Conecte-se com a LIVE MARKETING

Artigos

Natiele Krassmann – A era da personalização

Publicado

em

Por Natiele Krassmann
Enquanto consumidores, somos extremamente exigentes com os produtos que queremos adquirir. Buscamos sempre pelo melhor e por uma experiência diferenciada. Muito mais do que apenas escolher um produto na prateleira, queremos vivenciar o momento da compra.

Com tantos avanços da tecnologia nos últimos anos, onde podemos comprar com apenas um click, é natural que o pensamento dos clientes tenha mudado com a mesma velocidade. Por isso, oferecer produtos e serviços que superem suas expectativas são fundamentais para o sucesso do seu negócio.

Na era da digitalização, os consumidores querem experiências únicas, exclusivas, e a personalização é o que possibilita que o momento da compra seja marcante. O que também é um fator que fideliza o cliente. Vamos lá, quando adquirimos algo, fazemos para satisfazer alguma necessidade nossa, então já é um processo prazeroso. Agora imagine poder comprar algo personalizado e individual, que só a gente terá?

Se atentar aos pequenos detalhes para agradar os consumidores é fundamental. Em compras online, enviar uma cartinha escrita à mão no pacote da encomenda, uma mensagem carinhosa no perfil do Instagram agradecendo ao contato ou oferecer produtos que podem ser personalizados faz a diferença no momento da venda e agrega valor para sua marca. Quem é que não gosta de se sentir especial, não é mesmo?

Quando uma marca investe na personalização, os resultados que ela recebe são enormes e de imediato. Além de gerar aproximação com o cliente, ela pode aumentar o faturamento, pois as pessoas podem consumir ainda mais do que o planejado e indicar a loja para amigos e conhecidos; reduzir as devoluções; aumentar a fidelidade e as interações e o engajamento nas redes sociais, por ser uma empresa diferente das outras, que se destaca por disponibilizar algo novo no mercado.

Vivemos em uma era que, como marca, precisamos sempre inovar e definitivamente a personalização é um método eficiente para consolidar a empresa e entregar novidades às pessoas que buscam por um consumo que ofereça experiência.

* Natiele Krassmann é cofundadora da marca Criamigos, rede de franquias de pelúcias personalizáveis

Continue lendo

Artigos

Cultura de paz: a nova estratégia para negócios relevantes

Publicado

em

*Andrea Pitta

Hoje, quem planeja o futuro precisa estar pronto para se adaptar a um cenário em constante mudança. O cenário global passa por um “reset” acelerado, impulsionado pela
instabilidade geopolítica e pela ruptura dos velhos fluxos econômicos. Não estamos apenas diante de uma revolução industrial – vivemos uma revolução cultural, social e humana. As perguntas centrais agora são: Como construir sem destruir? Como criar prosperidade respeitando a vida, a natureza e a diversidade?

O futuro exige mudança de mentalidade. E mudança se faz por meio de educação, informação e novas referências de convivência. Grandes desafios também são grandes oportunidades. Em tempos turbulentos, equilíbrio é a maior força. E o melhor caminho para construir esse equilíbrio é expandir a atuação com base na cultura de paz.

De competição a cooperação

Durante séculos, sucesso foi sinônimo de competição extrema. Mas hoje, organizações que promovem a pluralidade, como a Natura, mostram que a inclusão, a equidade e a
visão ESG criam marcas mais fortes, times mais engajados e resultados mais sólidos. Porém, ESG sozinho não basta. É necessário trabalhar programas práticos de mudança
cultural: diálogo entre equipes, capacitação em comunicação não-violenta, gestão de conflitos, combate ao preconceito implícito.

Criar ambientes positivos, diversos e colaborativos não é mais apenas “o certo a fazer” – é estratégia de sobrevivência e crescimento.

Cultura de paz na prática

No universo dos eventos e do brand experience, cultivar essa mentalidade é essencial. Não basta criar experiências impactantes; é preciso que elas conectem pessoas de forma genuína, despertando pertencimento e propósito.

Ambientes tóxicos sabotam a inovação e a produtividade. Ambientes que praticam a cultura de paz criam times mais criativos, clientes mais leais e marcas mais relevantes.
A transformação que o mercado exige não é apenas tecnológica – é humana. E a liderança do futuro será de quem entender que crescer é, antes de tudo, cultivar.

Como dizia Einstein: “A mente que se abre a uma nova ideia jamais retorna ao seu tamanho original”. Enfim, o futuro pertence a quem planta as sementes certas agora.

Continue lendo

Artigos

O futuro do marketing não é performance vs branding: é autenticidade com resultado

Publicado

em

*Ali Maurente

Por muito tempo, executivos e agências trataram performance e branding como lados opostos de uma mesma estratégia. De um lado, métricas como cliques, CPL e CAC. Do outro, narrativas aspiracionais que constroem reputação no longo prazo. O resultado dessa visão fragmentada foi a criação de uma falsa dicotomia, responsável por desperdício de energia e orçamentos divididos.

O futuro do marketing não será definido por “mais branding” ou “mais performance”. Ele já está sendo construído em torno de algo mais simples e, ao mesmo tempo, mais desafiador: autenticidade com resultado. Autenticidade porque consumidores, clientes e colaboradores aprenderam a identificar quando uma campanha não passa de fórmula. Não há algoritmo capaz de sustentar o que não é genuíno. Resultado porque, em última instância, conselhos e acionistas continuam cobrando ROI, crescimento e previsibilidade.

O incômodo cresce à medida que o mercado revela uma nova realidade: estamos diante de profissionais de marketing que muitas vezes não entendem de negócio. Há quem fale apenas de postagens, curtidas e seguidores, esquecendo o que realmente importa — receita e marca. Um marketing que olha só para receita morre, assim como aquele que olha apenas para marca. Uma marca sem receita é vaidade. Uma receita sem marca é commodity.

Marketing não é apenas branding. Também não é apenas performance. É o processo de criar, capturar, converter e expandir demanda, fortalecendo a marca ao mesmo tempo em que gera resultados concretos. Isso exige um entendimento profundo do negócio, e quem não souber traduzir essa equação perde espaço rapidamente. O profissional que restringe seus KPIs a seguidores perde relevância. Quem ignora receita se torna apenas mais um criador de conteúdo passageiro.

Esse desafio também não é exclusivo da área de marketing. Ele envolve o alinhamento de todas as áreas, do ICP à conversão. A marca abre portas. A receita mantém as luzes acesas. O alinhamento entre marketing e negócio sustenta o crescimento verdadeiro.

É por isso que CMOs e conselhos precisam abandonar a disputa entre awareness e conversão, entre conteúdo e CTR. O jogo atual é outro: transformar cada KPI em reflexo de uma narrativa verdadeira, capaz de construir comunidade e, ao mesmo tempo, entregar crescimento.

Autenticidade com resultado não é uma tendência. É questão de sobrevivência. Marcas que não compreenderem essa equação continuarão presas à armadilha da vaidade ou da comoditização. E profissionais que não souberem traduzi-la para o negócio perderão espaço para aqueles que entendem que marketing sempre será o motor que une significado e crescimento.

Ali Maurente – Chief Marketing Officer na PSA – Profissionais S.A.

Continue lendo