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Vinicius Torres: O Business Intelligence como parte estratégica das empresas
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Por Vinicius Torres*
Na era da tecnologia, as informações chegam num ritmo cada vez mais acelerado. Em razão disso, separar o que é relevante tem sido um desafio e tanto para pessoas e empresas.
Nesse contexto, saber como transformar esse grande volume de dados em inteligência é algo que requer muita atenção, principalmente por parte do mundo corporativo. Afinal, escolher qual estratégia empresarial seguir está pautado em quais ações priorizar. E é aí que entra a área de Business Intelligence (BI), ou, traduzinho para o português, inteligência de negócios.
A área de BI é responsável por coletar, processar, analisar e disseminar o conteúdo, cujo objetivo é ajudar os gestores a planejar e tomar as decisões estratégicas. É esse processo que transforma as informações existentes sobre um determinado assunto em inteligência acionável, ou seja, em algo que pode ser facilmente compreendido sempre que for necessário.
Além disso, o setor de BI também acompanha a concorrência, alimenta pesquisas de marketing e ajuda em outras demandas estratégicas para a empresa que necessitam de um amparo técnico e de informações mais embasadas.
Se antes a lógica predominante era a de tentativa e erro, por não ter a possibilidade de medir os impactos antecipadamente, hoje, é possível prevenir as falhas a fim de alcançar a satisfação dos usuários e as expectativas da empresa. Um exemplo são campanhas para captação de clientes que, direcionadas a canais acessados pelos públicos errados, se tornam um fracasso.
Outro ponto importante relacionado ao BI é a previsão dos acontecimentos futuros. Isso é possível graças às tendências apontadas a partir dos materiais obtidos. Com isso, a empresa conseguirá se antecipar aos acontecimentos e, principalmente, estar preparada para enfrentar os desafios que surgirem no percurso.
E tudo isso faz total sentido para segmentos como as fintechs, por exemplo. Como a quantidade de dados gerados é imensa, analisar bem o que foi colhido se mostra como um diferencial competitivo que pode – e deve – ser usado a favor do negócio.
Como se pode perceber, para que tudo possa funcionar com eficiência e eficácia, é de extrema importância a qualificação das pessoas que fazem parte de uma equipe de BI. Se ela não for composta por quem é capaz de compreender e analisar as informações a fim e transformá-las em conhecimento, a empresa acabará perdendo uma grande oportunidade de ser beneficiada pela expertise necessária para crescer e se consolidar ainda mais dentro do seu mercado.
*Vinicius Torres é gerente de Business Intelligence do pag!
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co
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