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Vale a pena correr grandes riscos no segundo semestre?

Publicado

em

*Daniela Gebara

Com o segundo semestre de 2022 iniciado, muitas empresas estão polindo seus planejamentos para os próximos meses e tomando importantes decisões estratégicas, principalmente no quesito marketing.

Toda época de novos planejamentos dá a chance de pensar em inovações, ideias mirabolantes e testes. Quem trabalha com criatividade aproveita esse momento para sugerir mudanças, sejam elas pequenas ou grandes.

Contudo, este não é um ano como qualquer outro. O segundo semestre terá, além das sazonalidades já esperadas — como Black Friday e feriados anuais —, dois outros grandes eventos: eleições e Copa do Mundo.

Nem é preciso falar sobre o impacto das eleições, visto que vivemos um momento político especialmente polarizado e intenso. É preciso ter muito cuidado com toda comunicação durante esse período, para não comprometer a imagem da empresa e não causar ruídos.

Já a Copa é uma novidade, visto que ela costuma acontecer entre junho e julho e, pela primeira vez, os jogos começarão em novembro. Isso já altera bastante os calendários editoriais e é natural que seja um tema aproveitado no marketing.

A questão é que, de forma geral, esses eventos trazem muitas incertezas. No caso da Copa do Mundo, todos gostaríamos que o Brasil ganhasse, mas e se não acontecer? Não podemos esquecer dos exemplos que algumas empresas deram em anos anteriores sobre usar o “hype” de forma errada. Um dos mais famosos foi em 2014, quando vivemos o fatídico 7×1 e a editora Lote 42, que havia prometido 10% de desconto para cada gol levado pelo Brasil, acabou tendo que arcar com 70% off em seus títulos.

Alguns podem argumentar que a popularidade adquirida compensou o eventual prejuízo, mas o ponto não é esse. É o risco que foi assumido ao condicionar uma ação a algo que estava completamente fora do controle da empresa.

Então, agora que passaremos por eventos altamente populares, mas também altamente imprevisíveis, será que vale a pena correr riscos desse tipo?

Eu sou a favor da inovação e, de vez em quando, também de algumas atitudes arriscadas. Mas sou ainda mais a favor de garantir que o essencial esteja no lugar.

As incertezas do futuro próximo envolvem também o cenário econômico, o mercado de trabalho, e possivelmente uma série de outras imprecisões em diferentes setores. Acredito que o melhor a fazer, agora, é cuidar para que a empresa passe por tudo isso.

Se a situação está muito boa e há margem para tentar algo novo, ótimo! Cada negócio funciona de uma maneira e está em uma fase própria.

Mas, caso contrário, não há necessidade de chutar o balde. Em momentos incertos, o melhor a fazer é sobreviver de cabeça erguida. Sempre haverá chance para novas tentativas no futuro, desde que a segurança da empresa esteja garantida nos períodos mais complicados.

*Daniela Gebara – Sócia fundadora e diretora comercial da agência full digital Rocky.Monks,

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Marketing de incentivo: como ele ajuda na satisfação dos colaboradores?

Publicado

em

*Marilyn Hahn

A satisfação dos colaboradores é um fator primordial para o sucesso de qualquer organização. Na atual conjuntura do mercado, na qual a demanda por qualidade e personalização está em alta, as empresas precisam estar atentas às novas tendências em benefícios corporativos para manter seus funcionários motivados e producentes.

De acordo com um estudo da Universidade de Oxford, funcionários felizes e satisfeitos são 13% mais produtivos. Portanto, uma abordagem de endomarketing que inclua o marketing de incentivo pode ter um impacto relevante nos resultados do negócio e se tornar uma vantagem competitiva. Essa estratégia envolve a utilização de soluções especializadas que oferecem incentivos e premiações customizados, sem a necessidade de uma equipe dedicada exclusivamente a essa função.

O principal objetivo dessas medidas é melhorar a experiência dos colaboradores, estimulando-os a alcançar melhores resultados e promovendo uma jornada profissional positiva. Reconhecer o valor do time é essencial para garantir o engajamento e fortalecer as relações no ambiente de trabalho.

Colaboradores que recebem incentivos personalizados, como pontos acumulados, cartões pré-pagos e gift cards, tendem a se sentir mais valorizados, o que não só aumenta o comprometimento, mas também fortalece a cultura organizacional e promove maior produtividade. Além disso, utilizar cartões pré-pagos como forma de incentivo ajuda a minimizar complicações legais, já que eles não são considerados uma segunda linha de remuneração. Isso facilita a gestão de benefícios e reduz preocupações com questões trabalhistas.

Um ambiente de trabalho onde os times se sentem motivados e engajados contribui para a construção de uma marca empregadora forte. Isso favorece a retenção de talentos e diminui a rotatividade de funcionários, criando um clima organizacional positivo e produtivo.

Portanto, investir em benefícios e incentivos é mais do que uma tendência, é uma necessidade para empresas que desejam se destacar no mercado e garantir a satisfação dos seus colaboradores. O tempo é agora.

*Marilyn Hahn – CRO e cofundadora do Bankly.

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Como as marcas devem se preparar para a Black Friday?

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*Monique Areze

Segundo uma pesquisa da Wake, em parceria com a Opinion Box, 32,5% dos brasileiros iniciam o monitoramento de preços já no final de julho com foco em aproveitar as melhores ofertas durante a Black Friday. Se a antecipação é um ponto importante para o público, a retórica também se faz necessária para as empresas.

 

Diante de um cenário cada vez mais competitivo, as marcas que desejam ter êxito na campanha de Black Friday, marcada para o dia 29 de novembro neste ano, precisam fazer um planejamento detalhado e se atentar aos mínimos detalhes.

Entre os maiores obstáculos enfrentados estão questões como logística, gestão eficiente dos estoques e o treinamento das equipes perante o volume elevado de atendimento e solicitações. Isso porque a Black Friday é uma data em que o atendimento ao cliente tem um papel crucial na jornada de compra. Um trabalho voltado a esses três elementos em conjunto tende a ser o grande diferencial para que as marcas consigam manter uma experiência fluida e positiva junto aos consumidores, desde o primeiro contato até o pós-venda.

Nesse caso, estamos falando de três pilares operacionais: planejamento estratégico, atendimento ao cliente e capacidade de execução.

Por isso, a organização para a data precisa abranger toda a logística, metas e ações de marketing do negócio, com definição clara das estratégias para que os objetivos sejam atingidos. Já o atendimento eficaz e rápido traz um diferencial desejado pelo público em um contexto onde ele busca respostas e soluções ágeis. A competência funcional, por sua vez, envolve garantir estoques adequados, uma logística de entrega eficiente e o uso de tecnologias para suportar um grande volume de transações.

Além das questões operacionais, a criação de campanhas de marketing voltadas à Black Friday, por meio de uma comunicação clara e objetiva ao público-alvo, é outro elemento fundamental. Impulsionada pelo uso de soluções de automação e personalização, as ações representam um diferencial significativo, já que permitem uma melhor segmentação do público, um fator que possibilita o envio de ofertas mais atraentes e direcionadas.

Aliás, o uso de automação não deve ser limitado ao marketing. A criação de um FAQ destinado a elucidar questões comuns para a Black Friday, como prazos de entrega, políticas de troca e devolução, formas de pagamento, além de canais automatizados para atendimento, ajuda a aliviar a sobrecarga nas equipes e, ao mesmo tempo, acelera os esclarecimentos aos consumidores. Sem contar que o recurso melhora a experiência do cliente e permite que os times priorizem somente os casos que exigem, de fato, uma solução humana.

A verdade é que as empresas que investem em um detalhado planejamento, utilizam a tecnologia de forma inteligente e proporcionam uma experiência de compra fluida saem na frente na briga pela conquista da confiança do consumidor. Num cenário competitivo, superar o óbvio e surpreender o cliente é o verdadeiro diferencial. Até porque, no final das contas, o que se constrói na Black Friday é o valor da marca e a fidelidade. Isso certamente é mais importante do que o faturamento momentâneo.

*Monique Areze – COO do Grupo Duo&Co

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