Universo Live
Artistas substituem shows com o público por transmissões ao vivo pela web, incentivando seus fãs a ficarem em casa

Como medida preventiva, muitos artistas estão remarcando datas de shows e turnês. Os shows dos artistas Alejandro Sanz, Juanes e YUNGBLUD, que estavam previstos para o fim de semana do dia 14 de março, foram substituídos por transmissões ao vivo via internet. Essas iniciativas pretendem, além de apresentar para os fãs o conteúdo previsto para as turnês, incentivar mais pessoas a buscarem meios de entretenimento sem sair de casa, seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para prevenção e combate do novo coronavírus.
Amigos de longa data, Alejandro Sanz e Juanes já trabalharam juntos diversas vezes. Os dois vencedores do Grammy e do Grammy Latino uniram forças juntaram os shows das turnês “Alejandro Sanz La Gira” (A Turnê, em tradução livre) e “Juanes Para Todos”. Juntos, eles fizeram uma apresentação que recebeu o nome de “ALEJANDRO SANZ & JUANES: El Gira Se Queda En Casa Para Todos” (A Turnê Fica em Casa Para Todos). A primeira apresentação dos artistas foi transmitida online ontem (15). O repertório foi composto por hits conhecidos dos dois cantores, além de covers de outros sucessos. Entre músicas, os dois participaram de um chat com os fãs que acompanhavam a transmissão. A apresentação contou, ainda, com participações especiais, incluindo o renomado produtor Julio Reyes Copello, o pianista Gonzalo Rubalcaba e o baixista Guillermo Vadalá.
Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=LlWWT-eKOwU .
Além deles, o cantor britânico YUNGBLUD fez uma live de mais de duas horas em seu canal no YouTube. Durante a transmissão, o artista apresentou o repertório que estava previsto para os shows que foram cancelados, além de ter conversado com os fãs que acompanhavam a apresentação. Durante a live, a hashtag #theyungbludshow chegou à primeira posição na lista de assuntos mais comentados do mundo no Twitter.
Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=usms-qHCADA
O surto de coronavírus é considerado uma pandemia mundial desde o último dia 11. Para conter o contágio e evitar o avanço da doença, é recomendado que sejam seguidas as orientações da OMS, que determinou que fossem evitadas aglomerações, respeitando um limite de distanciamento social de, no mínimo, um metro, além do reforço de hábitos de higiene básicos, como lavagem frequente das mãos e uso de álcool em gel. O Ministério da Saúde brasileiro divulgou informações sobre o vírus e as medidas de combate e prevenção.
Saiba mais aqui: https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46540-saude-anuncia-orientacoes-para-evitar-a-disseminacao-do-coronavirus .
Universo Live
Leão e Housi promovem ação criada pela Fri.to Publicidade

A Leão, marca de chás, se uniu a Housi, startup especializada no segmento de moradia por assinatura, para convidar os paulistanos a ficarem “de boa”. A iniciativa faz parte da campanha de inverno de 2025 e convida o público a desacelerar o ritmo urbano agitado e estabelecer uma conexão emocional consigo mesmo.
Uma cabine foi instalada em frente a Housi Paulista. Quem passar pelo local poderá selecionar, em um tela, a opção “Tô de boa” e escolher um sabor de chá, quente ou frio. Em alguns minutos, um compartimento irá se abrir e entregar a bebida.
A ação criada pela Fri.to Publicidade especialmente para a Leão faz parte do conceito “Fica de Boa” e busca oferecer momentos de descontração, autocuidado e bem-estar. Enquanto isso, os consumidores experimentam os diferentes sabores de Chá Leão que mais combinam com seu estilo de vida em cada momento. A ativação traz a Housi como parceira porque as duas marcas têm valores em torno do bem-estar, da leveza e do equilíbrio emocional.
“A Housi tem buscado, cada vez mais, marcas conectadas com o cuidado e o bem-estar. Acreditamos que Leão está neste caminho e conectada com o que acreditamos. Mais do que uma proptech, também queremos ser um espaço de autocuidado”, pontua Alexandre Frankel, CEO da Housi.
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A indústria brasileira de som reforça protagonismo na regulação da IA

O avanço da inteligência artificial tem provocado transformações profundas em diversos setores da economia criativa. Na indústria de som, esse movimento desperta tanto expectativas quanto preocupações. A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som) está na linha de frente desse debate, articulando propostas e acompanhando o Projeto de Lei 2338/2023, que estabelece diretrizes para o uso da IA no Brasil.
Na última semana, foi realizada a primeira audiência pública na Câmara dos Deputados sobre o PL 2338/2023. Na ocasião, a Apro+Som, junto a mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, apresentou uma carta reforçando a importância do marco regulatório que assegura transparência no uso de obras e protege os interesses de criadores artísticos e intelectuais.
Segundo Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som, a urgência desse debate está na preservação dos direitos de quem cria obras autorais. “Todos que fazem parte da cadeia criativa precisam continuar protegidos. Se uma obra é utilizada no input de mineração de dados para treinamento da IA e gera algo novo no output como resultado final, é justo que haja remuneração. Nenhum setor pode se apropriar, de forma gratuita, dos recursos produtivos de outro setor com a justificativa de que é preciso deste insumo para crescer”, relata.
A dirigente explica que, embora a regulação seja essencial para todos, há uma diferença perceptível no impacto entre grandes e pequenas empresas do setor criativo.. As corporações de maior porte têm se beneficiado ao reduzir custos com serviços em escala, enquanto as empresas menores utilizam a IA de forma pontual, sem substituir a mão de obra criativa. “No fim, todas perdem sem a regulação. O direito autoral é constitucional e precisa ser resguardado, independentemente do porte da empresa”, afirma.
Outro ponto levantado por Bia Ambrogi é a tendência de agências e anunciantes ampliarem o uso da IA para assumir etapas da produção que antes eram delegadas às empresas especializadas. Para ela, trata-se de um processo de adaptação, mas não de substituição. “Não existe uma única pessoa ou tecnologia capaz de pensar, criar, executar, sonorizar, distribuir e medir resultados de uma campanha inteira. Especialistas continuarão sendo necessários, ainda que em formatos diferentes.”
A Apro+Som reforça que a regulação trará benefícios tanto para grandes quanto para pequenas empresas, além de profissionais autônomos. Com regras claras, haverá segurança jurídica e reconhecimento pelo uso de suas obras. A ausência de regulação, por outro lado, traz insegurança jurídica a quem usa e amplia o risco de concentração de poder nas mãos de big techs enfraquecendo o mercado nacional.
O PL 2338/2023, já aprovado no Senado, segue em tramitação na Câmara dos Deputados e, posteriormente, retornará ao Senado para votação final. O movimento IA Responsável, do qual a Apro+Som é uma das lideranças, acompanha de perto cada etapa, inspirando-se em modelos regulatórios já implementados em países da União Europeia.
Esse movimento também fortalece o posicionamento internacional do Brasil no debate sobre IA. “Quanto maior o alinhamento entre os países, mais eficiente será a regulação. A tecnologia não conhece fronteiras, por isso precisamos falar a mesma língua quando o tema é uso de dados protegidos por Direitos Autorais. A Apro+Som acompanha o cenário nacional e internacional e integra a frente IA Responsável, formada por cerca de quarenta associações dos setores criativos.”Um trabalho coletivo, com diferentes focos mas com o mesmo objetivo: preservar o direito autoral, um princípio constitucional, aplicando-o com regras adaptadas à realidade da inteligência artificial”, reforça Bia.
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