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Infodemia e a construção de marcas: em um momento que existe tanta informação, como destacar a sua marca?

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Redes sociais, canais da internet, aplicativo de mensagens e jornais on-line, as origens são incontáveis; as fontes, nem sempre confiáveis e os pop-ups, obrigatoriamente alarmantes. A infodemia é uma realidade no nosso cotidiano. O termo é um neologismo para uma superabundância de informações que dificultam as pessoas a encontrarem orientação e fontes confiáveis quando precisam.

Somos incessantemente bombardeados com informação, do momento que acordamos até a hora que vamos dormir, mas nosso cérebro precisa de tempo para absorver tantos dados, para realizar conexões e firmar o conhecimento, tempo esse que não damos a ele. O resultado: confundimos a relevância das informações e prejudicamos a nossa capacidade de tomar decisões.

Na era do excesso de informação, credibilidade e relevância são recursos escassos. Muitas marcas têm se mostrado perdidas nesse cenário inédito, onde o excesso de informação tem levado à falta de credibilidade e prejudicado a tomada de decisão por parte do consumidor. Mas o que podemos fazer para que a balança comece a pender para a nossa marca? Não há uma receita a ser seguida, mas algumas ações que devem ser avaliadas no dia a dia do nosso trabalho.

A pandemia, inclusive, expôs toda a vulnerabilidade da sociedade, não apenas das pessoas, mas também de negócios, empresas e marcas. Naturalmente, em meio a uma crise com consequências financeiras para grande parte da população, surgem novas formas de consumir, novos produtos para testar e assim, com o alongamento indefinido da situação, novos hábitos são criados e, certamente, serão levados para o pós-pandemia. Estes novos hábitos devem ser observados pela indústria, inclusive a indústria da criação.

Nesse momento de instabilidade, ações de impacto social são muito bem vistas, as marcas precisam ir além de gerar valor para si próprias e seus clientes. É preciso pensar em toda comunidade, na prática e não só no discurso.

Uma marca empática, que demonstre em suas ações que entende o momento difícil do seu consumidor, é o início de conversa de um longo relacionamento de confiança.

O momento também é propício para repensar e expor o propósito da marca, ir além de simplesmente vender produtos. Pode-se gerar bem-estar, segurança e conforto. O propósito de uma marca precisa se aprofundar, pois as pessoas esperam mais do que consumir produtos, buscam por boas experiências.

Em outro nível, falando diretamente da questão de exposição da marca, é importante se associar às ideias que se alinham aos propósitos da empresa. Opte por fontes seguras, exponha sua marca em canais que a população confia. Mantenha a positividade nas mensagens divulgadas pela marca e humanize sua comunicação contando histórias reais. Estimule uma sociedade colaborativa e

sustentável, pois no mundo pós-pandemia novos tipos de consumo surgirão e o posicionamento social das marcas ganhará ainda mais relevância.

Conhecer melhor seu cliente e antecipar suas demandas mudam a forma de interagir com eles, adotando algumas tecnologias para aprimorar este relacionamento e uma grande possibilidade de a marca ser protagonista na vida das pessoas, fazendo parte de sua história.

A infodemia que estamos vivendo não será suprimida de forma eficiente e rápida, suas consequências para a saúde emocional das pessoas ainda não foram totalmente descobertas, mas é possível sim, em meio a esse mar de informação, manter um posicionamento coerente, tomar atitudes empáticas, assumir posturas que contribuam para a comunidade como um todo, e, assim, mais até do que fortalecer sua marca, ela pode se tornar referência quando o assunto for credibilidade. O retorno para a marca pode não ser totalmente mensurável por números, mas vem também na forma de confiança e estima social das pessoas, e estará presente mesmo após vencermos a pandemia.

Fernando Luiz Cezário, diretor de Atendimento e Novos Negócios da agência Quattromani Propaganda

Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/

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Flywheel, retail tech do Omnicom, anuncia integração completa de Mercado Ads em sua plataforma proprietária

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A Flywheel, retail tech do Omnicom, dá mais um passo importante na expansão de suas capacidades de Retail Media na América Latina e anuncia a integração de Mercado Ads, unidade de negócios em publicidade do Mercado Livre, para Brasil e México à sua plataforma proprietária Flywheel Commerce Cloud (FCC). A plataforma permite que marcas e anunciantes passem a ter dados unificados de Share of Voice e Media Reporting em um único ambiente, cobrindo o maior marketplace da região.

“Com esse anúncio, a Flywheel reafirma seu compromisso em oferecer a plataforma mais completa e estratégica para gestão de mídia em marketplaces. O FCC fortalece a capacidade das marcas de operar de forma mais inteligente e competitiva no Brasil e no México, com acesso a insights dinâmicos e de alta frequência sobre a performance de Ads”, afirma Janaina Reimberg, Managing director da Flywheel LATAM.

Ao trazer Mercado Ads para o ecossistema do FCC, a Flywheel habilita decisões de mídia mais inteligentes, rápidas e competitivas em escala multinacional.

“Hoje, somos o terceiro maior player de mídia digital na América Latina e a     maior player de Retail Media da região. Trabalhamos com uma gigante base de dados primários que nos permite gerar bilhões de sinais de audiências para que as marcas possam alcançar os consumidores certos no momento certo da jornada. Mais do que um avanço tecnológico, a integração representa um marco estratégico para a parceria da Flywheel e Mercado Ads.”, afirma Mario Meirelles, diretor sênior de Mercado Ads no Brasil.

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UNICEF lança a campanha “Estufa Improvável” com alerta sobre o impacto da crise climática na educação em diversas partes do mundo

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Com o intuito de chamar a atenção para as condições de calor extremo enfrentadas por estudantes em diversas partes do mundo, o Fundo das Nações Unidas (UNICEF) criou, em Brasília, a instalação “Estufa Improvável”. Trata-se de uma sala de aula cenográfica que simboliza um ambiente escolar, em um momento de onda de calor. Criação da agência Artplan, o projeto é um alerta sobre como as mudanças climáticas afetam o desempenho de crianças e adolescentes nas escolas em diferentes partes do mundo.
A estrutura conta com circulação de ar limitada e sensação térmica semelhante à enfrentada em escolas durante períodos de ondas de calor. A proposta é permitir que o público vivencie, por alguns minutos, uma realidade que já faz parte da rotina de milhões de alunos em todo o mundo.
A ação foi realizada no dia 10 de novembro, quando se iniciava a 30ª Conferência das Partes (COP30) com o propósito colocar luz sobre o problema, quando líderes mundiais, cientistas e sociedade civil estão no Brasil, debatendo soluções e medidas para conter os avanços da crise climática. “As crianças são mais vulneráveis ​​aos impactos das crises relacionadas com o clima, incluindo ondas de calor, tempestades, secas e inundações mais fortes e mais frequentes. O calor excessivo compromete a capacidade de concentração de crianças e o conforto climático para que elas e seus professores se envolvam com qualidade em atividades pedagógicas. Além disso, muitas não conseguem chegar à escola se o caminho estiver inundado, se os rios estiverem secos, ou se as escolas forem destruídas ou usadas como abrigos”, explica Mônica Dias Pinto, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.
“A ‘Estufa Improvável’ parte de uma pergunta objetiva: como traduzir um dado científico em uma experiência que gere compreensão imediata? Em vez de depender exclusivamente da linguagem verbal, propusemos uma vivência concreta, uma sala de aula que permite sentir, fisicamente, o impacto de uma onda de calor. Este recurso aproxima o público do problema e apoia na estruturação de um debate com base em evidência e percepção real”, pontuam Pedro Rosas e Pedro Galdi, Diretores de Criação da Artplan.
Além da experiência imersiva, crianças e adolescentes que visitaram a estufa, no dia 10 de novembro pela manhã, participaram de atividades educativas sobre os impactos das mudanças climáticas no cotidiano escolar.
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