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Inteligência Artificial x Falta de Inteligência Natural
Por Dil Mota
Ok, vou me juntar aos milhares de posts, comentários e réplicas que foram publicadas a respeito de Inteligência Artificial e em especial ao ChatGPT da OpenAI. Eu, particularmente, gostei muito e não, não tenho nenhum medo de que ele vá dominar ou substituir o ser humano. Para mim é uma ferramenta e da mesma forma como o Google Translator não extinguiu nenhum tradutor e muito menos os cursos de inglês, eu entendo que a gente tenha que ver o aplicativo com o devido olhar. Sem pânico, suicídios em massa ou questionamentos sociais.
Há muito se diz que o mundo digital e da informática se divide em hardware, software e quemsofreware, mas não precisamos sofrer antes da hora.
Claro que muitas discussões sérias saem daí e talvez muitas das empresas que estão felizes por que a partir de agora têm uma ferramenta que escreve sozinha e sem precisar contratar um jornalista, roteirista ou redator, sejam justamente aquelas que já faz muito tempo não respeitam esses profissionais, inclusive deturpando ou alterando textos como se realmente dominassem a arte da escrita. Outro ponto importante esta relacionado a propriedade intelectual. Seria a IA autora ou editora? Pra quem vão os créditos? E por fim, o mundo acadêmico se mobiliza em torno das teses e trabalhos de graduação. Sim, vai ser difícil julgar a procedência e a autoria, mas cá pra nós que desde que o Google foi inventado, muito da habilidade em escrever vem sendo facilitada. No final fica uma realidade dura pra encararmos: a gente realmente vive um mundo de copy&paste e isso faz tempo. Questiono o quanto vale “chilicar” com isso?
Mas no meio desta discussão sobre IA, que por sinal é alimentada por inteligência e talento naturais, queria aqui fazer uma passagem rápida, e até mesmo superficial em torno das alunas de uma faculdade de Bauru e que de uma forma muuuito preconceituosa questionaram a razão de uma aluna de 40 anos estar na mesma classe delas. Pois é, chega a ser irônico que enquanto falamos tanto de Inteligência Artificial, temos que conviver com esses cases da Falta de Inteligência Natural, mesmo disfarçada alegadamente por “uma brincadeira de mau gosto”.
É estarrecedor o comentário, a ideia de fazê-lo em rede social, a falta de empatia e ainda mais para quem vai justamente fazer um curso de bio-medicina. Muitos poderão falar sobre a Geração Z e recentemente eu pude ver um conteúdo onde um representante da geração falava que uma das características deles é que “não perdoam o erro”, e que se uma marca falha, elas nunca a perdoarão e não a consumirão. Tá, e quando uma pessoa erra, como a gente faz? E quando jovens se posicionam de forma errada, a gente faz o quê com elas? As marcas não são só instituições, elas são feitas por pessoas, por muitas pessoas. Taí um xeque, talvez mate!
Me irrita um pouco a gente dar vez e voz a pessoas/comentários sem colocar isso no devido contexto, sem colocá-los também no seu devido lugar. Afinal, tanto as novas gerações, quanto as pessoas em geral, têm a necessidade de errar, porque – usando um grande chavão – “é errando que se aprende”, e no momento em que dizem “estigmatizar o erro” (algo brilhantemente abordado por Ken Robinson em sua palestra no TED), estão justamente dando um tiro em seus Allstar. Exatamente como as meninas de Bauru, exatamente como inúmeras pessoas que olham para os diferentes tipos de soluções, aplicativos e novas tecnologias e as demonizam, as teorizam, disseminam a dúvida, o ódio e o medo. Talvez tudo isso seja precipitado, então vamos dar um pouco mais de tempo ao tempo? Afinal, o outrora muuuito falado Multiverso taí pra contextualizar tudo e do jeito certo, né?! Então calma!
Termino não fazendo nenhuma ode para a Inteligência Artificial, mas torcendo muito para que a gente não perca a nossa Inteligência Natural. Essa mesma que certamente não escreveu este texto tão rapidamente quanto o ChatGPT faria, mas que exercitou um músculo que a gente jamais pode parar de movimentar. Aquele mesmo que bem trabalhado não abriria a mínima possibilidade de expressar algum tipo de preconceito.
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Luiz Eduardo Almeida é o novo gerente de produto da Nexaas
A Nexaas, retail tech especializada em omnichannel e inovação para o varejo, anuncia a chegada de Luiz Eduardo Lopes Telles de Almeida como seu novo gerente de produto. Com vasta experiência em empresas de tecnologia e consultoria, Luiz Eduardo traz consigo um profundo conhecimento em gestão de produtos digitais e uma visão estratégica voltada para o atendimento aos clientes.
Com mais de seis anos de experiência em gestão de produtos digitais, o novo colaborador destaca-se pela sua capacidade de conectar a estratégia de negócios à tecnologia, buscando agregar valor aos clientes. Sua atuação inclui a concepção de soluções analíticas e a aplicação de ciência de dados para automatizar processos complexos e gerar insights estratégicos.
“A primeira coisa que me chamou a atenção na Nexaas foi a visão das lideranças sobre o próximo ciclo da empresa. Essa visão se traduz em dois principais pontos: na consolidação das soluções de omnicanalidade, posicionando-as como verdadeiros diferenciais para varejistas que desejam oferecer serviços acima do padrão de mercado, e na oferta de mobilidade para o varejo físico a partir do nosso PDV móvel, impactando diretamente a experiência dos clientes in loco”, comenta.
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Thaiane Cortez é a nova head de marketing da GA.MA ITALY
Thaiane Cortez é a nova head de marketing da GA.MA Italy, líder global no segmento de eletrobeleza. A executiva, que acumula mais de 20 anos de carreira em empresas como Philips, Pernod Ricard e Vigor, chega à GA.MA Italy após passagem pelo Group SEB.
Ela conta que está sempre em busca de novos saberes, vivências e experiências. “Acredito que faz parte do jogo derrubar as barreiras e facilitar novos caminhos”, diz Thaiane, que é uma entusiasta do tema ESG e busca, cada vez mais, trazer maior conscientização sobre o assunto nos lugares por onde passa.