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Vinícius Taddone – Se você não é ON, você é OFF

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Recentemente fiz uma palestra num grupo de empresários, o TID (Transformando Ideias em Dinheiro), onde o assunto foi: se você não é ON, você é OFF. Mas, o que é ON e OFF?

A repercussão foi muito legal, pois mostrei como às vezes nem mais conseguimos identificar o que é ON do que é OFF, devido à congruência existente atualmente. Para entendermos melhor, vamos analisar o que fazemos desde a hora que acordamos até a hora que vamos dormir, e quais mídias impactam as pessoas durante este percurso.

Acordamos e olhamos o celular ou tablet, no trajeto para o trabalho ouvimos rádio e olhamos o celular, no trabalho ficamos no computador e no celular, no almoço ou café ficamos no celular, entramos no elevador do prédio tem uma Elemídia e olhamos para o celular, entramos numa loja, vimos um outdoor por onde passamos, folheamos uma revista ao esperar por uma consulta médica, mas sempre temos o CELULAR à mão.

Por isso na programação falamos muito de MOBILE FIRST, pois é hoje o principal equipamento eletrônico ao qual impacta a vida de todos nós.

O documentário O Dilema das Redes Sociais, da Netflix, retrata bem o Fear Of Missing Out (FOMO), que é o medo que as pessoas têm por deixar passar alguma notícia ou acontecimento do dia, que pode ser uma simples postagem de amigos. Tal assunto tem sido muito discutido por diversos psicólogos e com razão. O celular nos deixa conectado diariamente a todo instante.

Cibridismo

Existe um termo chamado cibridismo que significa (ciber + hibridismo) que designa a hibridação entre os mundos on e offline, isto é, a interpenetração crescente entre essas duas esferas, fazendo com que seja cada vez mais difícil, senão impossível, existir em apenas uma delas.

Always ON

Portanto, se as pessoas são Always ON (sempre online) como o marketing trabalha para melhorar a experiência das pessoas? É o que vou mostrar nos CASES abaixo. Divirta-se e surpreenda-se.

NIKE AIR MAX GRAFFITI STORES IN SAO PAULO

LInk do vídeo: https://youtu.be/g0q_cn9rbBQ

Neste case a Nike espalhou alguns grafites em São Paulo, onde para a pessoa comprar o tênis, ela deveria se situar em frente ao desenho, scannear com seu celular e assim habilitar para compra. Justamente numa época que o prefeito João Dória, estava com projeto de Cidade Limpa e começou a apagar grafites das ruas. Isso gerou efeito de escassez. Aí eu te pergunto, o que é ON e OFF?

Veja:

NIVEA – ANÚNCIO DE REVISTA COM RFID

A Nívea utilizou um anúncio de revista para criar uma pulseira destacável, para que a mãe na praia, pudesse controlar melhor a posição de seus filhos, caso o perdesse de vista na praia, por exemplo. o que é ON e OFF?

Link: https://youtu.be/UgVUSZDe0pE

BUDWISER: THE BUDDY CUP #TheBuddyCup

A Bud fez um evento onde com seu copo “chipado” e com conexão ao Facebook, pôde inovar na forma de seguir uma pessoa, mas não na maneira de fazer amigos. Isso é ON ou é OFF?

Link: https://youtu.be/muO8Fjl4A18

Agora você deve estar se perguntando: Mas meu negócio é pequeno e não tenho recursos para fazer algo do tipo.

Te darei uma dica: Utilize QR Code, ainda pouco explorado no Brasil. Neste link que deixarei aqui, você pode gerar seu QR Code gratuito para levar as pessoas do OFF para o ON.

QR9.Me

Use sua criatividade!

ON LIFE

O termo falado hoje em dia para esta junção entre os mundos ON e OFF é On Life.

Como transcendemos nossos comportamentos offline para o online e como isso é presente em nossas vidas, a todo instante e a cada segundo.

Você gostou dos Cases? Veja mais estes:

C&A FASHION LIKE

Nada como a validação social do que é de gosto comum.

Link:https://youtu.be/K4qdNb6FvGY

ATIVAÇÃO COM CHUVA DE CROCANTÍSSIMO NA PRAIA

E que tal uma chuva de Crocantíssimo na praia, com um dirigível e QR Code no guarda-sol?

Link: https://youtu.be/L-LcSHfha7I

o que é ON e OFF? Essa é a pergunta que faço para mexer com você.

Sendo assim, para concluir este assunto vou deixar um case da VTADDONE que me orgulho bastante e claro, que é bem mais simples que estes acima:

Nesta época de pandemia e isolamento social, criamos o CAMP VT. Uma espécie de acampamento em casa, já que as crianças estavam muito a frente de televisores, celulares e tablets. Neste CAMP VT, convidamos os pais a entrarem em nosso site, imprimirem um desenho para que suas crianças pudessem colorir. Simples assim.

Depois convidamos que postassem os desenhos nas redes sociais, gerando assim uma onda positiva e divertida. Usamos o ONLINE para levar ao OFFLINE e por fim migrar novamente para o ONLINE estimulando mais e mais pessoas a pintarem os desenhos.

Com isso, convidamos alguns clientes a entrarem na causa gratuitamente para que as crianças pudessem pintar os desenhos dos nossos clientes. E foi muito bacana o resultado.



Vinícius Taddone – Fundador da VTaddone Studio

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Distritos de mídia: o pulsar vibrante das cidades e a transformação urbana inspirado pela Teoria da Janela Quebrada

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*Fabi Soriano

Imagine uma cidade que pulsa, que respira modernidade e que convida as pessoas a viverem sua melhor versão. Assim são os distritos de mídia espalhados pelo mundo: Times Square, Piccadilly Circus, Shibuya Crossing, a Free Zone em Seul – verdadeiros ícones urbanos que não apenas refletem a essência da publicidade exterior, mas também revitalizam e redefinem o que é viver em um centro urbano moderno.

Esses espaços são mais do que aglomerações de painéis luminosos. São corações pulsantes das cidades, pontos de encontro entre criatividade, tecnologia e cultura. E, se você olhar com atenção, eles contam uma história poderosa sobre transformação.

Segundo a Teoria da Janela Quebrada, ambientes que demonstram cuidado e organização desencadeiam comportamentos positivos. Quando uma janela quebrada é consertada rapidamente, passe a mensagem daquele espaço importante – e, com isso, crie um ambiente onde as pessoas se sintam seguras, respeitadas e parte de algo maior.

Agora, pense nos distritos de mídia! Antes de Times Square se tornaria o epicentro da energia nova-iorquina, era um lugar degradado, com ruas que muitos evitavam. Com planejamento, criatividade e investimentos em OOH (out of home), ela se tornou um ícone global. Hoje, a Times Square recebe milhões de turistas por ano e gera uma economia bilionária para a cidade. Isso não é magia; é a força de como um ambiente visualmente impactante pode transformar um local.

A publicidade exterior, em seus formatos mais tecnológicos e criativos, é muito mais do que uma ferramenta para marcas. Ela é uma conversa do progresso das cidades. Cidades que valorizam o OOH entendem que ele é, ao mesmo tempo, um espelho e uma vitrine. Ele reflete a inovação, o dinamismo e a pulsação da vida urbana. E, ao mesmo tempo, é uma vitrine que conecta as pessoas com o que há de mais novo e relevante – desde grandes marcas até manifestações artísticas.

Piccadilly Circus, em Londres, é um exemplo claro disso. Os cruzamentos, com seus painéis que dialogam com o público em tempo real, é muito mais do que uma área de publicidade: é uma plataforma que projeta Londres como uma capital criativa, diversa e inovadora.

Já em Shibuya, Tóquio, a convergência de luzes, sons e movimento é uma celebração da vida urbana. É um lembrete de que a publicidade OOH não é invasiva – ela é a trilha sonora visual das cidades que não dormem, que sonham alto e que inspiram o mundo.

Agora, o Brasil entra no jogo com a criação dos distritos de mídia em Belo Horizonte, Curitiba e Niterói. Projetos ousados que prometem transformar quadras centrais em uma espécie de Times Square brasileira. Esses espaços serão muito mais do que centros de publicidade: serão palcos para o talento brasileiro, um ponto de convergência entre marcas, cultura e inovação.

A criação de um espaço vibrante e atraente como um distrito de mídia pode trazer benefícios que se espalham como ondas: mais turismo, mais movimento econômico, mais orgulho para os moradores e mais segurança natural pela ocupação positiva do espaço público. Esse movimento também já começa a ecoar em outras cidades: em Belo Horizonte, a revitalização da Praça Sete, símbolo do Hipercentro, avanço para transformar a região; o mesmo ocorre em Niterói (RJ), com a modernização da Avenida Ernani Amaral Peixoto, outro polo urbano com potencial para se tornar referência em comunicação e urbanismo inteligente.

Quando olhamos para os grandes distritos da mídia do mundo, percebemos que eles não são apenas alguns pedaços de cidade iluminados por LEDs. São símbolos de progresso, criatividade e do poder que as cidades têm de se reinventar.

Belo Horizonte, Curitiba e Niterói agora têm a oportunidade de dar esse salto. De criar um espaço que inspire, que atraia pessoas, que conecte marcas às histórias que queremos contar. Porque, no fim, distritos de mídia não são apenas sobre publicidade. São sobre imaginar o futuro e ter confiança de construí-lo.

E você, está pronto para enxergar nossas cidades brilhando com todo o seu potencial?

*Fabi Soriano – Diretora executiva da Central de Outdoor

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Autenticidade vs. Artificialidade no branding: o desafio das marcas na era da IA

Publicado

em

*Amanda Paribello Mantovani

Você sente que está falando com marcas ou com máquinas? Em 2025, essa dúvida tornou-se rotina para consumidores cada vez mais atentos — e impacientes. No universo saturado por mensagens automatizadas, a autenticidade deixou de ser um diferencial e passou a ser uma questão de sobrevivência para as marcas.

A popularização da inteligência artificial no marketing trouxe ganhos evidentes: eficiência operacional, personalização em escala e agilidade na produção de conteúdo. Segundo dados da Salesforce, 68% dos líderes de marketing globais já utilizam IA generativa em suas campanhas. No entanto, apenas pouco mais da metade acredita que está usando essa tecnologia de forma realmente criativa e autêntica. O resultado disso é um aumento de campanhas genéricas, diálogos frios e experiências impessoais, que acabam distanciando as marcas de seus públicos.

O público, cada vez mais consciente e crítico, reconhece rapidamente discursos vazios ou desalinhados com a prática. De acordo com o Edelman Trust Barometer 2024, 71% dos consumidores abandonam marcas que soam artificiais ou descoladas da realidade. A confiança, hoje, não nasce de promessas, mas da coerência entre o que a marca diz e o que ela realmente entrega. E não há algoritmo capaz de sustentar essa consistência sem propósito.

É nesse cenário que ganha força o conceito de branding híbrido, no qual a tecnologia é usada como aliada — e não como substituta — do toque humano. A IA pode ser poderosa para gerar insights, antecipar comportamentos e personalizar jornadas, mas o conteúdo precisa continuar sendo construído com emoção, empatia e senso de comunidade. A tecnologia deve liberar tempo das equipes para que elas pensem estrategicamente e criem com mais profundidade, e não apenas acelerar a produção de mensagens automáticas.

Para manter a autenticidade em tempos digitais, algumas práticas têm se mostrado eficazes. A primeira delas é a transparência: consumidores querem saber quando estão interagindo com uma máquina e quando existe envolvimento humano real. A clareza nesse processo aumenta a confiança e fortalece o vínculo com a marca. Outra prática essencial é manter consistência no tom de voz. A identidade precisa ser preservada em todos os pontos de contato, mesmo com o uso de ferramentas automatizadas. Além disso, é cada vez mais relevante incluir o consumidor como parte ativa da narrativa, escutando suas opiniões e cocriando experiências em tempo real.

O mercado também começa a priorizar parcerias com influenciadores autênticos e comunidades reais. Em vez de apostar apenas em grandes celebridades, marcas têm investido em microinfluenciadores que possuem forte identificação com nichos específicos. A lógica é simples: confiança e relevância pesam mais do que alcance bruto. A personalização, nesse novo cenário, só faz sentido quando está a serviço de experiências que gerem pertencimento e conexão genuína.

A era da inteligência artificial não representa o fim da autenticidade — ao contrário, ela a coloca à prova. Marcas que conseguirem equilibrar eficiência tecnológica com humanidade verdadeira vão liderar o movimento de reconexão com as pessoas. Porque, no fim das contas, o público não quer perfeição. Quer verdade.

*Amanda Paribello Mantovani – Especialista em marketing e eventos, atua no desenvolvimento de estratégias criativas para fortalecer marcas, engajar públicos e potencializar resultados.

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