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Produtora brasileira investe em tecnologia Motion Capture

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A Miagui, produtora brasileira referência em craft, acaba de inaugurar um estúdio com tecnologia Motion Capture – a mesma utilizada em filmes como “Duna” e “Morte no Nilo”, além de séries como “The Mandalorian”. Mas, diferente do que acontece nas telonas, o foco do investimento é captar e digitalizar movimentos para conteúdos que são consumidos cotidianamente, para múltiplas telas.

“A implementação do Estúdio de Motion Capture na Miagui não é obra do acaso. Nos últimos anos, a equipe artística e técnica vêm estudando e explorando novas possibilidades de produção de conteúdo a partir do uso dessa tecnologia. O lançamento, agora, vem para empoderar nossos projetos autorais e comerciais, principalmente no segmento de personagens virtuais”, conta Cássio Braga, Diretor Criativo da Miagui.

Um destes projetos autorais tem nome, muito carisma, visual irreverente e, ao lado de personalidades como Anitta e Alok, faz parte do squad da desenvolvedora de games Garena para promover a franquia Free Fire no Brasil. Trata-se do personagem virtual Dilson (@deixadilson_), criado e gerenciado pela VRTL.IVES, novo núcleo de desenvolvimento de propriedades intelectuais da Miagui.

Com o uso da nova tecnologia, o processo de animação dos personagens ganhará muito mais agilidade e fluidez. “Por um lado, a criação de conteúdos complexos se torna mais rápida, consistente e com um alto padrão de qualidade. E, para além disso, permitirá a produção de conteúdos em tempo real, como lives, streamings de games e interações ao vivo em vídeos na internet junto a outros influenciadores reais – saltando até para o mundo real, com participação de eventos e conversas ao vivo com o público”, detalha Braga.

Estúdio de Motion Capture 

Motion Capture é um sistema utilizado para registrar e digitalizar os movimentos por meio de sensores. O equipamento adquirido apresenta uma tecnologia de reconhecimento óptico altamente precisa, na qual sensores especiais são fixados ao corpo de uma pessoa através de uma roupa especial, enquanto câmeras monitoram seus movimentos.

Além disso, um capacete equipado com câmera proporciona o reconhecimento facial, abrindo novas possibilidades de interação ao vivo com os personagens. Os dados capturados são, então, processados pelos computadores e transmitidos para personagens digitais, que ganham vida de forma realista por meio de uma tela.

Ou seja, ao invés de respostas pré-gravadas, o criador de conteúdo se prepara em estúdio com a roupa e os equipamentos tecnológicos que vão captar seu movimento e traduzi-lo instantaneamente para o personagem. A tecnologia garante a sincronização de fala (lipsync) em tempo real, o que reduz o tempo de produção e deixa o processo fluido e instantâneo.

O que o público vê é somente a animação pronta, o personagem se movimentando e assim, os personagens podem, por exemplo, comentar eventos que estão ocorrendo em qualquer lugar, inclusive no mundo digital.

A tecnologia adquirida pela produtora é composta pela combinação poderosa de um setup facial da Faceware e da Vicon para o corpo, empresa inglesa que foi parceira de grandes produções como “The Mandalorian”, “Duna”, “Morte no Nilo”, entre outros.

VRTL.IVES

A criação de design e o desenvolvimento de personalidade e storytelling de personagens é algo que a Miagui faz desde o início da sua jornada enquanto estúdio criativo, que iniciou em 2010. De lá para cá, acompanhar as evoluções técnicas, conceituais e comerciais foi crucial principalmente em função do CB, personagem da varejista Casas Bahia, que foi remodelado pela produtora.

O que antes era um mascote de marca, que opera muito mais como representação visual e com funções restritas em relação ao dia a dia da marca, no novo projeto tornou-se um personagem virtual com autonomia para assumir funções mais complexas, explorar narrativas com profundidade, dar vida aos valores intangíveis de marca e mais: com potencial de se tornar uma linha de receitas ao atuar como influenciadores ou criadores de conteúdo contemporâneos.

O aprendizado na produção dos mais de 1.000 conteúdos que dão vida ao CB em diferentes plataformas – desde as redes sociais até interações em merchandising de TV, como a participação especial que o personagem fez no programa The Masked Singer Brasil – foi transformado em uma nova unidade de negócios batizada de VRTL.IVES.

“A VRTL.IVES nasceu da nossa inquietação de explorar nossa autoralidade, criatividade e conhecimento no universo dos personagens virtuais. Nomeada como um núcleo de desenvolvimento de propriedades intelectuais, ela opera com a missão de criar personagens virtuais proprietários da Miagui. Para isso, atua em formato de laboratório. Ou seja, na intersecção entre pesquisa e investigação sobre cultura digital e a transformação desse conhecimento e hipóteses em personagens e suas narrativas de vida desenvolvidas no ambiente virtual”, explica o fundador da Miagui.

Liderada por Cássio Braga, Diretor Criativo, e João Francisco Hein, Head de Estratégia Criativa, a unidade de negócios combina dados, criatividade e craft visual para desenvolver os personagens virtuais que ressoam na cultura e criam negócios. Para o futuro, a expectativa é criar um squad de personagens virtuais com diversidade de personalidade, territórios e propósitos que sejam capazes de interagir com as suas comunidades e colaborar no desenvolvimento de um ambiente cultural virtual sustentável e diverso.

Dilson – o jeitinho brasileiro de ser

O Dilson é o primeiro personagem proprietário desenvolvido e gerenciado pela VRTL.IVES. Em termos de personalidade, o Dilson é um moleque que é puro carisma. Dono de um visual irreverente, com um corpo avantajado e um cabelo pra lá de único, ele carrega com ele o espírito da internet brasileira. Apaixonado por games e o mundo do entretenimento em geral, ele usa seus poderes virtuais para acessar e interferir no ambiente de games, filmes, clipes e esportes.

Com apenas oito meses de presença nas mídias sociais, o Dilson já conquistou mais de 43 mil seguidores no TikTok, sua plataforma principal, e também marca presença no Instagram, contando com posts que bateram 2.5 milhões junto com a Garena e uma taxa de engajamento na média do 8% em cada publicação.

No campo comercial, ele estabeleceu parcerias com marcas como Prime Video para promover a NBA, participou de um Memeality de Personagens Virtuais promovido pelo Ponto Frio e, recentemente, deu início a uma colaboração com a Garena para se tornar um influenciador no squad de Free Fire, que conta com grandes ídolos do público como Anitta e Alok.

“Ele é encarado como nosso laboratório onde testamos e validamos nossas teorias e aprendemos ´fazendo´. E, apesar do caráter experimental que damos a ele, cada passo que damos relacionados a personalidade e narrativa dele é amparado em objetivos estratégicos que visam a perpetuação de uma propriedade intelectual. Por trás da criação, existe a compreensão da linguagem da internet e de como a comunidade da qual ele fará parte espera que ele seja e aja”, aprofunda Cássio Braga.

“O grande barato do Dilson é justamente a capacidade que ele vem construindo de criar conteúdos que abordam tensões culturais e comportamentais comuns ao seu público de uma maneira divertida e inusitada.”

Até o momento foram produzidos mais de sessenta vídeos para TikTok e Instagram. Entre seus conteúdos mais bombados até agora, que chegou a 1 milhão de views nas duas plataformas, ele brincou com um hábito comum a muitas pessoas: esperar para comer só quando a live do seu streamer favorito começa. Ao trazer o nome do streamer em questão, no caso o Alanzoka, para o contexto do conteúdo, ele acertou em cheio numa comunidade, além de expandir a conversa, já que o mesmo hábito acontece para quem assiste um filme no Netflix ou um programa na televisão.

“O brasileiro precisa ser estudado. E foi o que fizemos com o Dilson! Existe uma clareza que o Dilson ainda tem muito a construir, mas os sinais do que fizemos até agora mostram que ele está num caminho ascendente. O objetivo é continuar trabalhando sua personalidade e narrativa com total liberdade editorial e aproximar ele de marcas que desejam participar dessa história e cocriar com ele”, finaliza o Diretor Criativo da produtora.

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Flywheel, retail tech do Omnicom, anuncia integração completa de Mercado Ads em sua plataforma proprietária

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A Flywheel, retail tech do Omnicom, dá mais um passo importante na expansão de suas capacidades de Retail Media na América Latina e anuncia a integração de Mercado Ads, unidade de negócios em publicidade do Mercado Livre, para Brasil e México à sua plataforma proprietária Flywheel Commerce Cloud (FCC). A plataforma permite que marcas e anunciantes passem a ter dados unificados de Share of Voice e Media Reporting em um único ambiente, cobrindo o maior marketplace da região.

“Com esse anúncio, a Flywheel reafirma seu compromisso em oferecer a plataforma mais completa e estratégica para gestão de mídia em marketplaces. O FCC fortalece a capacidade das marcas de operar de forma mais inteligente e competitiva no Brasil e no México, com acesso a insights dinâmicos e de alta frequência sobre a performance de Ads”, afirma Janaina Reimberg, Managing director da Flywheel LATAM.

Ao trazer Mercado Ads para o ecossistema do FCC, a Flywheel habilita decisões de mídia mais inteligentes, rápidas e competitivas em escala multinacional.

“Hoje, somos o terceiro maior player de mídia digital na América Latina e a     maior player de Retail Media da região. Trabalhamos com uma gigante base de dados primários que nos permite gerar bilhões de sinais de audiências para que as marcas possam alcançar os consumidores certos no momento certo da jornada. Mais do que um avanço tecnológico, a integração representa um marco estratégico para a parceria da Flywheel e Mercado Ads.”, afirma Mario Meirelles, diretor sênior de Mercado Ads no Brasil.

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UNICEF lança a campanha “Estufa Improvável” com alerta sobre o impacto da crise climática na educação em diversas partes do mundo

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Com o intuito de chamar a atenção para as condições de calor extremo enfrentadas por estudantes em diversas partes do mundo, o Fundo das Nações Unidas (UNICEF) criou, em Brasília, a instalação “Estufa Improvável”. Trata-se de uma sala de aula cenográfica que simboliza um ambiente escolar, em um momento de onda de calor. Criação da agência Artplan, o projeto é um alerta sobre como as mudanças climáticas afetam o desempenho de crianças e adolescentes nas escolas em diferentes partes do mundo.
A estrutura conta com circulação de ar limitada e sensação térmica semelhante à enfrentada em escolas durante períodos de ondas de calor. A proposta é permitir que o público vivencie, por alguns minutos, uma realidade que já faz parte da rotina de milhões de alunos em todo o mundo.
A ação foi realizada no dia 10 de novembro, quando se iniciava a 30ª Conferência das Partes (COP30) com o propósito colocar luz sobre o problema, quando líderes mundiais, cientistas e sociedade civil estão no Brasil, debatendo soluções e medidas para conter os avanços da crise climática. “As crianças são mais vulneráveis ​​aos impactos das crises relacionadas com o clima, incluindo ondas de calor, tempestades, secas e inundações mais fortes e mais frequentes. O calor excessivo compromete a capacidade de concentração de crianças e o conforto climático para que elas e seus professores se envolvam com qualidade em atividades pedagógicas. Além disso, muitas não conseguem chegar à escola se o caminho estiver inundado, se os rios estiverem secos, ou se as escolas forem destruídas ou usadas como abrigos”, explica Mônica Dias Pinto, chefe de Educação do UNICEF no Brasil.
“A ‘Estufa Improvável’ parte de uma pergunta objetiva: como traduzir um dado científico em uma experiência que gere compreensão imediata? Em vez de depender exclusivamente da linguagem verbal, propusemos uma vivência concreta, uma sala de aula que permite sentir, fisicamente, o impacto de uma onda de calor. Este recurso aproxima o público do problema e apoia na estruturação de um debate com base em evidência e percepção real”, pontuam Pedro Rosas e Pedro Galdi, Diretores de Criação da Artplan.
Além da experiência imersiva, crianças e adolescentes que visitaram a estufa, no dia 10 de novembro pela manhã, participaram de atividades educativas sobre os impactos das mudanças climáticas no cotidiano escolar.
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