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Transformação digital do comércio acelera no Brasil

A Salesforce, que atua no mercado de soluções de gestão de relacionamento com clientes (CRM), publicou a segunda edição do relatório State of Commerce, que traz insights sobre novos hábitos de compra em um período de grandes mudanças, mostrando como as empresas B2B e B2C estão se adaptando ao futuro do comércio em um cenário digital-first. O estudo tem como base uma pesquisa realizada em fevereiro deste ano em 25 países, incluindo Brasil, com mais de 4.000 líderes de comércio, e análises de comportamento de mais de 1 bilhão de clientes empresariais e consumidores finais.
“Os últimos anos trouxeram uma revolução significativa no papel do comércio digital nas organizações. Empresas em todos os setores do mercado e com todos os perfis de consumidores enfrentam demandas de consumo, prioridades organizacionais e ideias para o futuro cada vez mais complexas. Elas estão tentando descobrir seus próprios meios para obter vantagem competitiva num contexto em que clientes empresariais e consumidores concordam em um ponto: a adoção de mais canais digitais está causando uma grande revolução”, comenta Lidiane Jones, vice-presidente executiva e gerente geral de Experiências Digitais da Salesforce.
Novos canais
A pandemia alterou de maneira definitiva a forma como as empresas e consumidores se conectam e realizam transações comerciais. Entre o primeiro trimestre de 2020 e o mesmo período de 2022, o número de pedidos online cresceu de forma exponencial, com as vendas do mesmo local global aumentando em 95% para o B2B e 44% para o B2C. Como resultado, enquanto cerca de 30% da receita comercial veio de canais digitais em 2020, esse número deve aumentar para 54% até 2024. No Brasil, os entrevistados esperam que 65% da receita, em média, venha de canais digitais dentro de dois anos.
Conforme a economia global continua a se transformar em ritmo acelerado, mais da metade dos entrevistados do estudo espera expandir em novos canais nos próximos dois anos. Nesse caminho, desenvolver uma abordagem para canais emergentes (como TikTok) é o segundo maior problema percebido como a ser enfrentado pelos executivos na atualidade.
No cenário global, websites, redes sociais e marketplaces de terceiros são os canais que mais recebem investimento. No Brasil, são websites, redes sociais e aplicativos, no caso do B2C; e websites, redes sociais e representantes de vendas, no caso do B2B.
Marketplaces digitais
O relatório da Salesforce também apontou que comerciantes B2B estão buscando criar experiências de comércio mais satisfatórias. Isto inclui plataformas de marketplace, nas quais compradores e vendedores se conectam diretamente: 33% dos comerciantes B2B afirmam que lançar seu próprio marketplace é uma prioridade para os próximos dois anos. E os líderes digitais (aqueles que classificam suas organizações como de excelência em comércio digital) têm 1,5 vez mais probabilidade de priorizar seus próprios marketplaces, em comparação aos deficitários digitais (aqueles que classificam suas organizações como não possuindo o mais alto nível de sucesso nas atividades de comércio digital).
Os números da pesquisa mostram ainda que o uso de dados em seu pleno potencial ainda não é recorrente no comércio mundial. Pouco mais de um terço dos entrevistados (37%) “concorda plenamente” que seu negócio seja extremamente eficaz no uso de dados para compreender o comportamento de seus clientes. Uma porcentagem ainda mais baixa dos entrevistados (35%) entende que a companhia onde atua é eficiente no uso da tecnologia para conquistar novos consumidores.
No Brasil, o resultado da pesquisa é diferente: 53% dos participantes “concordam plenamente” que suas companhias utilizam, de maneira competente, o potencial dos dados para compreender melhor as atitudes de seus consumidores. E mais da metade dos entrevistados (57%) compreende que sua empresa realmente se apoia em dados para adquirir novos clientes.
Com os resultados impactados pela inflação, as organizações de comércio estão focadas em colocar os dados dos clientes para trabalhar para aumentar sua eficiência e lucratividade — 51% dos entrevistados brasileiros dizem que a automação será uma prioridade nos próximos dois anos. Entretanto, legislações de privacidade mais rígidas e a evolução da internet estão mudando como as empresas encontram e se conectam com os seus públicos.
“Dados primários de clientes são cruciais para gerar insights acionáveis, mas o acesso a eles está se tornando mais difícil e a mudança para a internet sem cookies tem preocupado até as organizações mais experientes no gerenciamento de dados”, comenta Lidiane. Frente a isso, 36% das organizações de comércio estão investindo em uma estratégia de aquisição de dados primários para os próximos dois anos.
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Americanas lança campanha “Cestaaaço” com Paulo Vieira

A Americanas, uma das varejistas com maior presença no Brasil, lança a campanha “Cestaaaço Americanas”, criada pela agência Suno United Creators e estrelada pelo comediante Paulo Vieira. A iniciativa reforça a proposta de valor afetiva da marca, construída ao longo de quase um século de história, unindo branding e performance de forma inovadora.
A campanha busca tornar as sextas-feiras um dia proprietário da Americanas, associando o clima de celebração do fim de semana ao símbolo mais tradicional da companhia e sinônimo de alegria: a cesta de compras. Mais do que apresentar novas ofertas a cada semana, a ação inaugura um novo momento da comunicação da varejista, que vai além do produto e do preço, ao focar em facilitadores de compras (condições especiais de pagamento), conveniência e conexão emocional com o consumidor.
Com mais de 1,5 mil lojas em todos os estados, a Americanas aposta na identificação do público com o humorista e ator brasileiro, Paulo Vieira. “O Paulo tem uma conexão única com o Brasil: é um contador de histórias nato, que traduz de forma simples e autêntica a pluralidade do nosso povo. Essa identificação tem muito a ver com a Americanas, que está presente em todos os estados e tem na proximidade com o consumidor um dos seus maiores diferenciais”, explica o CMO da Americanas, Washington Theotonio. “Essa campanha é sobre performance sim, mas com afeto, humor e verdade”, complementa.
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Oreo retoma parceria com Wandinha, da Netflix

Após o sucesso da edição especial Oreo Wandinha do ano passado, está de volta a parceria com a Netflix. Para celebrar a estreia da nova temporada da série e o lançamento da parte 2, em 3 de setembro, na Netflix, Oreo convida os consumidores a ativarem o “Modo Wandinha” com um toque recheado de ironia, mistério e aquele humor sombrio que só a personagem poderia entregar.
Oreo, como o biscoito número um do mundo, traz uma versão do tradicional conhecido biscoito da sorte, que costuma trazer mensagens otimistas. A versão de Oreo Wandinha subverte essa lógica, com frases ácidas e implacáveis da própria personagem, com o tom que a consagrou. A ação pontual, com uma pitada de surpresa, acontece em pedidos de comida asiática em restaurantes selecionados no iFood com mensagens como “Evite o romance. Evite pessoas”, “Emoções equivalem a fraqueza. Recomponha-se agora.” e “Primeira regra da vida: pessoas inevitavelmente decepcionam. Sempre tenha uma rota de fuga.”
A campanha reflete o tom irreverente de Wandinha, série da Netflix, e, além dessa ativação, a marca também destaca frases inspiradas no humor ácido da personagem nas redes sociais. A agência Leo criou títulos e conteúdos especialmente pensados para o universo de Wandinha, que ganham vida nas peças digitais e de TV.
Além de invadir as telas, Oreo se torna a primeira marca de alimentos a realizar uma ação de bordo em parceria com a Eletromidia. Durante uma semana na Azul Linhas Aéreas, passageiros de 50 voos entre São Paulo e Rio de Janeiro serão surpreendidos com o biscoito da “sorte” de Wandinha, acompanhado de uma ativação especial anunciada pela tripulação e conteúdos exibidos em vídeo durante o voo.
“Oreo sempre marca presença nas conversas culturais relevantes, sendo uma marca muito conectada ao universo do entretenimento e cultura pop. Fizemos parceria já no lançamento de Wandinha, que é um sucesso da Netflix, e não poderíamos deixar de repetir agora com a estreia da segunda temporada. Essa parceria nos permite explorar o universo sombrio da série de forma criativa, conectando-se com a Gen Z, mas sempre mantendo a leveza e o convite a diversão, que são a essência da marca”, Felipe Pedrolli, diretor de marketing de biscoitos e snacks assados da Mondelēz Brasil.