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MChecon cria projeto da Casa Brasil Belém 2025 para a COP30

A MChecon, uma das maiores empresas de cenografia do Brasil, será responsável pelo projeto da Casa Brasil Belém 2025, o espaço oficial destinado a apresentar ao mundo a diversidade cultural, econômica e ambiental do Brasil durante a COP30. A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas acontecerá em Belém, no Pará, de 10 a 21 de novembro de 2025, com a expectativa de receber mais de 40 mil visitantes, incluindo cerca de 7 mil integrantes das delegações de países membros.
O projeto da Casa Brasil Belém 2025 foi idealizado para destacar a força do Brasil em várias áreas, como cultura, meio ambiente, economia e tecnologia. O espaço ocupará um total de 7 mil m², distribuídos entre estruturas terrestres e flutuante, e se tornará um ponto de encontro estratégico para os participantes da conferência.
“Projetamos uma casa que traduz o Brasil, nosso país de dimensões continentais, em algo palpável e passível de ser explorado. A Casa Brasil vai apresentar nossa cultura através de ambientes imersivos, evidenciando as ações brasileiras contra a mudança climática de maneira clara e objetiva, além de construir laços estratégicos e importantes com a sociedade civil, iniciativa privada internacional e autoridades políticas globais que passarem por lá”, destaca o CEO da MChecon, Marcelo Checon.
O espaço foi concebido para unir conteúdo, curiosidades, notícias, imagens e atrações culturais, proporcionando uma experiência imersiva e educativa. Incluirá ainda uma agenda de visitas às comunidades ribeirinhas, dentro das melhores práticas de sustentabilidade.
A Casa Brasil Belém 2025 será composta por três geodésicas projetadas para receber o público da COP30 com conforto e inovação. A entrada será gratuita, por meio de um QR Code gerado no site oficial – casabrasilcop30.com.br. Entre os ambientes planejados, destacam-se a Arena para Workshops, com foco no desenvolvimento do artesanato da Amazônia; Loja e Sala Central Imersiva, para comercialização de produtos locais e vivências culturais; Painel de Infográficos, com curiosidades e conteúdo informativo; Túneis Imersivos, com exposição fotográfica sobre medicina ancestral e lendas amazônicas; Exposição Fotográfica sobre Economia Sustentável, com destaque às iniciativas regionais; Auditório para painéis de conteúdo, dedicado às discussões climáticas e ambientais; e Lounge Flutuante, equipado com bar central, espaço de exposição, conteúdo e ativações.
Uma das experiências mais aguardadas será a Imersão Ribeirinha, na qual uma embarcação de 70 metros, movida a hidrogênio, levará personalidades e autoridades para visitar comunidades ribeirinhas, promovendo uma conexão direta com o ecossistema brasileiro. Todo o projeto foi criado e será executado pela MChecon que, durante a última COP29, em Baku, no Azerbaijão, assinou também o estande do Ministério do Turismo do Brasil.
Anunciada oficialmente no Brasil, a COP30 será um evento de grande importância global, reforçando o papel do país na transformação do clima e do meio ambiente. O evento discutirá questões essenciais sobre a Amazônia dentro da própria região amazônica, com um enfoque especial nos povos indígenas e ribeirinhos, proporcionando uma imersão em suas culturas e modos de vida.
A Conferência das Partes tem como objetivo debater mudanças climáticas, buscar soluções para problemas ambientais e negociar acordos globais. Nas últimas décadas, a comunidade internacional tem se empenhado em limitar o aquecimento global a 1,5°C.
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Apro+Som e entidades do setor criativo se mobilizam pela proteção cultural e autoral

A ascensão da inteligência artificial (IA) na indústria da dublagem tem gerado preocupações importantes entre profissionais do setor, especialmente no que tange aos direitos autorais e de personalidade. A capacidade da IA de replicar vozes humanas levanta questões sobre identidade, pagamentos e preservação da cultura nas produções audiovisuais.
No Brasil, o Projeto de Lei 2.338/2023, atualmente em tramitação na Câmara dos Deputados, busca diretrizes para o uso da IA, incluindo a proteção dos direitos autorais contra utilizações não autorizadas em sistemas de IA generativa. “A dublagem de inteligência feita por artificial envolve questões de direito autoral e direito de personalidade. Hoje, no Brasil, um dos principais usos da IA nesse mercado é a recriação da voz original em inglês para que soe em português com o mesmo timbre”, explica Bia Ambrogi, presidente da Apro+Som.
A Apro+Som (Associação Brasileira das Produtoras de Som), juntamente com mais de 40 entidades da indústria criativa, musical, jornalística e de comunicação, inveja uma carta ao Senado em defesa do projeto de lei, no ano de 2024. O documento enfatiza a necessidade de um marco regulatório que assegure a transparência no uso de obras e proteja os interesses dos criadores de conteúdos artísticos, intelectuais e jornalísticos no contexto da IA.
Dubladores brasileiros vêm conscientizando que a utilização indiscriminada dessa tecnologia pode comprometer a qualidade das adaptações culturais e ameaçar postos de trabalho no setor. “A dublagem vai muito além da simples reprodução de uma voz. O trabalho dos diretores de dublagem, locutores e dubladores inclui a adaptação do roteiro à cultura local, ajustando piadas, expressões e referências para tornar a experiência mais natural. Além disso, há um cuidado técnico para garantir que a sincronização labial seja precisa. Com a IA, grande parte desse processo se perde, resultando em uma dublagem que muitas vezes não se adequa à realidade cultural do país”, alerta Bia Ambrogi.
A clonagem de voz por meio de IA também gera debates jurídicos. Atualmente, a legislação brasileira de propriedade intelectual não abrange especificamente a proteção da voz isolada, isso faz parte dos direitos de personalidade protegidos pelo Código Civil e relacionados com a proteção à dignidade humana que está na Constituição Federal, sendo estes direitos extrapatrimoniais, o que deixa uma lacuna na tutela dos profissionais da voz, que utilizam este recurso como fonte de renda contra usos não autorizados de suas identidades vocais. “Diante desse cenário, estamos trabalhando em conjunto com diversas associações que representam dubladores e profissionais de voz, como o Movimento Dublagem Viva, Clube da Voz e Interartis, associação de gestão coletiva do setor audiovisual formada por artistas brasileiros, para ampliar o debate sobre a regulamentação da IA. Isso inclui a participação em fóruns, seminários e festivais, além do diálogo constante com o legislativo para avanço na construção do marco regulatório da IA e na tramitação do PL 2338”, ressalta.
A Apro+Som, em conjunto com outras entidades, segue atuando na frente “IA Responsável”, acompanhando as comissões especiais da Câmara dos Deputados que analisam o projeto de lei. “Estamos em uma campanha de conscientização para a população sobre o impacto do uso da IA na dublagem e promovendo conversas com assessores e deputados para garantir que compreendam os desdobramentos dessa tecnologia. Como o PL 2338 tramita há quase dois anos no Senado, é essencial o processo de conscientização para todos os envolvidos na Câmara dos Deputados, para que se aprofundem no tema e considerem suas implicações para o Brasil antes das votações”, explica Bia.
“Além disso, associações de gestão coletiva, como a Abramus, Interartis e a UBC, têm espaços abertos de discussão para que entidades do setor contribuam com perspectivas e demandas. Nesse contexto, o papel da Apro+Som é acompanhar o PL de perto, garantindo que os diferentes recortes sejam contemplados e que as constantes adaptações e atualizações sigam os desdobramentos do tema de forma eficaz”, completa.
A luta reforça a necessidade de que a tecnologia não avance em detrimento dos direitos dos profissionais das indústrias criativas e da integridade cultural. A preocupação vai além da garantia de remuneração justa aos profissionais de identidade vocal: trata-se de proteger a produção das produções audiovisuais brasileiras. A mobilização coletiva dessas organizações tem sido fundamental para garantir que a regulamentação da IA ocorra de maneira ética e responsável, garantindo que os interesses dos profissionais e da cultura nacional sejam devidamente contemplados no processo legislativo.
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Heineken apresenta ativação que reúne diferentes espaços de São Paulo

A Heineken apresenta o Single Night Bar, ativação proprietária que reúne em um só prédio, no centro de São Paulo, ambientes e bares, destacando algumas das pluralidades de espaços icônicos da capital paulista. A iniciativa faz parte da campanha Bar Dating e do lançamento do Hei App, ambos co-criados pela LePub São Paulo e Milão.
O Hei é um aplicativo da marca com curadoria exclusiva sobre a noite paulistana, com a finalidade de ajudar os consumidores a descobrirem mais locais na cidade. Segundo uma pesquisa realizada pela marca em parceria com a Onepoll, a maioria (68%) da Geração Z e Millennials afirma que costuma frequentar sempre o mesmo bar para socializar. No entanto, outro dado relevante é que 66% dos entrevistados afirmam que o desejo de explorar mais lugares, ter novas experiências e conhecer novas pessoas é mais forte agora do que há cinco anos. Com os aplicativos de namoro já incorporados ao dia a dia, a Heineken está unindo os mundos do swiping e da socialização – oferecendo uma maneira inteligente e descomplicada de “combinar” com um bar e renovar sua vida social.
A entrada para o evento é gratuita com ingressos limitados mediante apresentação de ingresso gerado por QR Code. Para garantir o seu, basta baixar o aplicativo Hei. Após o download, é necessário fazer um rápido cadastro. Em seguida, é só acessar o banner do Single Night Bar dentro do app, escolher a data, o horário da reserva e a quantidade de ingressos desejada (limitada a dois por pessoa). Os ingressos ficam disponíveis automaticamente no aplicativo.
O Single Night Bar está localizado no coração da cidade, no edifício Misericórdia, no Centro Histórico de São Paulo. O edifício terá quatro andares dedicados ao evento. Toda a ação foi criada e desenvolvida pela ATENAS.ag – agência de brand experience e parceira no planejamento, criação e execução de projetos da marca Heineken no Brasil – e conta com a curadoria de Facundo Guerra, um dos principais pioneiros da vida noturna e da cena cultural paulistana — também embaixador do projeto.