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Relatório anual Tendências Globais em Governança Corporativa, da Russell Reynolds, aponta desafios e oportunidades identificadas para conselhos empresariais

As inovações disruptivas como Inteligência Artificial (IA), diversidade, iniciativas ESG e as mudanças nos padrões de governança estão entre os principais desafios e preocupações dos Conselhos de Administração identificadas pela edição de 2024 do estudo Tendências Globais em Governança Corporativa. Produzido anualmente pela Russell Reynolds, referência global em busca executiva, consultoria e desenvolvimento de lideranças, o estudo também revela tendências para o Brasil, onde a Sustentabilidade ganha destaque pela realização da COP 2030 e a recuperação do mercado de capitais torna-se tema prioritário na agenda das lideranças.
“Enquanto no ano passado, víamos o ceticismo dos investidores sobre a qualidade da composição e o desempenho de seus conselhos, a performance de CEOs e seus planos de sucessão, para 2024 notamos que o foco tem mudado, demonstrando como a governança corporativa é dinâmica e apresenta novas exigências. O tema de ESG segue fortemente em pauta, agora com pressão ainda maior para as ações se tornarem práticas, incluindo programas de diversidade, equidade e inclusão”, analisa Jacques Sarfatti, sócio-diretor da Russell Reynolds e líder da prática de avaliação de conselhos de administração e CEOs.
O avanço da Inteligência Artificial e outras inovações disruptivas chegaram à vanguarda das discussões do Conselho em 2023 e elevaram o grau de preocupação quanto às crescentes ameaças à segurança da informação e à privacidade de dados. Para este ano, espera-se um aumento de propostas enfatizando a necessidade de governança, os seus efeitos na força de trabalho e a utilização ética da IA.
O caminho da paridade ganha foco na diversidade. Os conselhos enfrentam o desafio de promover um ambiente inclusivo que não apenas acomode, mas busque ativamente dar voz e ecoar as diversas perspectivas. Em 2023, houve um avanço significativo na paridade de gênero, com mulheres representando mais de 40% dos conselhos de empresas dos principais índices da França, Itália e Reino Unido. Embora, no Brasil, esse indicador ainda esteja em 18%, o estudo observa grandes progressos em relação às múltiplas dimensões de diversidade em todo o mundo, o que inclui etnia, idade e proficiência tecnológica. “Com o aumento gradativo da representatividade, a missão dos Conselhos é garantir que esses grupos sejam ouvidos e tenham o devido espaço nas discussões e, posteriormente, as iniciativas sejam disseminadas para todos os níveis da empresa”, complementa Sarfatti.
Se por um lado, há maior pressão dos stakeholders e da sociedade por ações concretas em ESG, do outro, nota-se uma certa relutância de líderes empresariais em divulgar de maneira mais transparente essas ações, dados e seus impactos para as organizações. Isso se deve em parte à politização da agenda, especialmente nos Estados Unidos, e não necessariamente representa uma desaceleração dos esforços em iniciativas ESG. A realização da COP 30 no Brasil, em 2025, e o compromisso da CVM em aderir às normas ISSB IFRS S1 e S2 têm influenciado um maior direcionamento da governança corporativa das empresas brasileiras para a Sustentabilidade. Conselheiros e investidores estão mais atentos às iniciativas de suas organizações, aos impactos dessas ações e ao desenvolvimento de suas próprias competências técnicas em relação ao tema.
Nota-se também uma migração dos padrões de governança, com empresas de capital fechado adotando alguns dos requisitos significativos de governança corporativa e de relatórios mandatórios de empresas de capital aberto. Há também uma movimentação crescente para profissionalização das atividades e processos dos conselhos. No Brasil, o foco está na mudança dos mecanismos de remuneração dos executivos, planejamento sucessório de todo o C-level e implementação de avaliação externa e matriz de competência dos conselhos.
O relatório Tendências Globais em Governança Corporativa para 2024 foi realizado por uma equipe multidisciplinar de consultores e líderes influentes do Brasil, Estados Unidos, Canadá, México, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Países Nórdicos, Índia, Emirados Árabes, Austrália, Cingapura e Malásia. Leia o estudo na íntegra em https://www.
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Americanas lança campanha “Cestaaaço” com Paulo Vieira

A Americanas, uma das varejistas com maior presença no Brasil, lança a campanha “Cestaaaço Americanas”, criada pela agência Suno United Creators e estrelada pelo comediante Paulo Vieira. A iniciativa reforça a proposta de valor afetiva da marca, construída ao longo de quase um século de história, unindo branding e performance de forma inovadora.
A campanha busca tornar as sextas-feiras um dia proprietário da Americanas, associando o clima de celebração do fim de semana ao símbolo mais tradicional da companhia e sinônimo de alegria: a cesta de compras. Mais do que apresentar novas ofertas a cada semana, a ação inaugura um novo momento da comunicação da varejista, que vai além do produto e do preço, ao focar em facilitadores de compras (condições especiais de pagamento), conveniência e conexão emocional com o consumidor.
Com mais de 1,5 mil lojas em todos os estados, a Americanas aposta na identificação do público com o humorista e ator brasileiro, Paulo Vieira. “O Paulo tem uma conexão única com o Brasil: é um contador de histórias nato, que traduz de forma simples e autêntica a pluralidade do nosso povo. Essa identificação tem muito a ver com a Americanas, que está presente em todos os estados e tem na proximidade com o consumidor um dos seus maiores diferenciais”, explica o CMO da Americanas, Washington Theotonio. “Essa campanha é sobre performance sim, mas com afeto, humor e verdade”, complementa.
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Oreo retoma parceria com Wandinha, da Netflix

Após o sucesso da edição especial Oreo Wandinha do ano passado, está de volta a parceria com a Netflix. Para celebrar a estreia da nova temporada da série e o lançamento da parte 2, em 3 de setembro, na Netflix, Oreo convida os consumidores a ativarem o “Modo Wandinha” com um toque recheado de ironia, mistério e aquele humor sombrio que só a personagem poderia entregar.
Oreo, como o biscoito número um do mundo, traz uma versão do tradicional conhecido biscoito da sorte, que costuma trazer mensagens otimistas. A versão de Oreo Wandinha subverte essa lógica, com frases ácidas e implacáveis da própria personagem, com o tom que a consagrou. A ação pontual, com uma pitada de surpresa, acontece em pedidos de comida asiática em restaurantes selecionados no iFood com mensagens como “Evite o romance. Evite pessoas”, “Emoções equivalem a fraqueza. Recomponha-se agora.” e “Primeira regra da vida: pessoas inevitavelmente decepcionam. Sempre tenha uma rota de fuga.”
A campanha reflete o tom irreverente de Wandinha, série da Netflix, e, além dessa ativação, a marca também destaca frases inspiradas no humor ácido da personagem nas redes sociais. A agência Leo criou títulos e conteúdos especialmente pensados para o universo de Wandinha, que ganham vida nas peças digitais e de TV.
Além de invadir as telas, Oreo se torna a primeira marca de alimentos a realizar uma ação de bordo em parceria com a Eletromidia. Durante uma semana na Azul Linhas Aéreas, passageiros de 50 voos entre São Paulo e Rio de Janeiro serão surpreendidos com o biscoito da “sorte” de Wandinha, acompanhado de uma ativação especial anunciada pela tripulação e conteúdos exibidos em vídeo durante o voo.
“Oreo sempre marca presença nas conversas culturais relevantes, sendo uma marca muito conectada ao universo do entretenimento e cultura pop. Fizemos parceria já no lançamento de Wandinha, que é um sucesso da Netflix, e não poderíamos deixar de repetir agora com a estreia da segunda temporada. Essa parceria nos permite explorar o universo sombrio da série de forma criativa, conectando-se com a Gen Z, mas sempre mantendo a leveza e o convite a diversão, que são a essência da marca”, Felipe Pedrolli, diretor de marketing de biscoitos e snacks assados da Mondelēz Brasil.