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Setor de turismo e eventos tem lei sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro acaba de sancionar com vetos o projeto de lei 5.638/2020, que recebeu o nome de Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) que prevê uma série de medidas de auxílio para alguns dos setores mais atingidos pela pandemia de Covid-19, como o turismo e o de eventos.
Em entrevista coletiva, Bolsonaro ressaltou que conseguiu fazer com que o projeto que já havia sido aprovado na Câmara e no Senado, fosse sancionado quase que na integralidade. “Temos um profundo respeito com essas pessoas que perderam tudo, que estão sem esperança, que querem e que têm que voltar ao mercado de trabalho para garantir o sustento próprio e de sua família.”
Também presente na coletiva, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa disse que entre 10 milhões e 20 milhões de famílias poderão ser alcançadas pela iniciativa. “O setor de eventos, de acordo com um estudo que nós fizemos, foi o setor mais afetado da economia e, portanto, vamos agora passar a dar alguns tratamentos favorecidos para esses setores”, explica.
Segundo Costa, o governo federal vai permitir desconto e renegociação de dívidas tributárias e também de ampliação de crédito.
O Perse autoriza desconto de 70% na dívida tributária das empresas de turismo e eventos, e permite parcelamento do valor restante em até 135 meses.
No caso das medidas de crédito, serão usados entre R$ 500 milhões e R$ 1 bilhão do Fundo Garantidor para Investimentos (FGI), além de destinar 20% do crédito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) ao setor de eventos.
Veto
O desejo de redução de impostos para as empresas de eventos e turismo não pode ser concretizado e foi vetado pelo presidente. Segundo Carlos da Costa, os vetos foram necessários porque o governo federal não conseguiu estabelecer como se daria a compensação tributária, conforme exige a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “O volume de compensações tributárias que deveriam ser feitas caso tudo fosse sancionado, teria um aumento de imposto sobre outros setores, algo que o presidente sempre falou que é contra. Nós não aumentamos impostos neste governo”, afirma o secretário.
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Prêmio Caio celebra 25 anos
O Prêmio Caio, maior premiação da indústria de eventos e turismo do Brasil, celebra uma marca histórica no próximo dia 10 de dezembro: 25 anos reconhecendo os melhores profissionais, empresas e cases que impulsionam o setor no país. O evento acontecerá no Centro de Convenções do Expo Center Norte, em São Paulo, reafirmando seu papel como símbolo de excelência e inovação.
Os vencedores recebem o tradicional troféu Jacaré de Ouro, Prata ou Bronze, consagrando cases de sucesso em três segmentos: eventos, serviços e clientes.
A relevância do Prêmio Caio é evidenciada pela robustez da indústria de eventos e turismo. Antes da pandemia, esse setor movimentava mais de R$ 936 bilhões no Brasil, gerando cerca de 25 milhões de empregos e representando 13,93% do PIB nacional, segundo o Dimensionamento Econômico e o World Travel & Tourism Council (WTTC). “Esse setor foi extremamente impactado pela Covid-19, porém, a resiliência e a busca constante por inovação foram fundamentais para a rápida retomada dos negócios. Somos testemunhas das transformações ocorridas nessa indústria nos últimos 25 anos e está cada vez mais evidente a entrega de experiências inovadoras e sustentáveis. O aumento da demanda por eventos presenciais e viagens tem sido acompanhado por iniciativas para fortalecer as operações e adaptá-las às novas expectativas dos consumidores, especialmente em relação à sustentabilidade e digitalização”, afirma Sergio Junqueira Arantes, CEO do Grupo Conecta Eventos, responsável pela realização do evento.