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Diego Carmona: O que GPDR determina para as empresas?

Publicado

em

*Por Diego Carmona

Em tempos que a internet e a privacidade do usuário estão em pauta, a GDPR, que é também conhecida como General Data Protection Regulation, que tem a tradução, Regulamentação Geral de Proteção de Dados, entrou em vigor, depois de dois anos.

Mas você sabe o que é a GDPR? É uma nova regulamentação que tem como objetivo proteger a forma de como as empresas utilizam os dados pessoais que os usuários forneceram em algum momento durante sua pesquisa em determinado assunto.

As companhias que devem se enquadrar às novas normas são aquelas que solicitaram algum tipo de informação dos seus leads (potenciais clientes), tais como: nome, e-mail, endereço físico, dados financeiros, entre outros. Caso alguma norma do regulamento não seja respeitada, as consequências podem ser de até 4% sobre o valor do volume de negócios global anual da empresa ou 20 milhões de euros.

Com este tipo de atitude, a União Europeia quer garantir que as empresas:

  • Comuniquem os usuários sobre falhas de segurança em até 72 horas;
  • Tratem a privacidade como ponto primordial de qualquer projeto;
  • Deletem qualquer informação solicitada pelo usuário;

O principal protagonista na GDPR é o crescimento, as organizações têm como provar que os usuários autorizam o uso de seus dados.

Como as empresas ao redor do mundo estão lidando com isso?

Curioso para saber como as empresas ao redor do mundo estão lidando com esse assunto? Dados adquiridos em um estudo realizado pelo IBM Institute for Business Value (IBV)  no primeiro semestre de 2018 em mais de 34 países (incluindo o Brasil):

  • 76% asseguraram que a legislação irá permitir relações mais confiantes entre pessoas e empresas que utilizam dados;
  • 56% dos entrevistados olham para o GDPR como uma era de transformação para novos modelos de negócios;
  • 36% analisam o GDPR apenas como uma norma obrigatória;
  • 96% dos líderes do GDPR concordam que a prova de conformidade será vista como um diferenciador positivo pelo público;

Os motivos para esse comportamento são múltiplos. Contudo, um deles, é evidente, tem relação com o custo: 43% dos entrevistados declararam estar preocupados em relação a quanto custaria a preparação do GDPR em suas organizações.

Acredito que essa mudança é um movimento positivo do mercado, antes de empreendedores e empresas, todos nós somos pessoas, consumidores, usuários que também já forneceram dados para outras organizações em algum momento. Ter uma norma que visa proteger os dados pessoais, é a segurança das pessoas em tempos em que a privacidade mais parece fantasia é um grande (e necessário) avanço.

*Diego Carmona é fundador, sócio e CVO da leadlovers, plataforma de automação em marketing digital.

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

Publicado

em

*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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