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O consumo como sentido da vida

Talvez a pandemia tenha feito com que aparecesse a nossa pobreza. Não necessariamente a pobreza material, que também foi salientada drasticamente em muitos casos, mas a pobreza de sentido de vida. Parece que consumir tornou-se mais importante que a própria vida, consumir passou a dar o sentido da vida, chegou-se completamente a era do ter para ser.
Efetivamente vivemos para consumir, e se não podemos consumir, simplesmente não vale a pena viver. Não podemos aguentar shoppings fechados, como podemos viver sem frequentarmos os templos do consumismo?
Edgar Morin, destaca no seu livro A via para o futuro da humanidade que, “a onipresença publicitária nas mídias e nos muros das cidades, a valorização de produtos dotados de virtudes ilusórias para o paladar, para a saúde, para a beleza, para a sedução, tudo isso, estimula os consumismos para os quais, mais adiante, proporemos os antídotos”. O consumo transforma-se em um gerador de experiências, o objetivo é demostrar uma nova sensação, sentimento, emoção. Em alguns casos, parece que até mesmo a religião se transformou em uma pequena filial do mega templo hiper capitalista que se tornou a própria vida, oferecendo experiências religiosas.
Precisamos consumir, mas não para nós mesmos, para satisfazer uma necessidade material ou pessoal. Precisamos consumir para mostrar aos outros, sim o consumo solitário não nos satisfaz, não é em decorrência de necessidade que consumimos, e nem tanto pelo prazer do objeto material em si, mas consumimos para mostrar, exibir, demonstrar ao outro quem somos, que somos felizes, realizados, mas só somos se pudermos demostrar, e essa felicidade dura o tempo do número de “curtidas” que obtivermos nas redes sociais, a nossa vitrine para exibirmos nossa felicidade. Como afirma Lipovetsky em Os tempos hipermodernos, “o que caracteriza o hiperconsumo, ou consumo-mundo, é o fato de que até o não-econômico – família, religião, sindicalismo, escola, procriação, ética – é permeado pela mentalidade do homo consumericus”.
Porém essa felicidade que nos toca é fugaz, passageira. Enquanto as dos outros parecem maiores, plenas, então nosso olhar busca uma nova felicidade, em uma nova oferta, ao alcance do cartão de crédito, e logo vendemos uma parte da nossa vida futura para adquirir um pedaço da felicidade agora, negociamos com a própria vida para exibirmos a nossa felicidade, mesmo que isso signifique aumentarmos o peso das amarras no futuro.
Por isso não faz sentido para muitas pessoas proteger a vida, se não se pode consumir, pois sem consumir e exibir, não há mais vida, então vale a pena arriscar a vida, agora desprovida de sentido que não seja o de consumir.
Por Roberto Rohregger é professor da área de Humanidades da Escola Superior de Educação Centro Universitário Internacional Uninter.
Matéria publicada no portal de notícias ADNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/
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Ticket envelopa trem da linha 9-Esmeralda da CPTM

A Ticket, marca da Edenred Brasil de benefícios e engajamento, deu início à segunda fase de sua companha de marketing para divulgar a modalidade de pagamento por aproximação. Desde o fim do ano passado, quem possui as soluções Ticket Alimentação, Ticket Restaurante, Ticket Flex e Ticket Super Flex consegue pagar com a carteira digital Google Pay, via aparelhos de celular com o sistema operacional Android e com tecnologia para pagamento por aproximação (NFC – Near Field Communication).
A nova fase da campanha inclui ativações em locais estratégicos e de grande circulação de pessoas da capital paulista, como o envelopamento externo de um trem da linha 9- Esmeralda, da CPTM, e de 65 abrigos/pontos de ônibus espalhados, estrategicamente, pelas ruas e avenidas de maior circulação da cidade.
“Quem usa as soluções da Ticket e possui celular Android com tecnologia para pagamento por aproximação já foi contemplado com a opção mobile payment. O reforço da comunicação out of home em São Paulo, em pontos nos quais diversas pessoas trabalhadoras estão presentes, é mais uma forma de estarmos presentes no dia a dia de quem usa nossas soluções e incentivar que cada vez mais usuários usufruam dessa vantagem de pagamento digital”, comenta Danilo Teixeira, superintendente de marca e eventos da Ticket.
A campanha foi desenvolvida em parceria com a agência Euphoria Creative, que também comandou a primeira fase da ação. Na ocasião, foram produzidas peças para as mídias digitais (Instagram, Facebook, Linkedin, Google, TikTok e mídia programática) e ativações especiais. O destaque ficou para o filme publicitário que acontece em um ambiente profissional e que mostra uma pessoa que perderia um almoço com a equipe porque havia esquecido o cartão de benefício em casa. Divertida, a cena traz uma reflexão de tantos outros momentos que uma pessoa poderia perder ao não estar com o cartão em mãos. Então, ela é relembrada pelo RH de que a Ticket agora está pronta para pagamento por aproximação também, permitindo a ida dela ao almoço com os colegas.
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