemos, nos tornamos mais sintonizados com as metas e métricas específicas necessárias para ter sucesso. Nossa principal postura como parceiros não é simplesmente maximizar os CPMs, mas sim equilibrar a necessidade da receita mais alta possível com um toque mais suave, orientando os consumidores em uma jornada holística para a lealdade a longo prazo. Mal podemos esperar para continuar experimentando e apoiando a evolução do setor em direção a uma abordagem mais orientada ao consumidor”.
Como parte do processo de orientação, o Comitê de Automação da IAB recrutou um Grupo de Trabalho, composto por três perspectivas diferentes de um publisher, uma agência e uma plataforma, para abordar como esse problema afeta as estratégias de receita dos publishers de mídia on-line e seus objetivos de publicidade. Todas as partes exploraram várias estratégias, métricas e recomendações para determinar o que mais importa nas estratégias de lucratividade de curto e de longo prazo.
“As empresas de publicidade baseadas em performance estão sob pressão constante para gerar lucratividade para seus clientes. As estratégias para gerar receita de longo prazo são diferentes daquelas necessárias para gerar receita de curto prazo”, disse Tim Wall, vice-presidente de parcerias da AdRizer. “Embora as táticas de curto prazo possam mostrar receita e lucratividade diariamente, as táticas de longo prazo podem levar meses ou anos antes de mostrar o impacto desses investimentos”.
Obter resultados com sua audiência a curto e longo prazo são estratégias igualmente importantes e viáveis. Frequentemente, os leitores de curto prazo podem ser mal interpretados como aqueles que visitam apenas uma vez, para nunca mais serem vistos. Neste relatório, o grupo de trabalho visa rever essas percepções e elaborar táticas para alcançar esses visitantes mais suscetíveis trabalhando em sua transição para assinantes fiéis e de longo prazo.
“Os publishers estão cada vez mais procurando métodos para criar uma melhor experiência do usuário que também ofereça suporte a estratégias de crescimento de receita”, disse Brandon Beard, diretor de receita da The E.W. Scripps Company. “Nos últimos anos, os métodos tradicionais para envolver o público alteraram significativamente a maneira como monetizamos a experiência do usuário. A estratégia de longo prazo de criar experiências limpas e envolventes não poderia mais satisfazer os números de crescimento da receita. E esperamos educar outros players do setor sobre como identificar e alterar continuamente a estratégia de crescimento do público para atrair um amplo funil de usuários, ao mesmo tempo em que impulsionamos ainda mais o engajamento e a experiência”.
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Nestlé anuncia parceria com Cubo Itaú para atrair startups de todo o Brasil e novos projetos

A Nestlé, por meio de sua área de inovação corporativa, Panela Nestlé, anuncia parceria com o Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico focado na América Latina. A iniciativa visa fortalecer o ecossistema de inovação aberta e corporativa do Brasil ao criar a conexão entre empresas e startups de todo o país. A parceria ainda prevê um mini mercado “Empório Nestlé” no espaço exclusivo da Companhia, onde haverá produtos líderes das marcas e experimentação de soluções para PDV (ponto-de-vendas).
Um dos objetivos do Panela Nestlé é ampliar ainda mais sua atuação em frentes estratégicas que já abrangem soluções para o varejo, relações pós-consumo, além dos temas ligados às premissas ESG, práticas de baixo carbono na agricultura regenerativa (com destaque para as cadeias de cacau, café e leite), além das áreas de Saúde e Bem-Estar, incentivando hábitos de consumo e o uso governamental de Inteligência Artificial.
“Estamos atentos às tendências e queremos consolidar nossa posição como uma empresa referência em inovação na Indústria de Alimentos no Brasil, acelerando a introdução de novas soluções no mercado, com casos de inovação de processos e de ganhos em eficiência operacional, dentre outras frentes que refletem numa melhor relação de consumo” , afirma Priscila Freitas, head de inovação da Nestlé .
“Acreditamos que a inovação aberta só acontece de verdade quando empresas e startups agrupam desafios reais e constroem soluções conjuntamente. Ter a Nestlé conosco, com seu compromisso em transformar segmentos estratégicos como agro, ESG, saúde e inteligência artificial, é uma oportunidade valiosa para fortalecer o ecossistema e gerar impacto positivo para o mercado e para a sociedade ”, complementa Filipe Guimarães, head de corporates do Cubo Itaú .
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Home office cria nova janela de consumo

O home office, consolidado como modelo de trabalho para boa parte da população (38% dos trabalhadores, segundo levantamento da Bare International), não só mudou a dinâmica do expediente, mas também os hábitos de consumo. A pausa entre reuniões online virou a nova “ida ao shopping”. Só que agora, sem sair do sofá e com um clique que impulsiona cada vez mais o crescimento do comércio eletrônico no país.
Em 2024, o comércio eletrônico brasileiro registrou um faturamento de R$ 204,3 bilhões, representando um crescimento de 10,5% em relação ao ano anterior. Foram contabilizados 414,9 milhões de pedidos, com um ticket médio de R$ 492,40, e o número de compradores online atingiu 91,3 milhões, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
A correlação entre o aumento do trabalho remoto e o crescimento do e-commerce é evidente. Com mais tempo em casa e maior autonomia sobre a própria agenda, os consumidores têm integrado as compras online à sua rotina diária. A facilidade de acesso a plataformas digitais e a possibilidade de realizar compras a qualquer momento têm impulsionado esse comportamento.
“Os intervalos do trabalho são aproveitados para resolver pendências de compra, como comparar preços, espiar uma promoção, finalizar aquela compra esquecida no carrinho. A conveniência é o que move esse novo tipo de consumo”, explica Alberto Filho, CEO da Poli Digital, empresa especializada em automação de canais de atendimento. “Mesmo com a correria do dia, as pessoas buscam resolver tudo pelo celular. A tendência é que esse hábito se torne permanente”.
Segundo o especialista, a integração de plataformas de comunicação, como o WhatsApp, ao processo de compra tem sido decisiva nesse cenário.
Segundo levantamento do Opinion Box, 79% dos brasileiros usam o WhatsApp para se comunicar com empresas. A plataforma se transformou em balcão de atendimento, vitrine e caixa registradora. Outra pesquisa, realizada pela ABComm, aponta que 93% das empresas brasileiras já utilizam o WhatsApp como canal de vendas e suporte ao cliente.
Para quem empreende, a regra é clara: esteja onde o cliente está. “Mais do que marcar presença, é preciso caprichar. Atendimento rápido, simpático e direto ao ponto. E mesmo quando o papo é com um bot, o cliente quer se sentir acolhido — ninguém merece ser tratado como número, nem pela inteligência artificial”, destaca.
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