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Clube Giro utiliza gamificação como estratégia de engajamento no transporte rodoviário

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O mercado global de games mobile deve movimentar US$ 90,7 bilhões até o final deste ano e crescer mais de 13% anualmente até 2023. É o que aponta um levantamento da Newzoo, consultoria global de games e eSports. Há ainda a recente Pesquisa Game Brasil, que mostra que os celulares foram a plataforma mais popular entre os gamers brasileiros em 2021. Segundo o relatório da SensorTower, o Brasil é, inclusive, o terceiro país com o maior número de downloads de jogos, atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos.

De olho nesse mercado, mesmo empresas de setores mais tradicionais têm apostado nessa solução para inovar na experiência dos consumidores. É o caso do clube giro, programa de fidelidade do Grupo JCA – formado pelas empresas Catarinense, Cometa, 1001, Expresso do Sul e Rápido Ribeirão – que oferece diversos benefícios para seus clientes, e agora anuncia uma nova parceria com a divisão de Brand Gamification da etermax, companhia internacional de tecnologia criadora de jogos globais como ‘Perguntados’ e ‘Apalavrados’.

O programa de fidelidade vem se reinventando por meio da tecnologia e é pioneiro na aplicação de conceitos de games dentro do setor de transporte rodoviário. A etermax Brand Gamification, por sua vez, desenvolve soluções 360º de publicidade in-game e experiências de entretenimento inovadoras, com formatos especiais e uma rede de mais de 2,2 mil títulos mobile que conecta e potencializa a relação da marca com a audiência. Com a parceria, o clube giro espera impactar milhares de usuários, agregar e ampliar o conhecimento sobre a plataforma, alcançando um perfil de público que tem afinidade com jogos para celular e que pode vir a se interessar em realizar viagens nacionais – já com a garantia de passagens com um bom desconto.

“Os games se destacam por sua abrangência e as oportunidades são enormes. É uma alternativa lúdica, descomplicada e altamente eficaz no engajamento do público e que pode auxiliar as organizações de diversos segmentos a atraírem um novo perfil de cliente”, explica Márcia Martinez, líder do clube giro e gerente de clientes do Grupo JCA.

O clube funciona como um jogo que oferece prêmios em virtude da própria interação do usuário dentro de um aplicativo. Seu formato simplificado e dinâmico é um dos principais diferenciais da plataforma, pois os pontos não estão atrelados apenas com a frequência de viagens dos participantes, o que facilita o resgate dos benefícios (brindes, descontos graduais na compra de passagens e cortesias para viagens pelas empresas de ônibus parceiras). Para agilizar a evolução no game, existem ainda os aceleradores, que são pequenas tarefas que liberam medalhas adicionais e que o cliente pode realizar sem sair de casa, como participar de pesquisas, quizzes ou interagir com notícias e vídeos pela ferramenta.

“Neste primeiro ano de operação do clube giro, completado recentemente, percebemos um crescimento expressivo na nossa base de cadastrados, na proporção de 30% mensalmente, o que mostra que a estratégia de fazermos um programa gamificado é mais atrativo do que os convencionais. Agora, com a parceria com a etermax, temos a oportunidade de levar também o mundo das viagens e programas de fidelização para dentro dos games, atraindo um novo público, que muitas vezes não está habituado a viagens rodoviárias”, acrescenta Márcia Martinez, líder do clube giro e gerente de clientes do Grupo JCA.

Ainda segundo as métricas levantadas pelo clube giro neste primeiro ano de operação, cerca de 75% dos clientes interagem regularmente dentro do aplicativo e mais da metade já fez um resgate de pelo menos um prêmio, sendo passagens de ônibus o benefício favorito. O perfil do usuário do programa é predominantemente adulto, sendo que mais de 60% estão na faixa de 21 e 40 anos de idade, o que vai ao encontro a estudos que mostram que, diferente do que muitos imaginam, entusiastas e gamers não são apenas crianças e adolescentes, mas um grupo extremamente diversificado.

“A aposta da JCA reforça a versatilidade e eficácia do brand gamification mesmo em segmentos mais tradicionais, como o rodoviário, e as diversas possibilidades disponíveis no universo dos jogos eletrônicos”, comenta Christian Cunha, diretor de Brand Gamification no Brasil da etermax. “Para auxiliar as marcas nessa conexão com o mercado de games, possuímos um time multidisciplinar capacitado para desenvolver campanhas 360º, que passam pelo planejamento, execução e mensuração de resultados”.

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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

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A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.

Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.

Dicas para empresas: 

• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.

• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.

• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.

• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.

• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.

• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.

• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.

O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.

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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

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A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.

“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”

Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.

“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”

A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”

Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.

A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.

Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.

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