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Adobe anuncia a primeira plataforma da indústria para um mundo cookieless

A Adobe anuncia a próxima geração da sua Real Time Customer Data Platform (CDP), o único aplicativo corporativo arquitetado para aquisição e envolvimento do consumidor baseado em dados próprios (first-party data). O Real-Time CDP da Adobe ajuda as marcas a ativar dados de clientes conhecidos e desconhecidos para gerenciar todo o seu perfil e a sua jornada em um sistema sem a necessidade de cookies de terceiros.
“Como a relação entre marcas e clientes está evoluindo rapidamente, eles agora estão mais atentos aos dados que compartilham, o que resultou nas regulamentações de privacidade em todo o mundo”, afirma Cassio Pantaleoni, vice-presidente de Digital Experience da Adobe para América Latina. “Ao mesmo tempo, as expectativas por experiências personalizadas permanecem em alta, enquanto os cookies, utilizados por profissionais de marketing para rastrear visitantes desconhecidos em sites, personalizar experiências e segmentar anúncios, não terão mais suporte em navegadores. Isso significa que as marcas terão menos insights sobre visitantes desconhecidos em seus canais digitais ao passo que tentam fornecer uma experiência atraente para o cliente.”
À luz dessas mudanças, é cada vez mais importante para as empresas adequar a estratégia de aquisição de clientes para ter dados de qualidade, mas com as devidas permissões dos consumidores. A adoção de um plano first-data permite que eles forneçam aos clientes uma experiência mais relevante e personalizada, usando apenas as informações que os clientes optam por compartilhar. No entanto, uma pesquisa recente da Advertiser Perceptions e MightyHive mostra que mais de 53% dos profissionais de marketing digital não estão explorando o potencial de dados de sua empresa.
“Como consumidores, agora esperamos experiências de marca personalizadas enquanto controlamos os dados que compartilhamos”, diz Anil Chakravarthy, vice-presidente Executivo e gerente geral de Negócios de Experiência Digital e Operações de Campo Mundiais da Adobe. “Com o Real-Time CDP da Adobe, fazemos parceria com marcas para oferecer experiências relevantes, responsivas e respeitosas por meio de dados próprios”, explica.
Confira abaixo as principais funcionalidades que permitem a Real-Time CDP utilizar dados próprios para alimentar o CXM:
- Um hub centralizado para dados primários: o Adobe Real-time CDP serve como um hub centralizado para as marcas, reunindo vários tipos de eventos primários e atribuindo dados para formar uma visão mais completa de seus clientes. A plataforma possibilita que as marcas combinem dados primários da web, de aplicativos e de mídia provenientes de interações, como a atividade de navegação na web de um cliente potencial, bem como e-mails ou números de telefone de clientes que optam por se registrar no site de uma marca;
- Personalização em tempo real com aprendizado de máquina em escala: incentivar um visitante desconhecido a se registrar no site de uma marca com seu e-mail ou número de telefone pode ser um desafio. Não existe uma abordagem única para todos, pois a jornada de cada cliente é diferente. Como o Real-Time CDP permite que as marcas construam o perfil de um cliente potencial com base nas interações da marca, o Adobe Target ingere os dados disponíveis e orquestra em tempo real o próximo melhor conteúdo, oferta ou experiência, incluindo a identificação do momento certo entre os cliques, para acionar o registro e consentimento do visitante desconhecido;
- Segmentos correspondentes: a função de New Segment Match permite que as marcas colaborem entre si para expandir seus próprios conjuntos de dados primários por meio de parcerias. Assim, os profissionais de marketing têm segurança com o uso de metadados de segmento para terem melhores insights e personalização aprimorada. Por exemplo: um varejista de roupas pode fazer parceria com uma marca de jóias para trocar dados de segmento não confidenciais sobre seus clientes correspondentes, como o tipo de vestidos que um subconjunto de seus clientes está comprando, para que a marca de jóias possa recomendar acessórios para esses grupos;
- Segmentos semelhantes: o novo New Look-alike Segments permite que as marcas identifiquem clientes adicionais que compartilham atributos semelhantes de seus consumidores mais conhecidos. Por exemplo: usando um público de amostra de clientes existentes, os profissionais de marketing podem construir um segmento semelhante no banco de dados da marca, formado por outros consumidores que compartilham características comparáveis;
- Novos recursos de CDP B2B: na economia cada vez mais digital, as empresas B2B devem encontrar novas maneiras de se conectar com os clientes em um conjunto cada vez maior de pontos de contato de forma personalizada e relevante e fazê-lo em escala. já disponível, a edição B2B do Adobe Real-time CDP reúne perfis individuais e de contas para completa inteligência e ativação para ajudar as empresas B2B a pensar e agir como marcas B2C.
Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/
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Pré-Black Friday: Novembro já registrou 15 milhões de compras online e mais de 117 mil tentativas de fraude evitadas até quinta-feira, segundo Serasa Experian

A Black Friday, que antes se concentrava na última sexta-feira de novembro, hoje movimenta o varejo ao longo de todo o mês. Entre 1º e 26 de novembro, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, detectou 15.057.286 pedidos realizados no e-commerce brasileiro, que somaram R$ 8,5 bilhões em transações. Deste total, 117.968 foram identificados como tentativas de golpes, barradas tecnologias antifraude da companhia. Se efetivadas, poderiam ter causado perdas de até R$ 104.329.618,28 para lojistas e consumidores. O levantamento reforça a importância de estratégias robustas de autenticação e segurança.
Segundo dados da datatech, na semana da Black Friday de 2024 foi registrado um aumento de 260% na criação de páginas de phishing em comparação às demais semanas do mês. O método é um tipo de golpe digital em que criminosos simulam sites ou comunicações oficiais de empresas para enganar os usuários e capturar dados sensíveis, como senhas e informações de pagamento. Diante da expectativa de movimentação intensa no e-commerce em 2025, o alerta permanece: este é o momento em que o consumidor deve redobrar os cuidados com a segurança online.
Dicas para empresas:
• Estabeleça políticas internas de segurança da informação e oriente colaboradores sobre boas práticas, como o uso de senhas fortes e a participação em treinamentos de conscientização.
• Adote criptografia na transmissão de dados para proteger informações sensíveis de clientes e da empresa contra interceptações.
• Implemente soluções antifraude para minimizar riscos financeiros e reputacionais. Contar com especialistas e tecnologias dedicadas torna sua empresa mais preparada para lidar com golpes sofisticados.
• Utilize a prevenção em camadas como estratégia central. Ferramentas combinadas atuam em diferentes pontos da jornada digital e são essenciais diante da evolução constante das fraudes.
• Invista em soluções que se atualizem continuamente, garantindo a veracidade dos dados e maior resiliência contra novas ameaças.
• Conheça o comportamento do seu usuário e reduza fricções na jornada digital, sem comprometer a segurança.
• Trate a prevenção à fraude como fator de competitividade: soluções bem orquestradas aumentam a segurança, reduzem perdas e melhoram a experiência de compra.
O levantamento realizado considera somente as transações realizadas entre 1 e 26/11/2025 analisadas pela Serasa Experian.
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Tirania da média na Black Friday: Por que métricas agregadas escondem prejuízos reais

A Black Friday é um dos poucos consensos do e-commerce brasileiro: todos fazem, os consumidores esperam e as metas do último trimestre dependem disso. Por isso, mais do que decidir participar, o desafio está em estruturar ações que gerem volume sem cair na perigosa ‘Tirania da Média’ — campanhas que geram vendas imediatas a um custo médio aceitável, mas comprometem a rentabilidade futura ao mascarar o desempenho individual de cada canal.
“O cenário está posto. Consumidores condicionados a esperar descontos, concorrência acirrada e todas as marcas disputando atenção ao mesmo tempo”, afirma Caio Motta, cofundador da Elementar Digital, agência de marketing especializada em performance orientada por dados. “Marcas que não participam perdem relevância e market share. O desafio real é jogar bem esse jogo de maneira analítica – e isso começa muito antes do desconto chegar no site.”
Nesse contexto, um dos principais equívocos ainda é analisar o período apenas por métricas agregadas, como CAC (Custo de Aquisição de Cliente) médio, ROAS (Retorno sobre o Gasto com Anúncios) geral ou faturamento total. Segundo Motta, essa leitura consolida demais a performance e esconde o que realmente funciona.
“Um Custo de Aquisição de Cliente (CAC) médio de R$ 80,00 pode parecer aceitável. No entanto, ao analisar os dados por grupos específicos de clientes (cohorts), você pode descobrir que clientes atraídos na Black Friday por um canal em particular têm um CAC de R$ 60, mas nunca mais compram. Por outro lado, clientes com um CAC de R$ 100 podem fazer novas compras em 45 a 60 dias”, detalha Felix Bohn, sócio da agência. Fica claro, então, que é essa análise detalhada e segmentada que diferencia uma Black Friday que apenas desperdiça dinheiro de outra que realmente forma uma base de clientes sólida.”
A partir desse entendimento, a mídia de performance passa a ser uma alavanca estratégica, não apenas tática. “Muitas marcas aumentam budget de forma linear em todos os canais esperando retorno proporcional. Não funciona assim”, comenta Motta. Ele reforça que a alocação deve ser guiada por dados históricos – quais canais, públicos e formatos trouxeram clientes de maior valor e maior lift de vendas. Além disso, a estrutura de funil precisa ser respeitada: campanhas de awareness não podem ser medidas com o mesmo ROAS de campanhas de conversão direta. Como resume Bohn, “é preciso ter paciência no topo do funil e ser cirúrgico no fundo.”
Entretanto, mesmo a estratégia de mídia mais sólida não se sustenta se a operação não acompanha. Atrasos na entrega, rupturas de estoque e instabilidades no site se transformam rapidamente em detratores, e esse custo, segundo os especialistas, é muito maior do que uma venda perdida. “A gente vê isso todo ano: marcas que explodem em vendas na sexta-feira e, na segunda, já estão apagando incêndio no SAC”, comenta Motta. Testes de carga, estoques planejados com margem de segurança e logística dimensionada para cenários extremos são, portanto, medidas essenciais para proteger margem e reputação.
A visão de curto prazo também impede que as marcas enxerguem o verdadeiro impacto da Black Friday. Para os profissionais, o sucesso do período não se mede em novembro, mas em março, junho e até o próximo novembro. “Todo mundo comemora quando bate a meta de faturamento, mas o jogo real acontece depois”, diz Bohn. Ele explica que é preciso monitorar quantos clientes adquiridos na Black Friday recompram no ano seguinte, qual foi o LTV (Lifetime Value) desse cohort comparado ao de períodos normais e qual a taxa de churn (perda de clientes ou receita) em seis meses. Essa disciplina é o que diferencia marcas que tratam a data como liquidação daquelas que a utilizam como aquisição estratégica.
Quando essa visão orientada por dados se consolida, aliada a mídia inteligente, operação preparada e promessas que a marca consegue cumprir, a Black Friday deixa de ser apenas um pico de vendas e passa a funcionar como alavanca real de crescimento. “A diferença está em trocar o imediatismo por visão de longo prazo”, resume Bohn. “Quando você estrutura a estratégia pensando no contexto de longo prazo, não em transações isoladas, equilibra volume com qualidade de cliente. E aí sim a Black Friday vira o que deveria ser: um acelerador do negócio”, conclui.








