Conecte-se com a LIVE MARKETING

Empresa

Conheça os riscos da sua empresa não se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais

Publicado

em

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) está em vigor desde 18 de setembro com o objetivo de trazer mais segurança em relação ao tratamento dos dados pessoais dos titulares. Apesar de as punições administrativas pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) começarem a ser aplicadas somente em agosto de 2021, o importante é a empresa não deixar para a última hora para se adequar totalmente à lei, sob pena de sofrer outras sanções e de ficar exposta de uma forma negativa no que tange a sua reputação. E hoje, o nível de reputação da empresa é o que a torna mais valiosa. Imagine uma organização que demorou anos para se consolidar ser destruída por uma mancha na sua reputação. Além disso, não estar em conformidade com a LGPD ou caminhando para esse sentido, aumenta-se o risco de ser acionado judicialmente, além de possíveis autuações por órgãos, como Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), entre outros.

Para atender a LGPD, as empresas precisam desenvolver procedimentos especiais de compliance, adequando todos os seus setores com relação à segurança da informação. É importante editar políticas internas de privacidade e de proteção de dados – como políticas de senhas, uso de e-mail e clean desk, planos de recuperação, planos de incidentes de segurança da informação e políticas de confidencialidade, entre outras. Pegando um exemplo do dia a dia, num processo de seleção, que envolve a área de RH, o tratamento dos dados começa desde a pré-seleção dos candidatos, quando a empresa tem acesso aos dados pelo currículo. Para isso, é preciso ter uma equipe treinada para adequar o tratamento desses dados às bases legais da LGPD.

A empresa também precisa focar em treinamento de colaboradores a partir de uma estratégia top down – abordagem de cima para baixo, ou seja, o CEO e os gestores precisam entender a necessidade dessa lei para que toda a organização consiga abrir a mente por meio de treinamentos.

Também é preciso preparar-se para fornecer qualquer informação sobre o tratamento de dados pessoais ao titular, quando for o caso. Ou seja, caso um cliente do e-commerce, por exemplo, solicite informações sobre quais dados pessoais dele estão sendo tratados, para qual finalidade e com quem foi compartilhado (direito de acesso), a empresa terá até 15 dias para informá-lo, sob pena de ser acionada inclusive judicialmente.

Noutro aspecto, importante ressaltar que ajustes no site da empresa devem ser feitos, cita-se como exemplo a elaboração e disponibilização da política de cookies e aviso de privacidade.

Hoje, a empresa que começar a cultivar essa cultura da LGPD vai ganhar vantagem competitiva e terá cada vez mais credibilidade com seus clientes em relação aos dados pessoais.

Como funciona na prática

Pela lei, o dado pessoal é toda a informação que identifique a pessoa, como o acesso ao seu nome, CPF ou RG. Ou que a torne identificável como, por exemplo, o acesso à placa do seu carro ou seu e-mail, que somado a outra informação pode chegar até você.

A lei traz dez bases legais para o tratamento de dados pessoais, que abrange desde a coleta até o descarte da sua informação. Por exemplo: você vai ao banco para fazer um contrato de financiamento imobiliário. O banco vai colher suas informações e elaborar um contrato de acordo com a base legal adequada, que envolve a execução do contrato. Nesse contexto e via de regra, se o crédito não for aprovado, as informações do cliente deverão ser descartadas. A partir dali se o banco for usar suas informações novamente terá de utilizar outra base legal, como o seu consentimento, por exemplo.

Portanto, as empresas já deveriam estar na corrida para entrar em conformidade com a LGPD, integrando todos os setores, treinando colaboradores e enfatizando a importância dessa cultura. Essa adequação é fundamental para, além de estar em conformidade com a legislação, minimizar o risco de incidentes. Quanto mais as organizações demoram para se adequar, maior o risco reputacional, além estarem sujeitas a tratar dados pessoais de forma ilícita. Ademais, a partir de agosto de 2021, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), poderá determinar sanções, como a temida multa, que pode chegar até R$ 50 milhões de reais por infração, contudo, consideramos que a maior sanção é a mancha à reputação da empresa, que pode levar anos para se recompor, correndo inclusive o risco de não ser mais reconstruída.

*Helen Mesquita é advogada, LLM em Direito Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, especialista em privacidade e proteção de dados pessoais, membro da Associação Nacional de Advogados(as) do Direito Digital (ANADD) e Co- founder LGPDlearning.

Matéria publicada no portal de notícias AdNews. Se quiser mais informações sobre o mundo da publicidade e do marketing acesse: https://adnews.com.br/

Continue lendo
Clique para comentar

You must be logged in to post a comment Login

Deixe uma resposta

Empresa

Betsul transforma Davi Brito em ‘tigrinho’ e humori

Publicado

em

“É Betsul de ‘guê’?” A pergunta que ecoa entre os personagens do novo comercial da Betsul – empresa regulamentada no segmento de apostas online – sintetiza o espírito do novo projeto lançado: provocar risadas, enquanto convida o público a refletir sobre a importância de apostar com responsabilidade. Com assinatura criativa da agência de publicidade WeContent, o vídeo é estrelado pelo ex-BBB Davi Brito, caracterizado como “Tigrinho”, e conta ainda com a participação dos humoristas e embaixadores, Renan da Resenha, Zé Fabiano e Daniel Perrone, que interpretam personagens baseados nos mais populares jogos de cassino online. A produção, voltada para a divulgação nas redes sociais da instituição, especialmente no YouTube, também terá exibição televisiva, com inserções programadas na RedeTV!.

“Temos investido cada vez mais em conteúdos que conectam nosso público à importância de apostar com responsabilidade. Sabemos que o entretenimento faz parte do universo das apostas, mas é nosso dever lembrar que ele deve estar sempre acompanhado de muita consciência. Nessa campanha, usamos o humor para atrair a atenção, deixando claro que apostar pode ser divertido, desde que com controle, equilíbrio e informação”, destaca Mateus Rosa, gerente de marketing da companhia.

Roteirizado pelos estrategistas de conteúdo da WeContent, Magno Nunes e Leonardo Geber, Davi Brito dá vida ao “Tigrinho”, personagem inspirado no jogo Fortune Tiger. Ao seu lado, Renan da Resenha interpreta o “Véio do Raio” , referência ao universo de Gates of Olympus. Já Zé Fabiano assume o papel do “Astronauta”, do jogo Spaceman, enquanto Daniel Perrone interpreta o “Touro”, do game Fortune Ox.

Juntos, os personagens se encontram em um ambiente mágico e fictício, onde enfrentam uma situação inusitada: ajudar o “Tigrinho”, desanimado, a reencontrar a alegria em um lugar onde diversão e responsabilidade caminham lado a lado. Com uma combinação de humor, fantasia e carisma, os embaixadores dão o tom da campanha ao reforçar, de forma leve e cômica, que o universo das apostas não é como um “reality show” – e que apostar não é caminho rápido para enriquecer, mas sim uma escolha que deve ser feita com consciência.

“Partimos da ideia de criar um universo lúdico inspirado no imaginário dos jogos, mas sempre ancorado na responsabilidade que o tema exige. Transformar os embaixadores da marca em personagens foi uma forma divertida de engajar o público com leveza, ao mesmo tempo em que reforçamos uma mensagem importante sobre apostas conscientes”, afirma Marcus Coura, COO da WeContent.

Continue lendo

Empresa

Estudo indica que 65% da fidelização no varejo se deve a preços competitivos e sortimento com qualidade

Publicado

em

Ao fazer compras, 65% dos consumidores brasileiros consideram promoções, preços competitivos (34%) e sortimento (variedade de produtos) (31%) fatores decisivos para escolha e fidelização no mercado varejista, é o que revela relatório RPI (Retail Preference Index) 2025, da dunnhumby, líder mundial em ciência de dados do cliente e inteligência artificial.

Em sua 4ª edição no Brasil, o estudo RPI 2025 (Retailer Preference Index), mostra com base na percepção dos consumidores como e quais varejistas brasileiros estão mais bem posicionados para o crescimento futuro. A empresa consultou mais de 6 mil compradores de supermercados no país, e cada pessoa avaliou três varejistas que frequentava a partir de 32 atributos diferentes, divididos em cinco pilares: preço, promoções e recompensas; sortimento; digital; operações e experiência.

No total, a pesquisa englobou 44 varejistas, os maiores do segmento alimentar, nos formatos autosserviço (super, hiper, vizinhança), atacarejo e varejistas 100% digitais. A partir das opiniões dos consumidores, foi obtido um ranking entre os cinco pilares de percepção, apontando os fatores que mais encantam os brasileiros quando vão às compras no varejo.

Assim, as bases da atuação dos varejistas que mais geram valor a longo prazo por conta do impacto que causam nos clientes, segundo os entrevistados, são:

  1. Preço, promoções e recompensas: 34%
  2. Sortimento: 31%
  3. Digital: 16%
  4. Operações: 10%
  5. Experiência: 9%

Dentre os destaques nesse ranking, o do sortimento, o consumidor também ressalta a importância de além do produto certo disponível na loja, qualidade dos produtos, inovação, a relevância da marca e também a possibilidade de escolhas mais saudáveis.

O estudo RPI também cruzou a importância dada pelos consumidores a cada pilar com o desempenho dos varejistas no mercado, considerando métricas como share of wallet – quanto o consumidor gasta de seu orçamento em compras no estabelecimento -, CAGR (taxa de crescimento anual composta da empresa) e o vínculo emocional conquistado pelo varejista com o seu cliente. Este componente afetivo foi medido por determinantes como o quanto o comprador recomendaria a loja para amigos ou familiares e o quanto confia na loja para fazer o que é certo para ele.

“Os dados do estudo RPI 2025 apontam que o consumidor brasileiro é bastante criterioso a preço e sortimento, o que reforça a necessidade de uma proposta de valor agregado clara e bem executada pelos varejistas. Ao mesmo tempo, há espaço para diferenciação em experiência e nos canais digitais, especialmente para varejistas que já construíram uma boa base nesses pilares”, afirma Renan Pessim, General Manager da dunnhumby no Brasil e no Chile.

 

Continue lendo