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Metaverso: A Nova Fronteira do Live Marketing

Publicado

em

*Rodrigo Almeida

No vasto cenário da publicidade e do marketing, surge uma nova fronteira repleta de potencial e oportunidades: o metaverso. Combinando realidade virtual, interação social e imersão digital, essa tecnologia revolucionária está redefinindo a maneira como as marcas se conectam com seu público-alvo.

O termo “metaverso” tem sido amplamente utilizado para descrever um espaço virtual compartilhado onde as pessoas podem interagir, criar, explorar e realizar atividades semelhantes à vida real. Por meio de avatares personalizados, os participantes podem experimentar uma sensação de presença e engajamento como nunca antes. Segundo estimativas da consultoria IDC, o mercado global do metaverso deverá atingir US$ 280 bilhões até 2025.

Como e quando o Metaverso pode ser inserido em Ações de Live Marketing?

1. Eventos Virtuais Imersivos: O metaverso oferece a oportunidade de criar experiências virtuais imersivas que vão além das limitações físicas dos eventos tradicionais. Agências de live marketing podem criar ambientes digitais personalizados para promover eventos, conferências e feiras, permitindo que os participantes interajam com marcas, produtos e outros participantes de forma única e envolvente.

2. Lançamento de Produtos: As agências de live marketing podem utilizar o metaverso para oferecer aos consumidores uma experiência exclusiva no lançamento de novos produtos. Por exemplo, uma marca de cosméticos pode permitir que os usuários testem diferentes produtos em seus avatares, experimentando virtualmente maquiagens e texturas antes de realizar a compra.

3. Experiências de Marca: O metaverso pode servir como um terreno fértil para criar experiências de marca interativas e memoráveis. Uma agência pode desenvolver um ambiente virtual onde os usuários possam explorar uma loja temática, participar de desafios ou receber recompensas exclusivas. Essas experiências estimulam o engajamento do consumidor e fortalecem a conexão emocional com a marca.

4. Influenciadores Digitais: As agências de publicidade podem colaborar com influenciadores digitais para aproveitar o metaverso como uma plataforma de promoção. Os influenciadores podem organizar eventos virtuais, compartilhar conteúdo exclusivo ou até mesmo criar seus próprios espaços virtuais, ampliando o alcance das marcas e estabelecendo uma conexão autêntica com seu público.

E qual é o papel das Agências de Live Marketing e Publicidade nesse contexto?

As agências de live marketing e publicidade desempenham um papel essencial na adoção eficaz do metaverso como parte das estratégias das marcas. Elas possuem expertise em criar experiências significativas e integrar tecnologias inovadoras para envolver o público. Essas agências podem auxiliar as marcas em:

1. Identificar Oportunidades: As agências podem realizar pesquisas de mercado, análise de tendências e estudos de público-alvo para identificar as melhores oportunidades de inserção do metaverso nas ações de marketing. Com base nesses insights, podem recomendar abordagens estratégicas e desenvolver conceitos inovadores.

2. Design e Desenvolvimento: Agências especializadas podem criar ambientes virtuais atraentes e funcionais dentro do metaverso, levando em consideração a identidade e os objetivos da marca. Elas possuem equipes multidisciplinares capazes de combinar design gráfico, experiência do usuário e programação para criar experiências envolventes e interativas.

3. Engajamento do Público: Com o metaverso, a interação e o envolvimento do público são fundamentais. As agências podem desenvolver estratégias para incentivar a participação e a interação do público, seja por meio de desafios, competições, conteúdo exclusivo ou outras formas criativas.

Concluindo, o metaverso está transformando o panorama do live marketing, abrindo um novo mundo de possibilidades para marcas e consumidores. Com o poder da realidade virtual e da interação social, as ações de marketing agora podem transcender as limitações físicas e proporcionar experiências únicas e envolventes. As agências de live marketing e publicidade têm um papel crucial em ajudar as marcas a aproveitar ao máximo esse potencial, identificando oportunidades, projetando ambientes virtuais atraentes e promovendo o engajamento do público. O futuro do marketing também está no metaverso, e as marcas que abraçarem essa tecnologia inovadora terão a chance de se destacar e conquistar o coração e a mente de seu público-alvo.

*Rodrigo Almeida – Diretor de operações da Agência MAK

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Estamos preparados para 2027? 3 sinais de que sua empresa está atrasada na corrida da IA

Publicado

em

*Por Anselmo Albuquerque

Recentemente, mergulhei no projeto AI-2027 (https://ai-2027.com), uma simulação detalhada do futuro da inteligência artificial nos próximos meses. O estudo foi elaborado por Daniel Kokotajlo, pesquisador da Open Philanthropy especializado em cenários de longo prazo e riscos existenciais ligados à IA, e conta com uma introdução escrita por Scott Alexander, autor do blog Astral Codex Ten e uma das vozes mais influentes na análise crítica de tendências tecnológicas e filosóficas contemporâneas, não é um exercício de ficção. É um alerta racional e estratégico.

Trata-se de uma narrativa construída mês a mês, com projeções realistas sobre como a IA pode evoluir, colidir com estruturas sociais e impactar decisões políticas, econômicas e até existenciais. Mas o ponto que mais me chamou atenção não foi o “quando”. Foi o “como”.

Três sinais que merecem nossa atenção agora

1. IA criando IA: o gatilho da aceleração cognitiva
Quando uma IA for capaz de desenvolver ou melhorar outras IAs, entraremos num novo ciclo evolutivo, onde a velocidade do avanço tecnológico deixará qualquer modelo de planejamento humano obsoleto. Esse é o ponto de virada. O que era linear se torna exponencial.

2. Cibersegurança como novo campo de batalha
As primeiras aplicações geopolíticas da superinteligência podem surgir no subsolo invisível dos ataques cibernéticos. Países, empresas e organizações estarão vulneráveis não a tanques, mas a códigos. Quem não entender isso, vai continuar investindo em estratégias do século XX para enfrentar desafios do XXI.

3. Linguagem opaca entre máquinas: o risco do neuralese*
Imagine duas IAs conversando em uma linguagem que nem os engenheiros que as criaram conseguem entender. Sem transparência, perdemos o alinhamento. E sem alinhamento, entregamos poder a uma caixa-preta que decide por nós sem sabermos como ou por quê.

2027 pode parecer longe. Mas em termos de desenvolvimento de IA, é quase amanhã. Só para você ter uma ideia, a OpenAI já realizou mais de 20 atualizações significativas no ChatGPT desde 2022. Isso inclui novos modelos (como GPT-4 e GPT-4-turbo), capacidades multimodais (voz, visão, código), uma loja de GPTs personalizados e interfaces mais integradas ao cotidiano das empresas e pessoas.

E aqui vem o ponto-chave: diferente de outras “transformações digitais” pelas quais empresas passaram nos últimos anos, muitas das quais sequer mudaram o chip da alta liderança, a IA exige uma mudança estrutural de visão, de linguagem e de prioridade.

Estamos falando de algo muito mais estratégico do que trocar um sistema de ERP. Quantas empresas passaram anos decidindo qual ERP implantar, levaram outros tantos para implementar, e hoje usam menos de 10 por cento da sua capacidade? Com a IA, essa abordagem incremental simplesmente não vai funcionar.

A pergunta real é: você está na prática compreendendo que isso vai muito além de um ChatGPT? Você já colocou esse tema entre as 3 prioridades estratégicas da sua empresa para os próximos 24 meses?

Se você é líder, empreendedor ou profissional de marketing ou comunicação, este é o momento de pensar e agir com uma velocidade e profundidade que talvez você nunca tenha considerado antes. Pensar como arquiteto do futuro, com os pés no presente, mas os olhos firmes na linha de colisão entre humanos e inteligências artificiais.

Referências:

*Neuralese é um termo usado no cenário AI-2027 para descrever uma linguagem interna que IAs podem desenvolver ao se comunicarem entre si, potencialmente indecifrável para humanos. Essa opacidade pode dificultar a supervisão e o alinhamento com valores humanos, tornando a IA uma caixa-preta.

*Anselmo Albuquerque – CEO da Lean Agency, publicitário com mais de 20 anos de experiência no mercado de comunicação. Reconhecido como referência no tema de Inteligência Artificial.

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“Branding de legado: o que Alfred Nobel ainda ensina sobre reputação e propósito”

Publicado

em

*David V. Bydlowski

Quando falamos em branding pessoal ou reputação de marca, a história de Alfred Nobel continua sendo um dos exemplos mais potentes, e talvez mais incômodos, de como memória e legado são construídos. O químico sueco, celebrado hoje como patrono do Prêmio Nobel, foi também o inventor da dinamite, descoberta que o tornou milionário no século XIX. Porém com a fortuna veio a culpa e a reputação sobre uma descoberta cujo impacto se estendeu a cenários de guerra.

O ponto de virada aconteceu por acidente. Após a morte de seu irmão, um jornal francês publicou, por engano, o obituário de Alfred Nobel. O título era devastador: “O mercador da morte está morto”. Naquele instante, Nobel teve um choque de reputação: percebeu que seria lembrado não como um cientista brilhante, mas como alguém associado à destruição.

Esse episódio ecoa fortemente no presente, pois foi com essa manchete que Nobel decidiu transformar o significado do seu nome, criando a nobre instituição pela qual hoje é lembrado. Trazendo ao universo digital dos dias atuais, percebe-se que não é mais apenas a imprensa que molda a narrativa, mas milhares de interações diárias. Se você não cuida da sua história, o público a escreve por você e nem sempre da maneira mais justa.

O obituário digital

Vivemos em um tempo em que a reputação não é construída apenas por campanhas sofisticadas ou slogans bem pensados, mas por rastros cotidianos: curtidas, posts, vídeos, comentários soltos, tweets deletados. Cada fragmento é uma peça que compõe o que se poderia chamar de “obituário digital”. Uma biografia coletiva e permanente, formada por aquilo que o mercado, os consumidores e os algoritmos interpretam e guardam sobre você ou sua marca.

A lição de Alfred Nobel é clara: branding não é só imagem. É herança. Reposicionar é mais que comunicar

Em vez de tentar apagar a associação com a destruição, Nobel escolheu outra estratégia: destinou 94% de sua fortuna à criação do Prêmio Nobel, uma instituição dedicada a reconhecer avanços da humanidade. Nem usou sua fortuna para tentar pagar jornalistas para escrever sobre sua história sob outra ótica. Criou propósito.

Esse gesto é um paralelo direto com as empresas que, hoje, ultrapassam o território do marketing de produto e constroem reputações ancoradas em ESG, impacto social e coerência narrativa de longo prazo. Não se trata de cosmética, mas de estrutura.

Para quem trabalha com comunicação, a reflexão é inevitável: SEO, redes sociais, vídeos e campanhas não são apenas ferramentas de performance. São instrumentos de memória. O que se publica hoje pode aparecer amanhã em um pitch, em uma negociação de M&A ou na decisão final de um consumidor.

O que a publicidade tem a ver com isso?

Tudo. Muitas marcas ainda operam sob a lógica do branding de ocasião, a resposta rápida à tendência, à crise ou ao algoritmo. Mas branding de oportunidade não sustenta branding de legado. E a consequência é clara: As empresas que constroem com intencionalidade, colhem os frutos por gerações.

Alfred Nobel nos lembra que reputação é menos sobre o que você vende e mais sobre o que você deixa. Cabe às marcas e às pessoas decidir se sua história será esquecível ou transformadora.

Em tempo: Nobel morreu em 10 de dezembro de 1896, em San Remo, na Itália. E hoje poucas pessoas sabem que ele foi também o criador da dinamite.

*David V. Bydlowski – Fundador e principal executivo da Rosh Digital, agência com foco em inovação digital e inteligência artificial.

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