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Mais que estratégia de marketing: particularidades e conhecimento do setor são primordiais para alcançar sucesso
* Por Ana Lima
O mercado de saúde, mais especificamente o de healthcare, nos traz um cenário único quando falamos de campanhas de marketing. Muito se tem desenvolvido nos últimos anos em relação a subterfúgios de comunicação, mas ainda é um mercado com regulamentações específicas.
Ainda sem entrar nas particularidades do quesito estratégico é importante lembrar que o setor de healthcare é regido por diferentes legislações, que vão além do CONAR. Aqui falamos de RDCs da Anvisa, Interfarma, códigos de conduta de conselhos de medicina, por exemplo. Desta forma, ao criar um planejamento de campanha temos diversas regras no que tange a criação de conteúdo e as peças que serão utilizadas, afinal não podemos estar em todos os veículos como produtos de consumo.
Além disso, cada cliente também possui sua política de compliance, que estabelece normas específicas no quesito da construção da campanha. Hoje temos farmacêuticas que ainda não aderiram a redes sociais e em outros casos, que não trabalham com influenciadores nem para temas que tangem o público final.
O desenvolvimento estratégico de comunicação de campanhas trata-se de uma orquestra complexa de informações que precisa estar totalmente conectada. Começamos por uma composição de público que é dual, enquanto de um lado temos o profissional da saúde com uma profundidade de conhecimento e que busca conteúdos técnicos e que dê suporte em sua prática clínica, e, de outro, temos o público geral que precisa receber informações sobre patologias e medicações de uma maneira que provoque seu interesse genuíno.
Ao longo da minha experiência como profissional do marketing em saúde, que também é a premissa da nossa agência, consideramos uma campanha ideal aquela que consegue conectar todas as frentes de comunicação. Isso permeia desde a comunicação com representante de vendas, responsável por levar a mensagem ao médico passando pelo prescritor, tangibilizando instituições de saúde, que pode ser um ponto de venda com os conhecidos materiais de farmácia ou até uma instituição hospitalar, e claro: o paciente.
Como não há estratégia que se prove sem resultado, o acompanhamento de campanhas e análise de métricas que encaramos no healthcare se difere do mercado comum, aqui quando falamos de campanhas de produto onde tratamos da promoção direta de medicamentos para classe médica vamos avaliar junto com nossos clientes o impacto em prescrições e o crescimento de share de mercado, quando olhamos para campanhas digitais esses KPIs vão variar, aqui analisaremos desde potencial de alcance ou até inscrições em plataformas médicas, e claro, tudo depende do nosso objetivo inicial.
Independente dos desafios do contexto, o desenvolvimento de campanhas no mercado health é algo tão minucioso quanto recompensador, onde os números e resultados avaliados nos levam sempre para uma oportunidade de transformar vidas, seja ela em pequena ou larga escala.
*Ana Lima – Diretora de Planejamento & LATAM na Gutta
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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?
*Marilyn Hahn
A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.
De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.
O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.
Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.
Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.
Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.
*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.
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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?
*Monique Areze
Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.
Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.
Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.
Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.
Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.
Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.
Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.
A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.
*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co