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Alexis Pagliarini

Olimpíadas em Paris: um evento exemplar

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Os Jogos Olímpicos de Verão de 2024, a serem realizados em Paris, representam uma oportunidade única para transformar a maneira como eventos esportivos globais são organizados, com um enfoque robusto na sustentabilidade ambiental e social. O Comitê Olímpico da França, ciente das crescentes preocupações ambientais e sociais, implementou uma série de medidas inovadoras para garantir que os Jogos de Paris 2024 deixem um legado positivo para o futuro.

Compromisso com a sustentabilidade ambiental

Uma das principais iniciativas do Comitê Olímpico da França é a redução da pegada de carbono dos Jogos. A meta ambiciosa é organizar os primeiros Jogos Olímpicos neutros em carbono. Para alcançar essa meta, várias estratégias estão sendo implementadas:

1. Infraestrutura Sustentável: A construção e renovação dos locais de competição foram projetadas com base em princípios de sustentabilidade. A maioria das instalações já existia, reduzindo a necessidade de novas construções. As novas construções utilizam materiais sustentáveis e tecnologias de eficiência energética.

2. Energia Renovável: O Comitê garantiu que toda a energia utilizada durante os Jogos será proveniente de fontes renováveis. Isso inclui a instalação de painéis solares e a compra de energia verde para alimentar as instalações.

3. Transporte Verde: Para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, foi promovido o uso de transportes públicos e bicicletas. Veículos elétricos e híbridos também serão utilizados para transporte oficial durante os Jogos.

4. Gestão de Resíduos: Um rigoroso sistema de gestão de resíduos foi implementado, com a meta de reciclar ou reutilizar pelo menos 70% dos resíduos gerados durante os Jogos. Além disso, programas de compostagem serão incentivados.

5. Compensação de Carbono: Para as emissões que não puderem ser evitadas, o Comitê Olímpico investiu em projetos de compensação de carbono, como reflorestamento e preservação de ecossistemas.

Responsabilidade Social

Além das questões ambientais, o Comitê Olímpico da França também focou na responsabilidade social. Isso inclui:

1. Inclusão e Diversidade: Os Jogos de Paris 2024 foram planejados com uma forte ênfase na inclusão. Programas foram desenvolvidos para garantir que pessoas de todas as origens, incluindo aquelas com deficiência, tenham acesso e possam participar dos eventos.

2. Impacto Social Local: A organização dos Jogos tem trabalhado em estreita colaboração com as comunidades locais para garantir que os benefícios dos Jogos sejam sentidos diretamente pela população de Paris e arredores. Isso inclui a criação de empregos locais e o desenvolvimento de infraestrutura que beneficiará a comunidade a longo prazo.

3. Educação e Engajamento: Programas educativos foram lançados para conscientizar e engajar o público sobre os temas de sustentabilidade. As escolas locais participaram de iniciativas que destacam a importância da sustentabilidade ambiental e social.

4. Direitos Humanos: Em parceria com diversas ONGs, o Comitê Olímpico implementou políticas rigorosas para garantir que todos os direitos humanos sejam respeitados ao longo do processo de organização dos Jogos. Isso inclui a prevenção do trabalho forçado e o apoio a condições de trabalho justas.

Inovações Tecnológicas

A tecnologia também desempenha um papel crucial na estratégia de sustentabilidade dos Jogos de Paris 2024. Inovações tecnológicas estão sendo empregadas para monitorar e reduzir o consumo de energia, otimizar o gerenciamento de resíduos e melhorar a eficiência logística. A digitalização dos processos, incluindo a emissão de ingressos eletrônicos e a promoção de transmissões ao vivo, reduzirá o uso de papel e outros recursos físicos.

Legado duradouro

O Comitê Olímpico da França está comprometido em deixar um legado duradouro de sustentabilidade. As iniciativas implantadas durante os Jogos servirão como um modelo para futuros eventos esportivos globais, demonstrando que é possível organizar eventos de grande escala de maneira sustentável e responsável.

Em conclusão, os Jogos Olímpicos de Verão de 2024 em Paris estão posicionados para se tornar um marco em termos de sustentabilidade ambiental e social. As medidas adotadas pelo Comitê Olímpico da França não apenas atenderão às necessidades imediatas do evento, mas também estabelecerão novos padrões para o futuro, promovendo um mundo mais sustentável e inclusivo.

(Obs: artigo escrito com auxilio de recursos do Chat GPT)

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Alexis Pagliarini

A avalanche IA

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É sempre assim: toda inovação disruptiva tem um primeiro momento de ceticismo ou uma reserva cuidadosa. Será que é pra valer mesmo? Lembra-se do metaverso? Ou antes mesmo: a Second Life. Lembra? Parecia que iríamos viver mais num universo paralelo, virtual, do que na nossa vida real, cheia de desafios.

O tempo passou e hoje mal falamos de metaverso, muito menos de Second Life. Embora seus recursos estejam sendo aplicados aqui e ali. E aí veio a tal da Inteligência Artificial. Parecia mais um roteiro de ficção: bilhões/ trilhões de dados sendo manipulados para gerar outros dados, a serviço de quem os comandam. Que louco! Será que vai pegar? Antes mesmo de terminar a pergunta, vemos uma avalanche de utilizações baseadas em inteligência artificial. E não para: todos os dias vemos novas e surpreendentes utilizações. Outro dia, numa reunião online, os primeiros a entrar foram assistentes virtuais, que acompanham a reunião para dar um suporte posterior aos usuários de carne e osso, lembrando os principais pontos discutidos, fornecendo alternativas de follow-up.

Eu passei a usar a IA Generativa para pesquisas, textos e imagens e às vezes me sinto meio que “roubando no jogo”. Posso considerar que um texto gerado por mim com o auxilio da IA é mesmo de minha autoria? Sim, é! Primeiro, porque sem um prompt muito bem formatado, não sai coisa boa. Segundo, porque a ideia do tema, o julgamento e a responsabilidade do material gerado são meus. Por via das dúvidas, tenho acrescentado a informação de que houve auxílio de ferramenta de IA para o material gerado (seja texto ou imagem). Uma coisa é certa: IA veio para ficar e vem mudando drasticamente estruturas dentro de empresas early adopters.

Com essa constatação, dois grandes pontos afloram de forma inescapável: 1- Isso tudo será bom ou ruim para as pessoas? Quando digo pessoas, penso nas pessoas físicas, naqueles que perderão seu emprego, substituídos por máquinas. 2- A questão ética. Os dados e as imagens não são gerados do nada, eles são fruto de uma manipulação de bilhões de outros dados, coletados de diversas fontes, muitas vezes sem autorização. Não à toa, os grandes veículos de comunicação estão reivindicando remuneração pelo uso de suas matérias, arduamente desenvolvidas para um fim específico de informar pessoas com credibilidade.

Responder à primeira pergunta não é fácil, mas podemos resgatar a história e constatar que os empregos perdidos pela inovação são substituídos por outros decorrentes da própria inovação. Assim, é previsível que tenhamos novas funções, tais como CPO (Chief Prompt Officer), especializados na formatação de prompts. Ou estrategistas de IA, que identificam oportunidades de uso de IA para diversas soluções. Ou ainda o analista de conteúdo IA, que deverá checar a pertinência e a veracidade das informações geradas por IA. Ouvi uma vez, de um palestrante no Cannes Lions: “Você não será substituído por uma máquina, mas por alguém que saiba lidar com elas melhor do que você”. É isso!

Já a resposta para a segunda pergunta é mais complicada. A IA não gera resultados totalmente idênticos aos coletados. Ela leva em conta os dados, mesclando-os de forma inteligente para formatar novas respostas. Sendo assim, é difícil identificar quais dados foram utilizados na geração de um novo conteúdo ou uma nova solução. Daí a dificuldade de se questionar a autoria da nova informação gerada. De qualquer maneira, o que esperamos é que a IA seja utilizada para o bem e melhore a vida das pessoas.

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Alexis Pagliarini

Esperança

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Estive na Bienal do Livro. Desta vez, foi especial: fui coautor de um livro sobre ESG (ESG nos Eventos) e tivemos nossa noite de autógrafos lá. Chic, não? O livro é uma iniciativa da Conecta Eventos, do incansável Sergio Junqueira, que reuniu cabeças complementares, conseguindo viabilizar um livro bem completo sobre o tema.

A mim, coube tratar dos conceitos e história da sigla ESG, até chegar na aplicação em eventos. Mas, neste artigo, gostaria de me ater ao evento Bienal do Livro, em si. Tenho uma relação especial com a Bienal. Anos atrás, contratado pela RX e a própria Bienal do Livro, liderei um processo de Design Thinking para o evento. Reunimos os principais stakeholders do evento para, em um dia, realizar um profundo brainstorming, ao estilo Design Thinking. No final do dia, tínhamos insights preciosos, que consolidei para apresentar à diretoria da Bienal, visando melhorar a experiência do público no evento. As melhorias foram aplicadas e o evento continua atraindo um público enorme.

E aí vem a minha reflexão principal deste texto. Quem bom ver um evento dedicado ao livro ter tanto sucesso no Brasil. Não há dúvidas de que o caminho para elevação da qualidade de vida de uma sociedade é a educação. Ver crianças, jovens e adultos lotando os corredores do evento é, portanto, uma sensação alvissareira. Não podemos nos enganar. A Bienal, apesar do grande público presente, é uma amostra pequena.

Ainda temos problemas crônicos com o desenvolvimento educacional no Brasil. Ao longo dos últimos anos, ao invés de progredir, regredimos nos indicadores internacionais relacionados à educação no Brasil, como um todo. Mas é reconfortante ver esse interesse pela leitura. Uma das compradoras do nosso livro, que foi pegar seu autógrafo, estava com a filha de 13 anos, que diz ter lido nada menos de 30 livros este ano. Wow! Confesso que estou muito aquém disso.

No dia a dia, temos tanta leitura profissional a cumprir, que não resta muito tempo para uma leitura não obrigatória, prazerosa. Tenho um backlog de leitura enorme, com livros que pretendo ler, mas vou adiando. Mas, de qualquer maneira, cumpro um ritual de aprimoramento constante, que me obriga a ler estudos, artigos e referências todos os dias. Então, leio muito, embora restrito ao campo profissional.

Mas, hoje, estou com uma sensação de esperança. A esperança de ver brasileiros lendo mais, esquecendo a polarização ridícula que vem nos assolando e simplesmente se aculturando, deixando de ser vítimas de influência perniciosa da opinião de oportunistas, que se aproveitam dessa falta de educação (no sentido mais amplo do termo) para incutir falsas verdades. Vou nutrir essa minha esperança, dando minha modesta contribuição, escrevendo e ampliando conhecimento em temas que me especializo. A esperança está na educação!

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