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Como o marketing digital impulsionará a sua loja on-line?

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Como o marketing digital impulsionará a sua loja on-line?

Uma loja virtual precisa vender todos os dias.

É a partir desse mantra que trabalhamos aqui em nossa empresa. Para vender, não basta fazer mídia em Google ou redes sociais. Esses canais estão cada dia mais concorridos, e isso significa cada dia mais saturados e caros, precisando de um investimento ainda maior para vender. O paradigma de “quanto mais investir, mais vende” está caindo por terra, afinal está mais do que provado que isso não é verdade.

Para aumentar as vendas, é preciso, antes de mídia e investimento, ter metodologia. Sem planejamento e método, muito dinheiro poderá ser jogado fora. Por isso, para os nossos clientes, trabalhamos com uma metodologia de 7 passos que vou apresentar aqui:

Passo 1: público-alvo

Antes de começar qualquer campanha, defina bem o seu público, a sua persona. Saber gênero, idade, faixa salarial e onde mora não é mais suficiente para definir a persona. Pense em seu comportamento com relação ao mercado, produtos e marcas. Saber o que avaliam da concorrência é importante para montar a persona. Ferramentas de analytics como as do Google e das redes sociais ajudam a definir melhor quem é seu público.

Passo 2: estratégia de atração

Pense como a persona será atraída para o seu site. Nem só promoção atrai as pessoas. O que realmente faz uma pessoa comprar é sentir segurança de que aquele site, marca ou produto, é confiável e vai resolver o problema que as pessoas têm. Entenda qual é esse problema para saber qual mensagem vai solucionar.

Passo 3: relacionamento

Quanto mais engajada a persona estiver com a marca, maiores as chances de converter. Cerca de 98% das pessoas entram mensalmente no site e não compram, isso é normal, é o mercado em geral, não o seu site. Entenda como engajar esse consumidor para ele comprar seu produto, engajar. Isso vai muito ao encontro dos passos 1 e 2.

Passo 4: convencimento

Dentro do que chamamos de Jornada de Consumo, o convencimento é o ponto antes da compra. As pessoas precisam estar convencidas de que seu site, marca e produto são confiáveis e resolvem o problema. Como já disse, mas aqui reforço, não é só a mídia que vai fazer isso, é preciso ter um site amigável, com boa usabilidade, conteúdo nas redes sociais e no YouTube que convença a pessoa a comprar. A mídia vai gerar o tráfego para o site, mas não vai vender sozinha.

Passo 5: venda

A venda vai ocorrer. Se a marca resolve o problema, ela vai vender. Às vezes, a compra não é feita pelo momento. A pessoa vai receber o salário em alguns dias, o cartão vai vencer, o produto é presente para um aniversário em breve. Assim, voltamos ao passo 3 do relacionamento, com e-mails e remarketing para não deixar que as pessoas se esqueçam da marca.

Passo 6: surpreenda

Todo mundo espera que o produto chegue no prazo, com qualidade e igual à foto do site. Isso não é surpreender, é entregar o que se espera. Uma carta escrita à mão, o produto chegar um dia antes, um WhatsApp de agradecimento, um e-mail com dicas de uso do produto, um voucher de 10% para uma próxima compra é surpreender, é se relacionar, é manter o cliente fiel. E-commerce se torna mais lucrativo quando a recompra é alta.

Passo 7: recompra ou indicação

O marketing boca a boca ainda é a melhor das ferramentas. Estimule as indicações com descontos para quem indicou, abra para depoimentos, crie clube de parceiros para estimular que as pessoas compartilhem os produtos. Isso é uma propaganda muito efetiva. E de graça.

Diego Santana – Profissional empreendedor atua com e-commerce desde 2008. Já criou e gerenciou 3 operações de sucesso no universo das vendas online. Hoje dedica a sua carreira a acelerar e-commerces.

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“Branding de legado: o que Alfred Nobel ainda ensina sobre reputação e propósito”

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*David V. Bydlowski

Quando falamos em branding pessoal ou reputação de marca, a história de Alfred Nobel continua sendo um dos exemplos mais potentes, e talvez mais incômodos, de como memória e legado são construídos. O químico sueco, celebrado hoje como patrono do Prêmio Nobel, foi também o inventor da dinamite, descoberta que o tornou milionário no século XIX. Porém com a fortuna veio a culpa e a reputação sobre uma descoberta cujo impacto se estendeu a cenários de guerra.

O ponto de virada aconteceu por acidente. Após a morte de seu irmão, um jornal francês publicou, por engano, o obituário de Alfred Nobel. O título era devastador: “O mercador da morte está morto”. Naquele instante, Nobel teve um choque de reputação: percebeu que seria lembrado não como um cientista brilhante, mas como alguém associado à destruição.

Esse episódio ecoa fortemente no presente, pois foi com essa manchete que Nobel decidiu transformar o significado do seu nome, criando a nobre instituição pela qual hoje é lembrado. Trazendo ao universo digital dos dias atuais, percebe-se que não é mais apenas a imprensa que molda a narrativa, mas milhares de interações diárias. Se você não cuida da sua história, o público a escreve por você e nem sempre da maneira mais justa.

O obituário digital

Vivemos em um tempo em que a reputação não é construída apenas por campanhas sofisticadas ou slogans bem pensados, mas por rastros cotidianos: curtidas, posts, vídeos, comentários soltos, tweets deletados. Cada fragmento é uma peça que compõe o que se poderia chamar de “obituário digital”. Uma biografia coletiva e permanente, formada por aquilo que o mercado, os consumidores e os algoritmos interpretam e guardam sobre você ou sua marca.

A lição de Alfred Nobel é clara: branding não é só imagem. É herança. Reposicionar é mais que comunicar

Em vez de tentar apagar a associação com a destruição, Nobel escolheu outra estratégia: destinou 94% de sua fortuna à criação do Prêmio Nobel, uma instituição dedicada a reconhecer avanços da humanidade. Nem usou sua fortuna para tentar pagar jornalistas para escrever sobre sua história sob outra ótica. Criou propósito.

Esse gesto é um paralelo direto com as empresas que, hoje, ultrapassam o território do marketing de produto e constroem reputações ancoradas em ESG, impacto social e coerência narrativa de longo prazo. Não se trata de cosmética, mas de estrutura.

Para quem trabalha com comunicação, a reflexão é inevitável: SEO, redes sociais, vídeos e campanhas não são apenas ferramentas de performance. São instrumentos de memória. O que se publica hoje pode aparecer amanhã em um pitch, em uma negociação de M&A ou na decisão final de um consumidor.

O que a publicidade tem a ver com isso?

Tudo. Muitas marcas ainda operam sob a lógica do branding de ocasião, a resposta rápida à tendência, à crise ou ao algoritmo. Mas branding de oportunidade não sustenta branding de legado. E a consequência é clara: As empresas que constroem com intencionalidade, colhem os frutos por gerações.

Alfred Nobel nos lembra que reputação é menos sobre o que você vende e mais sobre o que você deixa. Cabe às marcas e às pessoas decidir se sua história será esquecível ou transformadora.

Em tempo: Nobel morreu em 10 de dezembro de 1896, em San Remo, na Itália. E hoje poucas pessoas sabem que ele foi também o criador da dinamite.

*David V. Bydlowski – Fundador e principal executivo da Rosh Digital, agência com foco em inovação digital e inteligência artificial.

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O que os “CEOs vendedores” podem ensinar às startups?

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Claudio Santos*
Daniel Rosa*
Por muito tempo, o papel do CEO esteve restrito aos bastidores. Ele era o estrategista, o líder de equipe, o responsável por fazer a engrenagem girar, mas raramente aparecia para o público. Essa função, até poucos anos atrás, ficava com artistas, atletas ou influenciadores pagos para representar uma marca. Hoje, o jogo virou. O resultado? Em muitos casos, crescimento expressivo nas vendas e fortalecimento da imagem institucional.

Quando Elon Musk fala da Tesla ou para citar exemplos como Guilherme Benchimol, da XP, João Adibe Marques, da Cimed ou Luiza Trajano, do Magalu. Essa última criou até a Lu, imagem e semelhança da presidente do grupo que figura em praticamente todas as comunicações da marca. Todos esses exemplos mostram que não se trata apenas de marketing, é um convite para o consumidor participar da cultura da empresa.

Esse movimento também transformou a relação entre marcas e performance. Quando o fundador ou executivo assume a linha de frente, a confiança tende a crescer, e com ela, as vendas. Um estudo da Sprout Social mostra que 70% dos consumidores se sentem mais conectados com empresas em que os executivos são ativos nas redes, um dos motivos destacados entre as pessoas consultadas pela pesquisa é que sentem que a presença do CEO, há pessoas reais por trás da marca. E esse efeito é ainda mais forte em startups, onde a história pessoal do fundador se mistura com a identidade da empresa.

No universo das startups, no entanto, a exposição do CEO nem sempre acompanha o ritmo do crescimento. Muitas recebem grandes aportes, ampliam operações, mas falham em construir uma narrativa sólida. A falta de uma estratégia de marketing clara, que poderia ser sustentada pela presença e voz do fundador, faz com que percam relevância logo após o pico de capitalização. Ter um bom produto ou tecnologia já não basta, o público quer uma história, uma visão, alguém em quem acreditar.

O sucesso de marcas que apostaram em líderes carismáticos como rosto público mostra que essa é uma tendência que veio para ficar. CEOs deixaram de ser apenas
administradores e se tornaram influenciadores corporativos, peças-chave para traduzir a cultura e o propósito da empresa. No fim das contas, vender deixou de ser apenas sobre o que se entrega, e passou a ser, também, sobre quem entrega.

*Claudio Santos é presidente do Next Group, holding de 10 empresas com atuação no Brasil e em outros países como Portugal e Emirados Árabes. Também é especialista em estratégias de internacionalização e desenvolvimento de mercados globais.

*Daniel Rosa é CEO do Digitalks Indie Summit e especialista em mídia online e marketing estratégico. Foi sócio e consultor de mídia da Dainet Multimídia e atendeu grandes contas como Bayer, Kroton, C&A, Ypê e Bunge. Fundou em 2000 o portal ADNEWS e, mais recentemente, criou a SalesRush (2020), aceleradora de vendas B2B especializada no mercado publicitário.

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