Empresa
Dia dos Pais deve movimentar quase R$ 27 bi

Diante de todas as mudanças tecnológicas dos últimos tempos, o comportamento do consumidor também evoluiu. O phygital proporciona experiências do presencial no varejo online, o que facilita a rotina daqueles que não conseguem ir até uma loja física. Esse modelo de compras segue em alta e os lojistas devem levá-lo em consideração no planejamento para o Dia dos Pais; com o ticket médio na casa dos R$ 200,00, segundo pesquisa da Wake em parceria com o Opinion Box, o ideal é que o cliente possa escolher como se dará sua jornada ao comprar presentes.
A data deve movimentar R$ 26,94 bilhões no comércio, de acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), e muito desse montante vai chegar com um empurrãozinho da omnicanalidade. Ela é a principal estratégia de integração, pois possibilita uma experiência funcional e facilitada ao consumidor, uma vez que fornece mais variedades de produtos e opções de consumo de modo personalizado.
“Um dos principais objetivos das vendas omnichannel é fazer com que não haja diferença entre a compra online ou presencial, além de possibilitar a experiência de comprar de onde e quando desejar. Outro ponto que vale destacar é que o cliente tem muito mais chances de ficar satisfeito, pois se o produto não está disponível na loja, é possível que ele seja retirado em outra unidade, ou até mesmo recebido em casa”, comenta Juliano Ricardo Regis, gerente comercial do Myrp Enterprise, sistema de gestão empresarial voltado às grandes operações franqueadoras do varejo de moda.
Outro facilitador da experiência omnichannel para os consumidores é o 5G. “Clientes que preferem realizar suas compras na palma da mão têm mais velocidade, pressionando o varejo a investir na conexão com o digital”, comenta o executivo. O 5G, que é cerca de 20 vezes mais rápido que o 4G, já está disponível em todas as capitais do país, mas deve chegar a todas as cidades brasileiras até 2030.
A omnicanalidade é, atualmente, o fator mais atrativo de compras para os consumidores. Unir, por meio de uma experiência integrada, o que acontece no mundo online e no mundo físico atrai mais clientes pela funcionalidade. De acordo com um estudo divulgado pela Track.co, 63,3% dos negócios estão preocupados com a reputação dos seus serviços. “A estratégia omnichannel ajuda, sem dúvidas, a construir, pelos canais digitais, uma relação do consumidor com a marca. Se sua empresa consegue cativar o cliente ao estar por dentro das maiores tendências do mercado, como mesclar o meio físico e digital, a imagem do seu negócio será positiva”, finaliza Juliano.
Empresa
Com vazamento intencional e easter egg, Quem Disse, Berenice? lança campanha de coleção inspirada em As Meninas Superpoderosas

Em um mercado de beleza cada vez mais competitivo e saturado de lançamentos, Quem Disse, Berenice? aposta em uma campanha que vai além da nostalgia. A marca transporta o storytelling de As Meninas Superpoderosas para o universo da maquiagem — com narrativa, atitude e formatos pensados para gerar desejo verdadeiro e alta repercussão digital.
Com o conceito “Elemento QDB. Make, atitude e tudo o que há de bom” a marca se inspira no “elemento X” – ingrediente secreto que dá poder às Meninas Superpoderosas na série de animação — e o transporte para o mundo da beleza, materializado em produtos sensoriais e experiências digitais interativas construídas sob uma narrativa envolvente. Essa abordagem estratégica não é apenas capturar fãs dos antigos, mas também dialoga com um público jovem-adulto conectado com as maiores tendências do mercado e pronto para se envolver em conversas autênticas.
A campanha se desenrola a partir de um vazamento intencional: antes do lançamento oficial, o vilão Macaco Louco invade os canais da marca, hackeia o e-commerce e envia kits de imprensa exclusivos com os produtos da collab. A ação, narrada por Jorge Vasconcellos, dublador original do personagem, tem como objetivo gerar curiosidade e FOMO — os ingredientes ideais para interesse e desejo.
A narrativa ganha força com a adição da Senhorita Belo — uma personagem enigmática no desenho original, essencial para convocar as Meninas Superpoderosas sempre que o caos se instala. Quem disse, Berenice? conheceu a atriz brasileira Giovanna Lancellotti para interpretar a personagem na capa de uma grande revista feminina, marcando o anúncio oficial da colaboração exclusiva de maquiagem inspirada em As Meninas Superpoderosas no Brasil. Dentro da trama da campanha, é ela quem chama as heroínas para impedir que os lançamentos de make caiam nas mãos do Macaco Louco.
“Giovanna é a parceira ideal para contar essa história, já que representa autenticamente nossas consumidoras, como Berês — antenadas em beleza e livres para se expressar. Apaixonada por make e, agora, com os fios ruivos para seu novo papel, incorpora força, personalidade e conexão óbvia com a marca” , explica Carolina Carrasco, diretora executiva de branding e comunicação de Quem Disse, Berenice? e O Boticário.
A execução da campanha se apoia em três pilares estratégicos: o engajamento orgânico com o fandom da animação, que ativa conversas conversas e cria senso de exclusividade; o protagonismo dos produtos, com foco em inovação, textura e cor; e a criação de grandes momentos de conteúdo que furam a bolha e garantem repercussão massiva. Cada elemento da campanha foi pensado para gerar alto impacto desde o pré-lançamento até o pós, com durabilidade residual para a marca.
“A narrativa colocou a coleção no centro de forma extensamente rica, entregando make e atitude de um jeito que só Quem Disse, Berenice? Poderia. Usamos estrategicamente o universo das Meninas Superpoderosas desenvolvendo os produtos e o elemento QDB em protagonistas de uma história contada pelos próprios personagens da saga: do vazamento da collab pelo Macaco Louco à revelação do rosto Senhorita Belo”, comenta Bárbara Zarif, gerente de criação e conteúdo da W3haus .
Empresa
Bradesco utiliza plataforma própria de IA generativa para acelerar processos e aprimorar a experiência do cliente

O Bradesco dá mais um passo rumo ao futuro do setor financeiro por meio da “Bridge”, uma plataforma proprietária de inteligência artificial (IA) generativa, projetada para impulsionar a eficiência operacional, acelerar o lançamento de produtos e aprimorar a experiência dos usuários. Com mais de 3 milhões de clientes e 80 mil colaboradores já impactados por meio da BIA, assistente virtual do banco que utiliza a solução, a Bridge foi desenvolvida sob medida para as demandas da instituição e atua como habilitadora, integrando múltiplas capacidades de IA com foco em segurança, governança e escalabilidade.
Em operação desde abril de 2024, a Bridge contabiliza mais de 200 iniciativas em diferentes áreas do banco e funciona como uma camada de IA integrada ao ecossistema. Por meio de uma interface visual e um conjunto de APIs (interface de programação de aplicações) de simples integração, ela disponibiliza habilidades avançadas de IA generativa, como geração de texto e código, sumarização e classificação e criação de agentes, para serem incorporadas nas aplicações de negócio da instituição financeira. Hoje, clientes e colaboradores utilizam suas capacidades principalmente por meio da BIA.
“A plataforma permite que diferentes áreas acelerem seus processos, automatizem tarefas e melhorem a experiência dos usuários, sem a necessidade de novos desenvolvimentos complexos. Tudo isso incorporado a um framework de IA responsável que também foi desenvolvido pelo Bradesco contando com a assessoria jurídica do Opice Blum, e está alinhado às regulamentações vigentes, metodologias de referência e governança institucional, que asseguram o uso ético, seguro e responsável da IA”, comenta Rafael Cavalcanti, diretor de dados e relacionamento com clientes do Bradesco.